Sindienergia-CE promove almoço para apresentação de demandas da CPFL à indústria cearense

O Sindienergia-CE promoveu, na tarde desta terça-feira, 28, um almoço de recepção aos representantes da CPFL Renováveis, holding do segmento de energia que, por meio de suas subsidiárias, distribui, gera e comercializa eletricidade no Brasil. A comitiva foi composta por Lucas Providelo, especialista em design de soluções de inovação para energias renováveis; Felipe Oliveira, gerente de O&M Eólica; e Guilherme Noronha, engenheiro de manutenção de aerogeradores.

O encontro ocorreu no Salão do Pacto, na Cobertura da Fiec, e teve como objetivo prospectar tendências de inovação em O&M e desenho de soluções e processos, junto às áreas de negócios voltados à Transição Energética, à Transformação Digital e à Eficiência Operacional, incluindo a demanda de fornecedores locais para a indústria. Eles foram recepcionados pelo 1º vice-presidente da Fiec, Carlos Prado, representando o presidente Ricardo Cavalcante, e pelo presidente do sindicato, Luis Carlos Queiroz.

Participaram ainda Paulo André Holanda, diretor do SENAI Ceará e superintendente do SESI Ceará; Jurandir Picanço, consultor de Energia da FIEC; Renato Felipe, vice-presidente do Sindienergia-CE; e Luiz Eduardo Moraes, diretor de Geração Centralizada do sindicato, entre outros convidados.

“Estamos num momento de oportunidades para a indústria. Vejo escassez de fornecedores de maneira positiva. Mas, precisamos transformar a indústria para atender às demandas, nacionalizando fornecedores e diminuindo nossa exposição ao imposto cambial. Esse é o objetivo dessa aproximação. Precisamos começar! Na CPFL, temos peças que demoram até um ano para chegar, e ficamos com aerogeradores parados. É uma demanda setorial que deve escalonar em breve, inviabilizando negócios. Então, esse desenvolvimento é muito importante”, destacou Lucas.

Por sua vez, Carlos Prado ressaltou o interesse da FIEC em investir na capacitação e formatação da indústria, desenvolvendo o mercado e permitindo o surgimento de novos negócios que supram as demandas da indústria local, regional e até nacional. “Esse trabalho muito interessa à FIEC. Desenvolver a indústria local, permitindo o fornecimento de serviços e peças para setores estratégicos é uma prioridade”, afirmou.

Por sua vez, Luis Carlos apontou que a solução para problemas enfrentados pelas grandes empresas que operam no Estado pode estar na indústria local. “É um mundo de oportunidades que se abre e que podemos desenhar. É o que nós, do Sindienergia, estamos fazendo: buscando, dentro da Casa da Indústria, trazendo os associados para momentos com esse, para que eles possam aproveitar e atuar de maneira estratégica, suprindo essa demanda de fornecedores e desenvolvendo novos negócios”, completou.

Já Paulo André se colocou à disposição para auxiliar no desenvolvimento de soluções a curto, médio e longo prazo para as demandas da indústria. “Somos, no Ceará, entre todas as unidades do SESI e SENAI da Federação, a unidade que mais aprovou editais de inovação. Então, estamos dispostos a contribuir com as ações neste sentido”, encerrou.

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