HISTÓRIA DA FIEC

Contribuíram para a criação da FIEC os Sindicatos: da Indústria de Fiação e Tecelagem em Geral do Estado do Ceará; da Construção Civil de Fortaleza; da Indústria de Calçados de Fortaleza; da Indústria de Tipografia de Fortaleza e de Alfaiataria e Confecção de Roupas para Homens de Fortaleza.

Finalmente no dia 12 de maio de 1950, foi expedida a carta de reconhecimento da Federação das Indústrias do Estado do Ceará, pelo Ministério do Trabalho. 

Em sua existência a FIEC elegeu os seguintes presidentes: Waldyr Diogo de Siqueira -1950 à 1962 ; Thomás Pompeu de Sousa Brasil Netto -1962 à 1970; José Raimundo Gondim (interino) -1967 à 1970;  Francisco José Andrade de Silveira - 1971 à 1977; José Flávio Costa Lima -1977 à 1986; Luiz Esteves Neto -1986 à 1992;  Fernando Cirino Gurgel -1992 à 1999; Jorge Parente -1999 à 2006 ; Roberto Proença de Macêdo – 2006 à 2014 e Jorge Alberto Vieira Studart Gomes - 2014 à 2019.

Teve sua sede inicialmente instalada no 3º Andar do Edifício Jangada, à rua Major Facundo 253, local onde funcionavam conjuntamente os cinco sindicatos que possibilitaram a criação da entidade cearense.

Em Setembro de 1989, foi inaugurada a nova sede na Av. Barão de Studart, onde funciona até hoje, fato marcante e amplamente divulgado pelos meios de comunicação do Estado.

Funciona no atual prédio, denominado de CASA DA INDÚSTRIA, a administração das entidades FIEC, SESI, SENAI, IEL e Centro Internacional de Negócios - CIN , bem como 39 sindicatos filiados a FIEC.

Atualmente, a FIEC a maior entidade de classe do Ceará, tem a responsabilidade de maximizar uma estratégia já consolidada, voltada para tornar a Federação um fórum de modernidade, discussão e ação em prol do desenvolvimento sustentável do Estado.

FUNDADORES

 

Sindicato da Indústria de Fiação e Tecelagem em Geral do Estado do Ceará
Thomaz Pompeu de Souza Brasil Netto

Fundado em 29 de setembro de 1935 pelo empresário Francisco de Sabóia Barbosa, teve, entretanto, sua carta de reconhecimento expedida somente em 28 de novembro de 1941. Seu primeiro presidente foi o industrial Osiel Pinto do Carmo. Foi Thomaz Pompeu de Souza Brasil Netto, presidente do sindicato no período de 1941 e 1954, um dos articuladores da fundação da FIEC.

 
Sindicato de Alfaiataria e Confecção de Roupas para Homens de Fortaleza
Manoel Bezerra Lima


Foi o segundo sindicato formado no Estado. Tendo sua carta de reconhecimento expedida em 11 de dezembro de 1941. Seu primeiro presidente foi Manoel Bezerra Lima, com gestão no período da fundação da FIEC.
Nasceu em Fortaleza-Ce, em 28 de julho de 1908 e faleceu em 04 de outubro de 1997. Filho de Jacinto Bezerra Lima e Joaquina Albano Lima. Foi casado com a Sra.Júlia Bandeira Lima com quem teve 10 filhos. Iniciou sua vida profissional trabalhando numa alfaiataria e que ao passar do tempo adquiriu denominando-a de "Loja de Alfaiataria Elegância Cearense", funcionando no início na rua São Paulo, 132 - Centro, até os anos de 1980, depois transferiu-se para o Edifício Lobrás até 1993.
Atuando no Sindicato de Confecção de Roupas e Alfaiataria desde 1952, sendo seu primeiro Presidente, colaborando com a Diretoria da FIEC até 1997, passando a Presidência do Sindicato para o atual Presidente, Vicente Mendes Paiva.
 

Sindicato da Construção Civil de Fortaleza
Waldyr Diogo de Siqueira

Sua carta de reconhecimento foi expedida em 1942 e seu primeiro presidente foi o engenheiro Waldyr Diogo de Siqueira, um dos responsáveis pela fundação da FIEC e também seu primeiro presidente no período de 1950 a 1952.

