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FIEC e Governo do Ceará lançam estudo inédito sobre formação de competências para o futuro do Hidrogênio Verde no Estado

15/10/2025 - 15h10

O Observatório da Indústria Ceará, centro de inteligência da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), lançou o estudo “Educação e Competências para o Futuro: Hidrogênio Verde”, durante o H2LATAM Summit Brazil, evento internacional promovido pelo programa H2Uppp, do governo alemão. A publicação conta com o apoio da Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece), Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP) e da Secretaria do Desenvolvimento Econômico (SDE).

A apresentação foi conduzida pelo economista-chefe da FIEC e gerente do Observatório da Indústria Ceará, Guilherme Muchale, em um Tech Talk que reuniu representantes de grandes empresas da cadeia global do hidrogênio, como Neuman-Esser, Siemens, PILZ, Enovias Industries Group e o banco alemão LBBW, que divulgaram produtos e serviços voltados ao desenvolvimento do setor.

Segundo Muchale, o estudo é um desdobramento direto do Master Plan de Hidrogênio Verde do Ceará, documento que orienta as ações estratégicas do Estado no setor. “O capital humano é um ponto crítico da nova economia. Unir tecnologia, insumos e competências é o que vai garantir que o Ceará continue competitivo nessa temática”, afirmou.

O presidente da Adece, Danilo Serpa, destacou o papel estratégico do estudo para o fortalecimento do ecossistema de inovação energética do Estado. “O Hidrogênio Verde representa uma importante oportunidade de desenvolvimento econômico e sustentável para o Ceará. Seguindo as orientações do governador Elmano de Freitas, estamos apoiando esta iniciativa com o intuito de mapear profissionais preparados para liderar essa transformação e consolidar nosso estado na vanguarda da inovação energética”, afirmou.

Formação conectada à transição energética

Com base em análises e painéis de especialistas, o estudo identifica 25 perfis profissionais estratégicos para o desenvolvimento da cadeia do hidrogênio verde, abrangendo desde áreas de fornecimento de insumos e serviços até segmentos de armazenamento, transporte, segurança e inovação.

O trabalho envolveu universidades, setor produtivo, governo e terceiro setor em uma construção coletiva voltada à antecipação da formação técnica e científica necessária para sustentar o avanço industrial do Estado. “Trata-se de uma contribuição efetiva para o desenvolvimento sustentável do Ceará. A ideia é orientar o Sistema FIEC, as universidades e demais instituições de ensino sobre quais competências precisam ser formadas desde já”, explicou Muchale.

De acordo com a secretária executiva da Indústria na SDE, Brígida Miola, a iniciativa reforça a centralidade das pessoas na transição energética. “O estudo Educação e Competências para o Futuro: Hidrogênio Verde reforça um ponto central da nossa agenda: não há transição energética bem-sucedida sem pessoas qualificadas para liderar esse processo. O Ceará vem se consolidando como protagonista nacional e internacional no tema do hidrogênio verde, e a formação de mão de obra é um pilar estratégico para sustentar esse avanço”, salientou.

Ela acrescenta que o alinhamento entre dados, planejamento e visão de futuro é o que permitirá ao Estado aproveitar plenamente as oportunidades desse novo ciclo. “Por isso, apoiamos iniciativas como esta, que unem dados, planejamento e visão de futuro, preparando nossos jovens e profissionais para as oportunidades que já estão surgindo neste novo ciclo de desenvolvimento industrial sustentável”, completou.

Competências para o futuro

O estudo se baseou em referências internacionais sobre tendências tecnológicas e de educação, resultando na identificação de tendências prioritárias aplicáveis à cadeia do hidrogênio verde. A partir dessas análises, foram elaborados e refinados os perfis profissionais, até chegar ao conjunto final de 25 perfis validados.

Cada perfil contempla atividades-chave, conhecimentos técnicos, tendências e áreas da cadeia produtiva com maior potencial de demanda, além de indicar horizontes de curto, médio e longo prazo (entre 2026 e 2035) para orientar políticas de formação e capacitação.

“Queremos ajudar empresas, investidores e instituições educacionais a ajustar suas ofertas formativas, planos de cargos e estratégias de qualificação. Assim, garantimos que o capital humano que o Ceará precisa seja formado aqui mesmo, com qualidade e visão de futuro”, destacou Muchale.

O conteúdo completo do estudo está disponível no site da FIEC e reforça o papel do Observatório da Indústria Ceará como articulador de inteligência e conhecimento para o desenvolvimento econômico e industrial do Estado.

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Governança

5 Igualdade de gênero 8 Trabalho decente e crescimento econômico 9 Indústria, inovação e infraestrutura 11 Cidades e comunidades sustentáveis 12 Consumo e produção responsáveis 13 Ação contra a mudança global do clima 16 Paz, justiça e instituições eficazes 17 Parcerias e meios de implementação
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