[Discurso] Jorge Alberto Vieira Studart Gomes

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Sr. Governador do Ceará, amigo Camilo Santana, em nome do qual saúdo todas as autoridades aqui presentes, e sobre o qual ressalto nosso respeito pelo espírito de parceria, já demonstrado mesmo antes do início do seu mandato, e que vem se confirmando nesses meses de sua gestão. Camilo, amigo, sua presença muito nos alegra.
Sra. Desembargadora Iracema Vale, amiga e presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, em nome da qual saúdo todas as mulheres aqui presentes e que dão um especial brilho a esta noite.

Prefeito Roberto Claudio, meu amigo, homem vigoroso e trabalhador, que a cada dia se credencia mais como gestor, como realizador, e que deixa sua marca expressiva à frente da Prefeitura Municipal de Fortaleza.

Amigo Roberto Macedo, aqui representando a Confederação Nacional da Indústria, CNI, nosso eterno presidente, em nome do qual gostaria de abraçar todas famílias dos ex-presidentes da FIEC, em especial, Jorge Parente e Fernando Cirino Gurgel que prestigiam a Indústria com seus robustos trabalhos pelo desenvolvimento econômico do Estado.

Humberto Fontenele, amigo, vice-presidente honorário da nossa FIEC, em nome do qual saúdo todos aqueles que tiveram alguma passagem pela diretoria da Federação das Indústrias do Estado do Ceará e que emprestaram sua energia em favor do crescimento da nossa Indústria, da nossa economia e da nossa sociedade.

Ivens Dias Júnior, grande empresário industrial, executivo da maior relevância no cenário nacional, junto ao pai, o amigo Ivens Dias Branco, em nome dos quais saúdo todos aqueles que tomam para si os exemplos de seus pais, aqueles que renovam a força e a confiança no ato de empreender, aqueles que trabalham para a longevidade das empresas.

Amigo Pedro Lima, empresário que se destaca por sua sagacidade, ousadia e grande capacidade de trabalho, tornando-se um grande desbravador na atividade a qual representa, em nome de quem saúdo todos os industriais que se caracterizam pelas mesmas virtudes.

Nesse momento de saudações, reverencio aqui, nomes e famílias que simbolizam a força da indústria cearense, que orgulham a história do setor produtivo local, que enaltecem a responsabilidade e o comprometimento com o associativismo:

Meus amigos Waldyr Diogo Filho e Waldyr Diogo Neto, que honram o legado do nosso primeiro presidente, Waldyr Diogo Siqueira.

A família do patriarca Célio Gurgel, seguido de seu filho Fernando Cirino Gurgel e de seu neto Felipe Gurgel, grande referência no setor metalomecânico e em toda a indústria cearense.

Meus amigos Carlos Prado e seu filho Tom Prado, desbravadores, inovadores, que nos alegram por ter escolhido o nosso Ceará para exercitar o melhor dom do empreendedorismo.

Amigos Aluísio Ramalho e Aluísio Ramalho Filho, figuras atuantes na nossa FIEC, que tem em comum espírito coletivo e corporativo e a dedicação ao coletivo. Em nome deles, saúdo todos os presidentes dos Sindicatos Industriais.

Amigo Chico Esteves, filho do inesquecível presidente Luiz Esteves, família que deu porte ao setor industrial, por hipotecarem seus talentos para o engrandecimento de nossa Federação.

Meus amigos e diretores, Ricardo Cavalcante e Alexandre Pereira, companheiros de luta cotidiana, nesse atual momento da Federação, que contribuem, significativamente, para a transformação que estamos implementando, em nome dos qual saúdo todos os diretores de nossa casa.

Presidente Amaro Sales, amigo e presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte, companheiro dotado de grande liderança entre os demais presidentes das Federações das Indústrias, agradeço a sua presença, ao mesmo tempo em que homenageio todos os companheiros que vieram de outros Estados para prestigiar a nossa festa.