 
Sindicato da Indústria de Calçados de Fortaleza
Francisco Pinto Ferreira Gomes

O primeiro presidente foi Leodolpho Dantas Barcellar, e sua história teve inicio em 29 de novembro de 1942, quando foi criada a Associação Profissional da Indústria de Calçados de Fortaleza. Somente com a carta de reconhecimento, expedida em 1944, passou a se chamar Sindicato da Indústria de Calçados de Fortaleza, e no período de 1945 a 1950 estava sob a presidência de Francisco Pinto Ferreira Gomes.
Presidente do Sindicato de Calçados na criação da FIEC - 1945 / 1950.
Nasceu em 07 de fevereiro de 1904 em Sobral - CE. Faleceu em 25 de setembro de 1975 em Fortaleza - CE. Teve 12 filhos de 2 casamentos com as senhoras Noemia Bezerra Ferreira Gomes e Iracema Bezerra Ferreira Gomes. Fundou a 1º fábrica na Av. Alberto Nepomuceno, 173 - Centro, atualmente Mercado Central. Ampliou a Fábrica de Calçados Curumim com a ajuda do seu filho Sr. Carlos Alberto Ferreira Gomes localizada na Maraponga, possuiu também 3 lojas no Centro de Fortaleza.
Não perpetuou a profissão e hoje não existe mais fabricantes na família.
 

Sindicato da Indústria de Tipografia de Fortaleza
Pergentino Maia

Seu primeiro presidente foi Pergentino Maia. Ele dirigiu a reunião de criação da FIEC em 21 de março de 1950 e foi eleito, naquela ocasião, vice-presidente da Federação. A carta de reconhecimento da instituição foi concedida em 28 de setembro de 1945.
Nasceu em 26 de agosto de 1896, em Russas/Ce. Filho de Lino Deodato de Carvalho Maia e Maria Gonçalves Maia.Estudou em escola particular em Russas e depois em Fortaleza com professor particular tendo se destacado como aluno muito aplicado. Saiu de Russas para Fortaleza com 18 anos.
Em Fortaleza empregou-se na firma J. Barreto e Cia onde mereceu a confiança e estima do patrão que o convidou a gerenciar a filial em Crato e supervisionar outras filiais em Juazeiro do Norte, Barbalha, Missão Velha e Mauriti. Quando saiu desta firma fundou um escritório de representações e consignação por conta própria no Crato onde comprava secos e molhados e exportava para Fortaleza em trem de carga.
Casou-se no Crato com D. Santa Felício, desta cidade, filha de Raimundo Felício Cavalcante e irmã de Pedro Felício Cavalcante destacado político e prefeito do Crato. Não teve filhos com D. Santa e ela cedo faleceu. Viúvo contraiu núpcias com D. França Felício sobrinha de D. Santa, deste casamento nasceu um filho Fernando e este faleceu ainda estudante.
Em 1923 fundou a Tipografia Maia e convidou o irmão Ramiro Maia que veio de Russas para trabalhar com ele como sócio e em 1929 ampliaram a Tipografia e esta passou também a vender livros à rua Dr. João Pessoa, em Crato, com o nome de Tipografia e Livraria Maia.
Pergentino Maia tinha um grande amigo Dr. Elias Siqueira Cavalcante formado em Direito em Recife e por intermédio deste amigo passou também à ajudá-lo em cobranças na Paraíba onde era chamado Dr. Pergentino e reconhecido como advogado rábula.
Dr. Elias era filho de Teófilo Artur Siqueira Cavalcante, farmacêutico formado em Recife e sua farmácia era ponto de encontro dos intelectuais, políticos e artistas da época, entre eles Pergentino Maia.
Acometida de doença D. França sua esposa, ele achou conveniente ir morar em Fortaleza, e lá instalou-se com a Tipografia Renascença na Rua Major Facundo, em seguida ampliou a Tipografia fundando a Livraria Renascença. Nesta época ele separou a sociedade da Livraria Maia em Crato que passou a ser proprietário único o Sr. Ramiro Maia, seu irmão.
Esta livraria permaneceu instalada durante 55 anos no mesmo endereço à Rua Dr. João Pessoa. Após esse tempo passou a funcionar em outros endereços e atualmente ainda tem a direção do irmão Ramiro Maia com 95 anos que todos os dias está lá atendendo amigos do livro à Rua Senador Pompeu, nº 447.
Em Fortaleza Pergentino Maia faleceu e a Livraria Renascença ficou com o irmão Luiz Maia que fechou após sua morte.
A 2ª esposa D. França faleceu após sua morte.
Pergentino Maia foi uma pessoa muito influente no comércio, foi presidente do Sindicato da Indústria de Tipografia de Fortaleza, reconhecido em 28 de setembro de 1945 e vice-presidente da 1ª Diretoria da FIEC em 1950. Sua Livraria era considerada o Consulado do Crato pela frequência de pessoas do Crato e o ponto de encontro de intelectuais, escritores e pessoas influentes.

 

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