[Discurso] Jorge Alberto Vieira Studart Gomes

Rotas Estratégicas Setoriais - 4 de setembro de 2017


Meus amigos, queridos amigos, boa noite!

Que alegria ver materializado o ambiente de inteligência com o qual sonhamos desde que iniciamos nossa gestão à frente da FIEC, na certeza e na convicção de que essa casa poderia ser o dínamo do conhecimento empresarial.
Mais do que um grupo de empresários, voltados para o fortalecimento da indústria e da economia, me empenho, pessoalmente, a cada dia, para que a Federação das Indústrias se fortaleça como uma instituição protagonista, fomentadora de debates, formuladora de soluções e mobilizadora de forças com vistas ao avanço da sociedade.

Estamos vivendo momento inédito no Ceará e podemos considerar esta solenidade como um marco simbólico desta nova etapa da Federação das Indústrias e nas suas relações com o poder público e com a sociedade, representado por este valioso documento que baliza as “políticas de estado”, como prova de nosso compromisso com os empreendedores, investidores, industriais e com o desenvolvimento de nossa terra.

Amigo Governador Camilo,

É nessa perspectiva que a Federação das Indústrias entrega os resultados globais das Rotas Estratégicas, dos segmentos Agroalimentar, Biotecnologia, Produtos de Consumo, Economia do Mar, Turismo & Economia Criativa, Meio Ambiente, Energia, Eletrometalmecânico, Construção e Minerais Não Metálicos, Saúde, Água, Logística, e Tecnologia da Informação e Comunicação.

As Rotas foram elaboradas no âmbito do Programa para Desenvolvimento da Indústria, a partir das contribuições de mais de 600 especialistas da academia, governo e empresários, que juntos identificaram entraves, propuseram ações resolutivas e tecnologias-chaves para a competitividade de cada setor, e construíram os caminhos possíveis para esses segmentos. As propostas estão elencadas nos RoadMaps, que distribuem as tarefas a serem conduzidas por cada um dos entes participantes da construção desse processo contínuo, que terá ainda sequência com os Masterplans.

Com as Rotas Estratégicas, RoadMaps e Masterplans, além das Bússolas da Inovação e da Sustentabilidade, estamos reunindo uma gama extraordinária de informações que desaguarão no Observatório da Indústria, a ser colocado a serviço do Estado e da Sociedade.

Estaremos em atividade permanente para mantermos dinâmico, vivo e sempre atual esse universo de dados e análises, colocado à disposição de todos os interessados.

Meus amigos,

Neste clima de grande entusiasmo com a entrega final das “Rotas Estratégicas”, me permito falar de nossa gestão à frente da FIEC nestes últimos três anos. Relembro que ao aceitar ser presidente, assumi comigo e com meus pares de diretoria, o compromisso de, nesta entidade, defender o desenvolvimento do Estado, baseado na boa relação e na abertura para o debate em primeiro lugar.

Tínhamos e temos a responsabilidade de, por sermos a entidade maior da indústria, atuarmos como indutores de políticas públicas, de mobilizadores do debate político e econômico, e de manter parceria efetiva entre os setores produtivos e os governos.

Estamos conduzindo a Federação com foco na gestão de excelência, marcada pela postura ética e aglutinando forças para tornar o setor industrial mais forte, perseguindo estrutura cada vez mais voltada para os resultados. Procuramos fortalecer os sindicatos, a fim de que tenham condições de ampliar a sua base associativa, e tornem seus filiados, empresários confiantes no retorno concreto que o Sistema FIEC pode lhes trazer.

Para tanto, mantive ao longo desse triênio um trabalho de profunda reflexão, de consultas e de um efetivo planejamento com os executivos do Sistema, certo de que o presente é preciso ser feito agora, porque é fazendo certo agora que vamos alicerçar o futuro.

Nesta oportunidade reafirmo mais uma vez que não tenho ambições políticas, mas sou uma pessoa preocupada com o futuro da minha cidade, do meu estado, do meu país e de todas as pessoas.
E, nesse aspecto, jamais me omitirei de tomar posições assertivas, mesmo que estas possam causar embaraços diplomáticos.

O Brasil atravessa um momento difícil de sua história recente e são nesses instantes que os homens de bem precisam se apresentar com firmeza e disposição.

O mal da corrupção talvez seja o nosso maior drama porque corrói as instituições. Aceitar esse quadro como problema só de Polícia é negar nosso papel como partícipes dos processos de transformação que tanto almejamos.  Enfrentar esse estado de coisas é uma missão da Federação das Indústrias, das universidades, da imprensa, do poder público, de cada instituição e indivíduo que ainda possua a capacidade de se indignar.

Meus amigos,

As grandes gestões se firmam quando seus dirigentes cercam-se das mentes mais abertas para a transformação. E ao senhor, governador Camilo, que adota esta postura como poucos, digo que na FIEC sou uma pessoa privilegiada por ter tantos exemplos assim ao meu redor.

Ao mesmo tempo, sou plenamente ciente de que qualquer obra não surge ao acaso. O Ceará de hoje é fruto de iniciativas que há alguns anos foram revolucionárias a sua época. A seu modo e estilo, os governadores das últimas cinco décadas deram suas valorosas contribuições ao Estado, contribuindo sobremaneira para o progresso que estamos a perseguir continuamente. Tiveram a capacidade de antever o futuro a partir das incertezas do presente e tornaram-se molas mestras do nosso desenvolvimento.

Meus amigos, na nossa FIEC, não tem sido diferente ao longo de sua história de quase 70 anos. Enfrentamos dificuldades com altivez e espírito de coletividade, e o empenho de grandes líderes nos trouxe até aqui, fazendo como que sejamos uma entidade acreditada, com representação firme.

Com muita vaidade, onde, nessa época de inequívoca depressão econômica, temos uma Federação equilibrada em todas as suas áreas, com abrangência de uma gestão rigorosa no planejamento, nas finanças e nos serviços, nos credenciando como grande ícone do setor produtivo, e nos fazendo referência nacional pelo nosso modelo de gestão. É fato que ainda temos desafios a superar, mas que se tornam menores quando nos mantemos unidos e serenos.

Governador, amigos, a FIEC é uma instituição formada por pessoas honradas e do mais alto gabarito, e assim permanecerá enquanto tivermos sob a sua direção gestores com foco no interesse maior que é o desenvolvimento da Indústria e do Ceará.

Quis o destino que o projeto Rotas Estratégicas seja entregue nas mãos do Governador Camilo Santana, em uma fase muito especial pela qual passa o Ceará. Vivemos tempos auspiciosos, com tantas boas notícias e perspectivas para a economia cearense, resultados cada vez mais tangíveis dos esforços envidados pelo senhor.

Agradeço o prestígio da sua presença e a certeza de mantermos, a FIEC e o Governo, uma relação institucional tão harmoniosa quanto profícua.

As Rotas Estratégicas foram gestadas sob os auspícios do Núcleo de Economia e Estratégia da Federação e aqui gostaria de exaltar, novamente o amigo Sampaio Filho,  dizendo que esse projeto muito nos orgulha.

As Rotas serão para sempre uma marca da importância da FIEC para o Estado, mas, a partir de agora, já não mais nos pertence. É uma obra coletiva que passa a fazer parte dos grandes momentos da indústria e com absoluta certeza será reconhecida pela história do Ceará em futuro breve.

Muito obrigado e boa noite a todos.

BETO STUDART

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