[Discurso] Jorge Alberto Vieira Studart Gomes

Meus amigos, boa noite!

Com imensa satisfação, ocupo essa tribuna para, em nome de instituições representativas do setor privado cearense, render nossas homenagens ao Exército Brasileiro, em nome da 10ª Região Militar. Minhas palavras desta noite bradam o reconhecimento da indústria, pela nossa Federação, a FIEC, entidade que tenho o orgulho e compromisso de presidir, pelo Centro Industrial, o CIC, capitaneado pelo amigo Aluísio Filho, e também somam-se os louvores das instituições vinculadas ao Comércio.

Carregada da tradição alimentada pelos amigos da FACIC, essa solenidade nos irmana em torno da importância de enaltecer as contribuições do Exército, que é uma das instituições mais respeitadas pela sociedade brasileira.
Todo esse capital acumulado no imaginário dos brasileiros é fruto da seriedade, do profissionalismo, do comprometimento com a sua destinação constitucional.

O Exército Brasileiro, meus amigos, é um exemplo de grandes exemplos. Do seu corpo emanam lições de amor à pátria, de defesa e garantia da ordem. Dos seus quadros brotam diariamente como fonte inesgotável, amostras de cabedal de conhecimento, de retidões de caráter e de respeito ao próximo.  O Exército  Brasileiro, amigos, é a casa da institucionalidade. É a porta de entrada do estado de Direito, onde se estabiliza a democracia e se proporciona o crescimento.

Sinto-me à vontade neste ambiente, porque me sinto como um soldado do Brasil, como alguém que ama e que serve à Pátria. Mas principalmente sou admirador daqueles que devotam sua vida à uma causa.
Às vésperas do Dia do Soldado, comemorado no próximo dia 26, ouso me colocar como um desses, que lutam por um ideal e o ideal é a própria Nação.

O Brasil vive sem dúvida período conturbado, é fato. Em que questionamos os valores e colocamos à prova conceitos de civilidade e fraternidade. Mas isso nos tem proporcionado a possibilidade de uma inflexão sobre os destinos de nosso país, sobre a maneira que queremos seguir em frente.

Do patriotismo e da inspiração de homens exemplares, podemos tirar a firme crença de que poderemos sair fortalecidos desse momento. A economia começa a dar sinais satisfatórios; as reformas a tanto tempo ansiadas pela sociedade caminham; e os escândalos nos servem de parâmetro para que possamos pensar sobre o nosso futuro em termos políticos.

Vejo dessa forma o resultado de um momento que para muitos poderia ser negativo desse nosso querido Brasil.

Neste dia em que o setor produtivo cearense rende homenagens ao Exército Brasileiro, somos todos aqui pessoas preocupadas e vocacionadas em favor do Brasil.

Temos, em cada um de nós, um pouco do Barão de Caxias, que não regateou um só instante em defender os interesses maiores de nossa pátria, do sul ao Norte, certo de que a vitória maior da vida não se resume a vencer uma batalha; mas lutar sempre pelo ideal de liberdade e justiça.

Senhores, mais do que defensor de governos, sou um homem que defende o Brasil. Luto por um país diferente, justo, onde todos se igualem pelas oportunidades.

Aproveito a ocasião para lançar um alerta as elites que tomam as decisões, para que tenham a compreensão da importância de investir nas Forças Armadas. Num pais com tantas desigualdades como o Brasil, a Defesa não é valorizada porque a população não tem nenhuma percepção de ameaça externa. Mas, além de zelar pela integridade e soberania do país, a Defesa tem o papel de guardar elementos da nacionalidade e ser indutora da economia.

Amigos, sigamos sempre em frente. Sigam-nos os que forem brasileiros.

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