[Discurso] Jorge Alberto Vieira Studart Gomes

Meu amigo João Porto Guimarães, presidente da Associação Comercial do Ceará, essa magnífica entidade, que comemora hoje seus 150 anos de fundação e uma história de serviços e compromisso com os empresários cearenses, que também é uma grande parceira da nossa FIEC e de todos os industriais.  João Porto, anfitrião desta elegante solenidade, em seu nome cumprimento toda a diretoria da Associação Comercial e todos os empresários do comércio, batalhadores dessa importante atividade, para a qual costumamos dizer que o povo cearense é vocacionado.

Meu amigo Aluísio Ramalho, companheiro da nossa FIEC, grande amigo e amigo grande, honrado pela sua história, de companheiro e industrial, em nome de quem saúdo todos os amigos industriais aqui presentes, empresários que se esforçam diuturnamente para fazer cada vez mais forte esse setor da nossa economia.

Ana Maria, minha esposa, meus filhos, meus irmãos, em nome de quem saúdo todas as famílias aqui presentes.

Meus amigos, BOA NOITE,

Quando fui comunicado sobre a escolha de meu nome para receber o Troféu Carnaúba, no começo deste ano, fui tomado por uma satisfação muito grande, que verbalizei imediatamente ao meu amigo João Guimarães.

O enorme valor desta comenda outorgada pela Associação Comercial é reconhecida por toda sociedade cearense. Para mim, então, ela sempre foi revestida de muito significado e importância, porque é realmente singular.

Esse Troféu traz o simbolismo da árvore que nos remete diretamente ao conceito de “força” e à ideia de "cearensidade". Para nós, a carnaúba é, ao mesmo tempo, “referência e inspiração”, e esse Troféu oferecido pela Associação Comercial, a mais antiga entidade classista do Ceará, carrega em si tudo isso, além de ser uma belíssima escultura.

Ser agraciado na edição em que a Associação Comercial comemora seu sesquicentenário, faz desse momento ainda mais especial para mim, afinal, estamos celebrando nada menos que 150 anos de uma belíssima trajetória focada em desenvolvimento, em espírito coletivo, em retidão de propósitos.
Todos sabemos dos objetivos do então presidente Lívio de França, quando idealizou esse Troféu para distinguir pessoas de reconhecido espírito empreendedor, em 1997. De lá pra cá, são quase duas décadas em que o Troféu Carnaúba vem destacando nomes muito caros para todos nós, porque são, realmente, baluartes do empreendedorismo.

Iolanda Queiroz, Humberto Fontenele, Ivens Dias Branco, José Macedo, José Otoch, Jaime Aquino, Deusmar Queiroz, José Carlos Pontes, Gil Bezerra, Humberto Bezerra, Gerardo Bastos, Edyr Rodrigues, Tasso Jereissati, Everardo Telles, Fernando Cirino, Ednilton Soarez, Lavanery Wanderley e Roberto Macedo são grandes realizadores, são dínamos da nossa economia, são exemplos de vida para mim.

Hoje, sou eu quem ganha este grande reconhecimento, com muita honra e total senso de responsabilidade. Recebo esse Troféu o tomando como mais uma carga de energia e de motivação para continuar a nossa caminhada para fazer desse Brasil um lugar promissor, mais desenvolvido, melhor para nós, para nossos filhos e para nossos netos.

E nesse sentido, meus amigos, não posso deixar de falar sobre o momento histórico que estamos vivendo no nosso país, e que nos faz ter a certeza de que somos realmente capazes de fazer as coisas acontecerem e mais, temos a obrigação de sermos protagonistas da nossa história. Não podemos nos furtar.

Ao longo dos últimos anos, vimos uma crescente deterioração de valores éticos, que culminou em um verdadeiro caos no cenário político nacional.

Há anos, cada um de nós vem assistindo nossa sociedade se fragilizar profundamente diante do acúmulo de descalabros na esfera governamental.

Essa enorme crise política, somada à completa ausência de credibilidade do Governo Federal, trouxe impactos negativos seríssimos para nossa economia.

Nossos negócios sofrem de insegurança jurídica e os investimentos estão refreados, já que ficou impossível projetar retorno diante de um cenário de tanta indefinição.

O efeito dessa situação é o desemprego, a redução da atividade econômica, e o fechamento de empresas.

Primeiro, a economia esteve sujeita a opções equivocadas de um Governo que só pensou em se manter no poder a todo custo. Depois, ficou à deriva dos fatos políticos e estagnou.

Assim, claro, a preservação desse quadro passou a ser motivo de preocupação diária e nos empurrou à ação.

Sabedores do nosso papel, não nos furtamos ao posicionamento. Há tempos estamos envidando todos os esforços para transformar o cenário no qual fomos colocados.

E, nesse processo coletivo, as análises nos mostram que, nesta semana, hoje mesmo, e até domingo, podemos vislumbrar a existência de um novo Brasil. Um Brasil novo.

Há fortes sinais de que nós, nossas instituições que cultivam respeito, credibilidade e condutas firmes em prol do desenvolvimento, e principalmente as manifestações sociais que tomaram contas das ruas, teremos uma resposta positiva do parlamento brasileiro para uma definição de um novo rumo para o país.
Estou realmente esperançoso. Para o próximo domingo, que é um instante crítico desse novo tempo, estou confiante de que sairemos vitoriosos e essa vitória terá sido resultado de que, unidos, somos realmente fortes.

Meus amigos,

Receber o Troféu Carnaúba na noite de hoje é a coroação de um momento extraordinário, em que me sinto profundamente satisfeito por viver e atuar, com todo o vigor, na metade da minha vida, ao lado de grandes amigos em benefício do bem comum do nosso Brasil e nosso Ceará, terra de empreendedores.

A presidência da FIEC, neste momento em que o setor produtivo assume posição de vanguarda na nossa nação, liderando um movimento de transformação, me põe lado a lado de grandes homens. Pessoas iluminadas, da estatura de João Porto Guimarães, da Associação Comercial; de Freitas Cordeiro, da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas; de Chico Barreto, da FACIC; de Flávio Saboya, da FAEC; de Severino Neto, da CDL; de Honório Pinheiro, da Confederação Nacional de Lojistas.

Estamos todos cada vez mais irmanados para influenciar positivamente os rumos do Brasil e termos de volta o orgulho de sermos brasileiros.

Na presidência da FIEC, tenho a sorte de caminhar junto com maravilhosos companheiros que fazem, dessa intensa caminhada, uma batalha sempre mais alegre, mais leve, mais promissora.

Os meus amigos da Diretoria, nossos ex-presidentes Jorge Parente, Fernando Cirino e Roberto Macedo, meus amigos presidentes dos sindicatos patronais, que nos ajudam a promover grandes transformações, estamos a cada dia mais afinados em torno dos grandes objetivos que temos em comum, que é a construção de um Brasil e um Ceará ricos e pujantes.

Nós queremos mesmo é bater no peito e dizer que o Brasil é uma grande nação; é cantar o hino nacional com o peito aberto, em alto e bom som; é reverenciar a bandeira e mostrar às nossas crianças o que é ser brasileiro de verdade.

Assim, desta forma, para encerrar, agradeço a Deus por escutar as minhas orações; agradeço aos que fazem a Associação Comercial, em especial ao meu amigo João Porto Guimarães, pela honraria; e a cada um de vocês pela confiança no trabalho que desenvolvemos e pela presença nessa noite tão festiva.

Um forte abraço.

BETO STUDART

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