Museu da Indústria recebe grupo de idosos do projeto "Um olhar histórico sobre Fortaleza"
O Museu da Indústria, equipamento do Serviço Social da Indústria (SESI/CE), instituição pertencente à Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), receberá, na quarta-feira (24/8), a visita de 22 idosos, com idades entre 60 e 80 anos, oriundos do projeto "Um olhar histórico sobre Fortaleza", do SESC.
Através do projeto, idosos se reúnem para relembrar e reviver histórias pessoais que se confundem com a memória social e afetiva de Fortaleza. A oportunidade de voltar no tempo e vivenciar o que a cidade oferece acontece a partir de visitas a pontos históricos da capital, como a Barra do Ceará, a Praça dos Leões e o Museu da Indústria.
Este último, com mais de 2 mil metros quadrados de área disponível e dedicada à valorização da história fabril, reúne a memória e a história do desenvolvimento do Ceará, desde os primórdios, com a pecuária e o algodão, até os dias atuais, com a força das energias renováveis e a inovação tecnológica. Localiza-se no Centro de Fortaleza, em uma das regiões que mais agregam vivacidade à história, cultura e turismo da capital cearense.
História e revitalização no Centro da cidade
O prédio que sedia o museu não foi escolhido por acaso e conta a história da construção civil no Ceará. Imperioso desde sua construção, o edifício foi erguido no final do século XIX, ainda durante o governo de Dom Pedro II. Sua primeira ocupação foi como sede da Sociedade União Cearense, primeiro clube da capital e ponto de encontro da sociedade cearense de então. Com o passar dos anos, o histórico do prédio trouxe outros usos, funcionando como Grande Hotel do Norte; sede dos Correios, dos idos de 1895 a 1935; e ainda sede da The Ceará Tramway Light & Power Co. Ltda., empresa inglesa de energia que controlava a distribuição de energia elétrica e iluminação pública e ainda controlava o serviço de bondes a tração elétrica de Fortaleza. Foi tombado pelo Governo do Estado em 1995, através do decreto n. 23.829, de 29.08.1995 e comprado pelo SESI em 2001, passando por uma restauração a partir de 2005.