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Conheça a história de competidores do Ceará que são destaques na WorldSkills Brasil

29/09/2025 - 15h09

A delegação completa do SENAI Ceará na WorldSkills Brasil é composta por 19 competidores em 16 ocupações profissionais diferentes. A verdade é que todos já estão entre os melhores do país. Em Brasília (DF), parte desse time está na etapa final de competições da fase nacional da WorldSkill. Depois disso, só na China, em 2026. Conheça histórias de destaque na delegação cearense.

A gente começa pelo Eduardo Roberto de Souza, que compete na ocupação #09 Soluções em Software para Negócios. Ele já concluiu sua participação nesta fase brasileira, em São Paulo (SP), e veio a Brasília acompanhar o desempenho dos colegas. Já sabemos que ele é finalista na competição e sua história já se espalhou pelo Brasil, chamando a atenção da imprensa nacional. Neste sábado (27/09), ele foi entrevistado, ao vivo, pela TV Globo, no programa “É de Casa”.

Eduardo tem 20 anos, é competidor do SENAI Juazeiro do Norte e entrou no mundo do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial logo depois que concluiu o Ensino Médio, em 2023. Em seguida, foi cursar Engenharia Civil na Universidade Federal do Cariri (UFCA), mas a dedicação à WorldSkills o fez tomar uma decisão importante, provisoriamente: trancar a faculdade para alcançar resultados expressivos na competição mundial de ocupações profissionais.

“Uma das maiores vantagens de eu ter participado do ciclo passado [da WorldSkills] foi ver o quão grande era o processo. Eu sempre quis participar de muitas competições olímpicas, no Ensino Médio. Quando chegou a WorldSkills, percebi que era uma oportunidade de conseguir me destacar ainda mais e até mesmo conquistar um novo território, que seriam olimpíadas profissionais”, conta.

A trajetória de sucesso do Eduardo em competições vem ainda da educação básica. Ele já foi medalhista em várias olimpíadas brasileiras, desde o Ensino Fundamental, como a Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA), a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) e a Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR).

E tudo isso fez do Eduardo um competidor maduro e com plena consciência de que tem influência positiva sobre seus colegas.

“Quando eu estou participando da WorldSkills, estou ajudando o SENAI Ceará a construir todo esse. Eu me sinto parte do processo, ajudando a evoluir, sabendo que os próximos competidores que vierem vão receber um terreno mais fértil, com mais infraestrutura, tanto o avaliador avaliador como a unidade terão mais maturidade e isso também tudo me motiva”, comenta ele.

Costurando uma trajetória de excelência

A Vilene de Souza Oliveira, 21 anos, é competidora na ocupação #31 Tecnologia da Moda, é a representante do SENAI Parangaba, em Fortaleza. Ela já foi notícia, quando conquistou o 1º lugar nacional no Sistema de Avaliação da Educação Profissional (SAEP), uma ferramenta de avaliação que mede a qualidade da educação profissional e tecnológica oferecida pelo SENAI em todo o país, avaliando o desempenho dos alunos, a eficácia dos cursos e a inserção dos egressos no mercado de trabalho.

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À época, segundo ela, o resultado foi uma surpresa, pois sua entrada no SENAI Ceará, em 2022, com 17 anos de idade, havia sido fruto da falta de perspectiva pessoal sobre o próprio futuro profissional.

“Eu não sabia o que eu queria, mas sempre tive muito interesse em aprender a costurar. Não sabia sequer que existia modelagem. Foi através de um projeto da Prefeitura de Fortaleza em parceria com o SENAI, para pessoas de baixa renda, que eu me interessei e me inscrevi”, relembra ela.

Foi paixão à primeira agulha. Sua rotina passou a ser quase integralmente dentro da unidade do SENAI. Em 2023, ao saber da WorldSkills, Vilene também inscreveu-se para ser competidora e foi selecionada. Apaixonada pela modelagem, sua dedicação foi focada em ter o melhor desempenho.

“Meu presente é focar na competição, no treinamento e ser a melhor profissional para o mercado. O SENAI, para mim, representa um apoio; é como minha segunda casa”.

A genealogia do sucesso

Segundo o Delegado Técnico do SENAI Ceará, Marcos Paulo Amaral, a excelência do desempenho dos competidores cearense é fruto de um trabalho de longo prazo, com o apoio de muitos profissionais.

“São mais de 70 pessoas trabalhando para que nossos competidores tenham condições de competir de igual para igual com qualquer outro do país. Esses alunos têm acesso a professores de alto padrão, tecnologias embarcadas na infraestrutura educacional, acompanhamento psicológico e de saúde física - graças à nossa parceria com o SESI -, para que consigam ter melhor desempenho durante as provas”, comenta.

Isso significa que o preparo extrapola os limites já bastante amplos da competição, tendo reflexos diretos no futuro profissional dos competidores.

“Todo esse contexto faz com que esses alunos saiam com um diferencial que resulta em 100% de empregabilidade. Se eles não voltam para WorldSkills, saem empregados, contribuindo para o crescimento da indústria cearense”, completa.

Como mencionamos AQUI, a delegação técnica do Ceará na WS2025 tem a presença de ex-competidores que foram medalhistas e se destacaram nacionalmente, como é o caso do Delegado Adjunto, Anderson Monte, que foi medalhista de bronze na ocupação de Fresagem Mecânica, em 2012, quando a competição ainda era denominada Olimpíada do Conhecimento.

“É uma trajetória que a gente tem vivenciado, desde a etapa de aluno. Também fui Avaliador, em 2018, e tenho essa participação em todos os perfis da competição: aluno, treinador, chefe de equipe e, agora, como delegado adjunto. É uma experiência interessante porque nós sabemos exatamente o que eles [os atuais competidores]  estão vivenciando”, comenta ele.

Na época em que iniciou como competidor, Anderson era aluno de Marcos Paulo Amaral, com quem hoje divide a liderança da delegação cearense na WorldSkills Brasil.

Também ex-competidor, o atual Chefe de Equipe, Alexandre Benício, é contemporâneo de Anderson. Ele foi medalhista de bronze em Mecânica Industrial, na etapa regional de 2012 e ficou entre os 10 melhores do país, na etapa nacional, realizada em São Paulo.

“Na época, eu tinha recusado um trabalho para poder entrar no SENAI. Depois, recusei um estágio, para poder começar a treinar para a Olimpíada. Posso dizer que isso foi um divisor de águas na minha carreira profissional. E, para isso, eu tive apoio de tutores, professores, colegas de trabalho”, relembra.

E a decisão se mostrou acertada, quando Alexandre se viu diante de conquistas profissionais cada vez maiores. Hoje, os competidores que disputam a fase nacional da WorldSkills Brasil 2025 têm acesso a uma infraestrutura muito melhor que a de 13 anos atrás, quando Anderson e Alexandre disputaram:

“O principal diferencial é o apoio da nossa de Direção Regional, na pessoa do Dr. Paulo André Holanda, que está acreditando no projeto, na equipe e, consequentemente, fazendo os investimentos na WorldSkills e em outros processos que agregam qualidade ao SENAI. Exemplo disso é a nossa participação contar com alunos do SAEP [como o caso da Vilene, que citamos acima]. Esses alunos vêm por consequência do resultado da prova, o que já mostra que estamos no alto nível de excelência”, comenta Monte.

 

(Fotos: Richell Martins/SESI SENAI Ceará)

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