SENAI/CE finaliza etapa de trabalho em Moçambique


No dia 08/12, o SENAI Ceará encerrou o Projeto para Fortalecimento do Sistema de Formação Profissional, ação de elaboração dos perfis profissionais e desenho de currículos para áreas de construção civil, soldagem, automotivo e processamento de alimentos, em Moçambique, na África.

A atividade – que teve o apoio  do SENAI Nacional, da organização japonesa JICA e do governo moçambicano – teve a participação da gerente de Educação do SENAI e SESI/CE, Sônia Parente, e dos especialistas Carlos Neves, João Luiz, Themis Vieira e Marcos Paulo, representantes das respectivas áreas automotivas, construção civil, alimentos e metalmecânica.

SOBRE O PROJETO - O projeto em Moçambique surgiu por meio da Agência Japonesa de Cooperação Internacional (JICA), que representa o governo nipônico e foi responsável pela articulação. Em parceria com o governo de Moçambique, eles solicitaram o auxílio do Brasil, também falante de língua portuguesa. O SENAI Ceará foi selecionado pelo SENAI Nacional e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), após apresentar os projetos mais representativos dentro das áreas de conhecimento. O objetivo é durante os próximos três anos e meio, implantar um sistema de aprendizado técnico profissionalizante, como forma de auxiliar os moradores a desempenharem funções que ajudem nas áreas mais necessitadas do país.

Três cidades moçambicanas são atendidas pelo projeto: a capital Maputo, Nampula e Nacala.  Dois contratos já foram firmados, um de US$ 300 mil, que serão pagos pelo governo de Moçambique e outro de US$ 3,5 milhões, financiado pela JICA. O analista educacional Jonas Rolim ficará no país e será o representante da unidade de educação do SENAI Ceará em Moçambique. São desenvolvidos vários cursos distribuídos nas áreas de eletromecânica, construção civil, alimentos, tecnologia da informação e energias renováveis.

A escolha das áreas de estudo se deu com uma pesquisa acerca de quais setores estavam mais necessitados de profissionais. O processo funciona com técnicos brasileiros indo até o país para capacitar professores locais a reproduzirem o conhecimento para os alunos. De julho para cá, já foram mais de  43 capacitados nas turmas de mecânica industrial e eletricidade industrial. A meta é fechar os três anos de atuação com dois mil novos profissionais.

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