Meus amigos,
Hoje é dia de festa! Estou especialmente feliz de pela primeira vez como anfitrião, estar recebendo, junto com os diretores da nossa FIEC e com os presidentes dos nossos Sindicatos  Industriais, todos esses amigos para celebrarmos o Dia da Indústria, mantendo a tradição em torno do 25 de maio.

Neste ano, com muita satisfação e respeito, tenho o privilégio de recebê-los para também comemorar os 65 anos da nossa Federação das Indústrias do Estado do Ceará, nossa grande, respeitosa, profícua e bem reconhecida FIEC.
É por força desses dois grandes motivos que estamos aqui reunidos; e diante desses dois fatos relevantes, eu gostaria de ressaltar com vocês a grandiosidade de conceitos e vivências como a amizade, a união, o companheirismo e a compreensão de que desenvolvimento se faz com muito trabalho!

Aproveito o momento especial dessa belíssima festa para compartilhar algumas reflexões mais recentes que tem tomado conta de meus pensamentos.

Todos os dias, somos desafiados a nos manter de pé, de cabeça erguida, a seguir lutando, confiando que somos capazes de plantar e colher, que podemos transformar matéria prima em produto, que somos eficientes em gerar riqueza.

Nesse desafiador percurso trilhado por cada um nós em nossas trajetórias empresariais, é muito valoroso contar com apoios, os mais diversos. Nossas famílias, que são o pilar definidor de nossos caminhos, a melhor companhia em nossos eventuais tropeços, o maior incentivador das nossas batalhas. Nossos executivos, nossos funcionários, são essenciais em todo a caminhada. E as organizações corporativas e associativas, lideradas por homens de espírito coletivo, são ambientes de enriquecimento, de troca de experiências, de motivação e de força.

Para nós, que empreendemos nesta terra, a Federação das Indústrias do Estado do Ceará, há 65 anos tem sido uma fiel companheira, apoiadora e motivadora das nossas histórias, das nossas empresas, dos nossos sonhos, das nossas conquistas.

Criada com o propósito de amparar e defender a indústria cearense, nossa FIEC abraçou, desde sempre, o compromisso de pavimentar os caminhos que levam à consolidação da economia do nosso Ceará.
Porque nós, indústria, estamos presentes em cada um dos múltiplos segmentos geradores de riqueza, porque não há vida econômica onde não pulsa o sangue industrial.

Porque nós, indústria, alimentamos, erguemos, movemos e sustentamos o desenvolvimento deste estado, deste país e do mundo inteiro.

E é exatamente por sermos esta força motriz, que não podemos calar diante daquilo que possa nos impedir de seguir em frente; daquilo que venha emperrar a condução dos nossos empreendimentos; daquilo que possa comprometer a manutenção de postos de trabalho que oportunizamos.

Na atualidade, estamos vivenciando um quadro econômico crítico, aprofundado com significativos cortes orçamentários, o que nos frustra e compromete as nossas tentativas de empreender. E diante  disso, precisamos falar.

É preciso que nós estejamos cada vez mais juntos, cada vez mais alinhados para reagir, de forma incisiva, contra a falta de planejamento, contra o aproveitamento escuso do poder, contra os desmandos que teimam em permanecer.

Fazendo sempre e cuidadosamente as devidas ressalvas, porque é preciso saber separar o joio do trigo, não podemos aceitar a onipresença da corrupção, uma chaga que induz prejuízos econômicos e sociais e que destrói a credibilidade tão necessária para as relações comerciais, empresariais e mesmo sociais.

Não podemos aceitar a total inexistência de políticas de Estado, que inviabiliza os resultados efetivos e duradouros das ações governamentais, porque estão pautadas no imediatismo eleitoreiro e nos negam a chance de construir uma visão de futuro, fundamental para o desenvolvimento sustentável.

