CORES articula implantação do projeto "Bancos Sociais" no Ceará

Uma comitiva do Conselho de Responsabilidade Social da FIEC visitou o projeto “Bancos Sociais”, da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, com o objetivo de verificar experiências que possam ser replicadas no Ceará. A FIERGS possui 10 bancos instalados, que atuam como gerenciadores de arrecadação e distribuição de doações de excedentes de indústrias de variados segmentos. Cada banco busca identificar a demanda da população carente e entrelaçá-la com o setor empresarial que produz o desperdício ou o excedente industrial correspondente àquela demanda.

Para o gerente do SENAI Cetis, professor Tarcísio Bastos, que compôs o grupo, a visita foi muito positiva. “Chegamos a muitas conclusões, mas que ainda serão avaliadas para decidirmos sobre a implantação ou não, e em que área nós vamos atuar. No Rio Grande do Sul, os bancos sociais existem em vários segmentos, e cada um requer uma estrutura e um trabalho muito específico”.

Caso o projeto seja replicado no Ceará, a expectativa é que a construção civil seja a primeira área contemplada. O presidente do Sinduscon, André Montenegro, e a vice-presidente, Paula Frota, estavam na comitiva cearense para conhecer os detalhes do processo de implantação.

“Se o projeto for implantado, precisaremos montar uma infraestrutura mínima de espaço e recursos humanos parar gerir o banco. Sendo otimista, acredito que conseguiríamos iniciar o trabalho propriamente dito no segundo semestre do ano”, contou o gerente do SENAI Cetis, professor Tarcísio Bastos.

Ele explica que a gestão dos bancos depende de uma equipe mínima contratada, mas que o trabalho conta com muitos conselheiros, normalmente empresários ligados aos segmentos de atuação de cada banco. Cada banco é presidido pelo presidente do Sindicato em que o banco estiver vinculado e tem no máximo um colaborador contratado. Existe, porém, um volume muito grande de voluntários (pessoas físicas e pessoas jurídicas) que desenvolvem o trabalho de captação e também de distribuição junto ao público-alvo.

“O lema do projeto é transformar desperdício em benefício social. Estou muito confiante que nós possamos fazer o mesmo aqui, pois precisamos responder às demandas de urgência da nossa sociedade”, afirmou Wânia  Dummar, presidente do CORES.

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