Núcleo ESG-FIEC marca presença na programação da COP30 em Belém
A Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), por meio do seu Núcleo ESG-FIEC, marcou presença na programação da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), realizada em Belém (PA). O evento, considerado o maior fórum internacional de negociação climática, reuniu aproximadamente 60 mil participantes de cerca de 193 países signatários, incluindo delegações oficiais, pesquisadores, ativistas, imprensa e representantes da sociedade civil.
A gestora do Núcleo ESG-FIEC, Alcileia Farias, participou da primeira semana de atividades, com presença na Blue Zone — espaço destinado às negociações e painéis técnicos entre governos e instituições — e na Green Zone, voltada à sociedade civil, inovação e sustentabilidade.
"Estive presente durante a primeira semana da COP30, participando de atividades nas duas zonas do evento. Acompanhei palestras internacionais de grande impacto sobre transição energética, justiça climática e inovação para a economia verde", destacou Alcileia. "A agenda do desenvolvimento sustentável exige uma transição energética justa, uma produção mais responsável e um consumo mais consciente — é por aí que passa o futuro que queremos para a próxima geração", completou.
Realizada no Parque da Cidade, em Belém, a COP30 destacou a importância da conexão entre os espaços de negociação formal e as iniciativas de engajamento social. A estrutura, com 500 mil m², abrigou arenas, auditórios e áreas de convivência que reuniram lideranças e organizações comprometidas com a pauta climática global.
O Nordeste brasileiro teve papel de destaque no encontro, com o lançamento do Plano Brasil Nordeste de Transformação Ecológica (PTE-NE), uma iniciativa do Consórcio Nordeste que apresenta 324 ações estratégicas voltadas para energia limpa, economia circular, bioeconomia e desenvolvimento regional sustentável até 2030.
O Ceará esteve entre os protagonistas dessa agenda. Por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Mudança do Clima (SEMA), o Estado apresentou ao mundo projetos estratégicos, como o hub de hidrogênio verde (H₂V) no Complexo do Pecém — com previsão de US$ 30 bilhões em investimentos —, o Inventário Estadual de Emissões de Gases de Efeito Estufa e o Observatório dos Riscos Climáticos, voltado a bairros periféricos de Fortaleza, com foco em adaptação urbana e justiça ambiental.
Entre os anúncios de maior impacto, o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) divulgou a destinação de R$ 50 milhões em recursos não reembolsáveis para projetos de preservação e recuperação da Caatinga nos próximos cinco anos. A iniciativa deve gerar novos editais a partir de 2026, abrindo oportunidades para empresas, institutos e organizações que atuam em projetos sustentáveis.
"A COP30 mostrou que o Nordeste está preparado para liderar uma nova economia baseada na sustentabilidade. Faço um chamado aos empresários e ao setor produtivo: aproveitem essa janela de oportunidades que se abriu. A conexão com esses editais e programas será essencial para consolidar uma indústria mais verde e inovadora no país", enfatizou Alcileia Farias.
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