Não podemos ficar inertes frente à ineficiência e à ineficácia da máquina pública, cuja lentidão, desperdício e excesso de burocracia engavetam sonhos de empreendedores brasileiros.

Não podemos nos aquietar diante do descalabro de conchavos em gabinetes de políticos inescrupulosos, que, de forma inconsequente, trazem vantagens pessoais, em detrimento dos interesses maiores da sociedade. Há, claro, as exceções, honrosas exceções, que estão entre nós na noite de hoje.

É imperativo que nós, empresários, industriais, cidadãos de bem, tomemos partido. O partido da ética, da moral, da decência, do respeito ao que é público, ao que é de todos.

Precisamos ter atitude, e a melhor delas é continuarmos trabalhando, acreditando em nossa força, em nossa capacidade de produzir, de gerar riqueza, de mover a economia, de animar o mundo.

Nossa FIEC tem feito a sua parte, atuando para promover a competitividade da indústria, pautando-se no associativismo consequente, na criação da ambiência adequada à inovação em gestão, processos e produtos. A Federação das Indústrias do Estado do Ceará assumiu e tem desempenhado, ao longo de sua história, com vigor, a corresponsabilidade pelo desenvolvimento sustentável do nosso Estado.

No dia em que propus estar onde estou, na presidência da FIEC, também me comprometi em manter a nossa Federação no exercício firme e assertivo do seu papel junto à sociedade, construindo parcerias institucionais, mobilizando os industriais e instrumentalizando as empresas, para, assim, aumentar, efetivamente, a produtividade e a competitividade da indústria cearense.

E isto não é retórica, é coerência, é o trabalho diário, é esforço, é exercício consciente da responsabilidade social que nos cabe como empreendedores, como líderes, como sucessores de homens da magnitude dos pioneiros que fundaram a FIEC e de todos os presidentes que passaram nesses 65 anos da nossa Federação.

Nomes que sempre valem ser citados e que representam diversas gerações da indústria cearense. Mais uma vez, eu os saúdo, em nome da nossa história: Waldyr Diogo Siqueira, Thomaz Pompeu de Souza Brasil Netto, José Raimundo Gondim, Francisco José Andrade de Silveira, José Flávio Costa Lima, Luiz Esteves Neto, Fernando Cirino Gurgel, Jorge Parente da Frota Júnior, Roberto Proença de Macêdo.

Meus amigos, hoje, seguindo uma tradição comemorativa do Dia da Indústria estamos em festa também para homenagear grandes lideranças empresariais, com a outorga da Medalha do Mérito Industrial, nossa mais importante comenda. Nossa diretoria escolheu três joias da indústria cearense com a Medalha do Mérito Industrial 2015 – os empresários Ivens Dias Branco Júnior, Pedro Alcântara de Lima, e Humberto Fontenele. Cada um deles construiu uma história de sucesso, se dedicou à indústria e continua na missão árdua de ser agente do desenvolvimento.

Esses nossos amigos, simbolizam, a um só tempo, três pilares que sustentam a nossa instituição: o associativismo, a visão empreendedora e a ousadia que nos leva a superar todos os limites.
Com a outorga da Medalha do Mérito Industrial a estes grandes cidadãos, a Federação das Indústrias do Estado do Ceará reitera seu pacto pela união, pelo posicionamento ativo na sociedade e pela transformação.

E eu lhes proponho o desafio e o compromisso para que:
- sejamos realistas hoje, porque o tempo nos obriga;
- sejamos otimistas sempre, porque é isso que nos faz os motores da sociedade, é por isso que nos chamamos, com orgulho, de empreendedores, e é isso o que nos faz industriais;
- façamos a nossa parte para promover as mudanças que queremos, porque a nossa parte certamente mobilizará as demais.

Por fim, meus amigos e minhas amigas, a mensagem fundamental é que nós continuemos a acreditar na força da indústria cearense!

Um abraço forte e boa noite a todos.

BETO STUDART

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