Meus amigos boa noite,
Foi em setembro do ano passado que comecei uma caminhada diferente e muito especial, à frente da presidência da Federação das Indústrias do Estado do Ceará, a nossa FIEC. Assumi, com respeito e reverência, a missão de liderar a indústria do Ceará para atuar como motor de uma cruzada por mais desenvolvimento para nosso Estado, por mais prosperidade para nossa sociedade. No meio de tamanho desafio, sabíamos que em 2015 teríamos, lado a lado dos percalços de uma economia em regressão, um ano de celebrações, por conta do aniversário de 65 anos de fundação desta que é uma instituição que tanto nos orgulha.
Já em dezembro de 2014, aconteceu a primeira de uma série dessas comemorações que estamos tendo a oportunidade de vivenciar. Por iniciativa do Grupo O Povo de Comunicação, a FIEC foi homenageada na solenidade de entrega do importante Prêmio Delmiro Gouveia. Naquela ocasião, cheio de alegria, de um especial sentimento de entusiasmo por representar uma história tão rica, feita pelos nossos antecessores, falei de sonhos, da importância de sonhar, da força que os sonhos nos dão para realizar. Relembrei os pioneiros, homens de visão e capacidade aglutinadora, sonhadores e realizadores, como Democrito Dummar e o próprio Delmiro Gouveia. Naquela noite, eu já ressaltava o orgulho e a responsabilidade de ser o atual guardião de tão magnífica memória.
Em maio último, tivemos uma belíssima Festa do Dia da Indústria, unificada à comemoração oficial dos 65 anos da FIEC. Reunidos a mais de mil e duzentas pessoas, outra vez a alegria e o envaidecimento se fizeram presentes, no melhor sentido da certeza de que temos uma nobilíssima tradição para cultuar, uma grandiosa história para reverenciar.
Com a intenção de fazer justiça a todos que deram sua rica contribuição, citei cada um dos nove presidentes que me antecederam na missão de manter, cada vez mais forte e melhor posicionada e acreditada, a Federação das Indústrias do Estado do Ceará, a força da Indústria Cearense.
Hoje, nesta Sessão Solene na Casa do Povo, no Plenário da Assembléia Legislativa do Ceará, onde os assuntos mais importantes são discutidos e onde a democracia é assegurada diariamente, não podemos fazer diferente. Devo registrar e já registro, mais uma vez, e o farei sempre, na oportunidade que houver, os nomes de Waldyr Diogo de Siqueira, Thomaz Pompeu de Souza Brasil Netto, José Raimundo Gondim, Francisco José Andrade de Silveira, José Flávio Costa Lima, Luiz Esteves Neto, Fernando Cirino Gurgel, Jorge Parente da Frota Júnior, Roberto Proença de Macêdo.
Afinal, nunca devemos tratar de história sem citar as pessoas se estes deixaram sua assinatura nas ações que desenvolveram e serão sempre lembrados. Estes ex-presidentes estiveram à frente de outros tantos, cujas funções e atitudes foram o alicerce, a argamassa e os pilares que forjaram uma estrutura sobre a qual seguimos construindo essa trajetória verdadeiramente digna de homenagens como a de hoje, proposta por dois deputados, nossa amiga Fernanda Pessoa e nosso amigo Carlos Matos, subscrita pelo também amigo Carlos Felipe, e acolhida por esta Casa, sob a liderança do amigo presidente Zezinho Albuquerque.
Meus amigos, ao tempo e na medida que nos envaidecemos com as merecidas mesuras, aumenta ainda mais nosso compromisso em continuarmos a engrandecer a indústria e os industriais, o Ceará e os cearenses. Sem fugir à luta, ao contrário, dentro da mais virtuosa das guerras, que é aquela em que não pretendemos imputar perda a ninguém, somente ganhos a todos nós, que hoje estamos à frente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará, temos nos alimentado de sonhos e nos fortalecido com nossos próprios desafios, que não são poucos nem pequenos.
Diante de uma conjuntura nacional de peculiar complexidade, cheia de obstáculos, com agruras e atribulações, temos tido a coragem e a energia de buscar soluções inovadoras. Temos tido a ousadia e a disposição de fomentar parcerias profícuas e, trago, com grande motivação, a notícia da consolidação do "Programa para o Desenvolvimento da Indústria" que, sob a liderança da nossa FIEC, tem o objetivo de nortear as ações para fazer avançar o nosso setor, motor da economia.
Convictos que somos do poderio do setor produtivo, convencidos que estamos da potência do esforço conjunto com o setor público, estamos trabalhando na mais rica metodologia, dentro do mais consistente cronograma, para edificar um conjunto de projetos e ações que efetivamente nos conduzam ao melhor desenvolvimento. A partir do conhecimento já adquirido, a FIEC tem mapeados os setores com maior perspectiva de um futuro próspero e sobre eles vamos estruturar rotas estratégicas, definir os perfis profissionais, planejar estratégias inovadoras e compartilhadas para desenvolver a Indústria e construir um cenário alvissareiro para o nosso Estado.
Porque, meus amigos, nós, industriais, nós da Federação das Indústrias do Ceará, não cansaremos de buscar um mundo melhor. Repetidamente, tenho falado de nosso entusiasmo, daquilo que nos faz empreendedores, que é, principalmente, a nossa capacidade de sonhar e a nossa energia para realizar.
Em mais uma noite em que a nossa história é a pauta central, em mais uma homenagem aos 65 anos da nossa FIEC, eu, o seu décimo presidente, reitero: a Federação das Indústrias do Estado do Ceará e os industriais cearenses não deitarão sobre louros de uma existência gloriosa nem se acomodarão sob o julgo das adversidades.
Estamos juntos para provar que estamos prontos para persistir e firmes para seguir desenvolvendo o Estado do Ceará.
Agradeço a Assembleia Legislativa, em nome do presidente Zezinho Albuquerque e aos deputados proponentes, já citados.
Um forte abraço a todos e boa noite.
BETO STUDART