Redução nas exportações da indústria de couros impacta no desempenho de Cascavel

Posicionado na nona colocação entre os municípios que mais exportam no Ceará, Cascavel engloba quase 2% do total vendido ao exterior pelo Estado. Em 2016, a participação era de 14,12%. Nas importações, a cidade figura em décimo terceiro, com 0,6% no total. De acordo com estudo do Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), no primeiro semestre de 2018, as vendas externas de Cascavel contabilizaram US$ 19,7 milhões. Esse valor, mesmo sendo considerado alto, é 61,5% menor que o registrado no mesmo período de 2017, quando foi exportado mais de US$ 51,1 milhões. As importações acompanharam o ritmo de queda, exibindo um decréscimo de 43,4%, saindo de US$ 12,8 milhões para US$ 7,2 milhões, entre 2017 e 2018.

A indústria de couros é a principal exportadora do município e a explicação para a redução nas exportações da cidade está no desempenho desse segmento. Os subsetores de couros bovinos, mesmo em queda, abarcam mais de 96% do total. O mel natural exportado por Cascavel vem ganhando cada vez mais força. De janeiro a junho, foi exportado US$ 749,7 mil, um aumento de 369% em relação ao igual período de 2017. “Couros e peles curtidos ou em crosta, de bovinos” lidera a lista de principais subsetores importados, com US$ 3,1 milhões em 2018, seguido de vários produtos usados como insumos na fabricação do couro.

A Hungria se mantém como principal destino do couro de Cascavel, comprando, no acumulado desse ano, US$ 6,1 milhões, esse valor é 80,6% menor do que o de 2017, registrado em US$ 31,1 milhões. O mel exportado tem como principal destino os Estados Unidos e a Alemanha. As exportações para o México aumentaram em mais de 600%, o país foi o que exibiu o maior aumento, e importou, no primeiro semestre US$ 2,7 milhões em couro bovino de Cascavel.

Cascavel mais do que dobrou as importações provindas dos Estados Unidos, que lidera a lista das origens das compras internacionais do município com US$ 2,1 milhões em 2018.

Confira o estudo completo AQUI.

Sobre o CIN

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