Em edição especial, 31° Energia em Pauta reúne grandes nomes do setor de energia e financeiro para falar de conjuntura econômica
A 31ª edição do programa Energia em Pauta, que discutiu a conjuntura econômica atual e o mercado de energia, em tempos de transição energética, foi realizada na noite desta quinta-feira, 25, de forma inédita, direto do Espaço XP, no Jardins Open Mall, na Aldeota.
O programa teve como debatedores Rodolfo Margato, economista e vice-presidente da área de Pesquisa Econômica da XP Investimentos, e Emiliano Portela, superintendente de Negócios do BNB. A moderação foi realizada pelo presidente do Sindienergia-CE, Luis Carlos Queiroz. Na plateia, entre os convidados, grandes nomes do setor e a presença de Ricardo Cavalcante, presidente da FIEC. Também marcaram presença Carlos Costa, economista do Banco Mundial; Reive Barros, Diretor de Engenharia da CHESF; Lucas Melo, Coordenador da AJE Fortaleza, entre outros.
“Entre 2022 e 2023, foi implantado 1,1 GW de energia no Ceará, isso representa 14% da produção de Itaipu. Foram R$ 6,2 bi de investimento privado, gerando cerca de 10 mil empregos. Esse ano faremos mais 1 GW. Precisamos qualificar 50 mil pessoas nos próximos cinco anos. É muita coisa! E a indústria não está fechando os olhos para isso. As coisas vão acontecer. Comecem a acreditar! Chegou a hora do Nordeste! É a vez da gente! A transição energética chegou”, afirmou Ricardo Cavalcante em sua fala.
“Entre 2022 e 2023, foi implantado 1,1 GW de energia no Ceará, isso representa 14% da produção de Itaipu. Foram R$ 6,2 bi de investimento privado, gerando cerca de 10 mil empregos. Esse ano faremos mais 1 GW. Precisamos qualificar 50 mil pessoas nos próximos cinco anos. É muita coisa! E a indústria não está fechando os olhos para isso. As coisas vão acontecer. Comecem a acreditar! Chegou a hora do Nordeste! É a vez da gente! A transição energética chegou”, afirmou Ricardo Cavalcante em sua fala.
Rodolfo Margato destacou os desafios do momento para a conjuntura macroeconômica, incluindo as tensões geopolíticas, e apontou que a previsão é de descompressão da economia brasileira para os próximos meses, além de um reequilíbrio da economia global, sinal positivo para as atividades produtivas. “Claro que o segmento de energia é protagonista nisso tudo. E o Nordeste, sem demagogia, é a região do Brasil que vem dando a maior contribuição relativa para o crescimento da nossa economia. Precisamos aproveitar esse potencial”, defendeu.
Já Emiliano Portela pontuou que o Banco do Nordeste vem continuamente apoiando o setor, construindo soluções e alternativas para viabilizar contratos de financiamento, incluindo projetos para usinas fotovoltaicas e mercado livre, permitindo operações nesse novo contexto. “Desde 2017, aplicamos mais de R$ 40 bi no setor. O maior desafio é a gestão do orçamento, que ficou pequeno diante da demanda crescente por financiamentos. O Ceará, na geração de energia, na modalidade distribuída, é o Estado que tem mais projetos financiados pelo banco”, enfatizou.
O presidente Luis Carlos encerrou enfatizando o nível dos participantes e a importância da discussão. “Recebemos aqui convidados muito ilustres do nosso setor e mercado financeiro para trocarmos ideias e nos atualizarmos acerca da conjuntura econômica e o mercado de energia, um dos que mais tem se destacado no mercado financeiro, movimentando bilhões em vultosos projetos. É muito importante termos a compreensão do que está acontecendo”, afirmou.
Realizado pelo Sindienergia, em parceria com a FIEC e o Sebrae, o programa está disponível no canal do sindicato no YouTube (Sindienergia-CE).