Transformação Digital da FIEC, em parceria com IEL Ceará e Startse, realiza Formação Executiva em Inteligência Artificial para Negócios

A Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), por meio da Transformação Digital e em parceria com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL Ceará) e a StartSe, deu início nesta segunda-feira (15/09), na Casa da Indústria, à Formação Executiva em Inteligência Artificial para Negócios. O treinamento reúne cerca de 50 gestores do Sistema FIEC em uma programação intensiva voltada ao desenvolvimento de competências, conhecimentos e atitudes que possibilitem a compreensão, utilização e avaliação crítica de tecnologias de IA, desde o conhecimento básico do seu funcionamento até à interpretação dos seus resultados, riscos e impactos. A formação segue até quarta-feira (17/09).

A iniciativa faz parte da Jornada de Transformação Digital do Sistema FIEC e tem como objetivo nivelar conhecimentos e desenvolver habilidades essenciais para lidar com as rápidas mudanças tecnológicas que impactam todos os setores produtivos, em especial a indústria. Os participantes terão acesso a temas que vão desde AI Literacy e Prompt Engineering até aplicações como análise preditiva, agentes de voz e automação.

Com uma programação que combina teoria, prática e experimentação, a Formação Executiva em Inteligência Artificial para Negócios reforça o compromisso da FIEC, sob a liderança do presidente Ricardo Cavalcante, em preparar a instituição para os desafios da economia digital, conectando inovação, estratégia e desenvolvimento humano.

Segundo Dana Nunes, Líder da Transformação Digital da FIEC e Superintendente do IEL Ceará, a experiência é fundamental para a evolução da jornada de transformação do Sistema. “A gente precisava dar um passo a mais. A StartSe, que é referência nesse assunto, traz esse diferencial de aplicabilidade e experiência prática. Nosso objetivo inicial era desmistificar o tema, nivelar o conhecimento e, a partir disso, avançar para colocar a mão na massa. É uma jornada desafiadora, mas também magnífica, e estamos nessa formação com quase 100% dos nossos gestores para atuar nesse processo”, afirmou.

Dana reforça que a jornada não se limita a um evento pontual, mas faz parte de um processo contínuo de aprendizado, que envolve todos os colaboradores. “É um tema muito novo, todos nós estamos nessa fase de aprender. Quem passa por essa experiência sai com um entendimento real do que é inteligência artificial, desmistificando conceitos. O mais importante é identificar o que há de mais estratégico, conectar-se a isso e, acima de tudo, manter as pessoas no centro desse processo”.

A primeira aula da formação foi conduzida por Cristiano Kruel, especialista da StartSe com ampla vivência em grandes empresas de tecnologia e polos tecnológicos como o Vale do Silício, que destacou a relevância do tema para além do campo tecnológico. “A inteligência artificial deixou de ser um assunto restrito à tecnologia e passou a ser pauta para todo o empresariado e para a sociedade. É um tema que exige consistência, pragmatismo e ação imediata. Durante esses três dias, vamos compartilhar aprendizados vindos do Brasil, do Vale do Silício e da China, discutindo tanto as oportunidades quanto os riscos envolvidos”, ressaltou.

Os participantes também reforçaram a importância da iniciativa. A gerente do Centro Internacional de Negócios da FIEC, Karina Frota, reforçou que o curso foi estruturado sob medida para a realidade cearense. “É uma capacitação de altíssima relevância, pensada para atender tanto às demandas do Sistema FIEC quanto às da indústria do nosso estado. Mais uma vez, a FIEC demonstra sua visão estratégica ao investir em transformação digital e em processos que podem otimizar ainda mais a atuação empresarial”, pontuou.

Segundo o gerente do Observatório da Indústria Ceará e economista-chefe da FIEC, Guilherme Muchale, a formação de lideranças é fundamental para estabelecer uma cultura que valorize a IA na instituição. "Com base nos exemplos citados, ficamos cientes sobre quais ferramentas são mais adequadas para orientar a estratégia de desenvolvimento de diversas IAs, integradas ao processo de hiperautomação, no qual o sistema FIEC desempenha um papel crucial nesta próxima fase da nossa estratégia de transformação digital", disse.

Para a gerente de Compliance do Sistema FIEC, Lívia Sales, a criação de uma cultura voltada para a Inteligência Artificial é um passo essencial para o futuro da instituição. “É fundamental desenvolvermos uma governança da informação e disseminarmos esse conhecimento dentro das equipes. O uso da IA já faz parte da nossa realidade e, com o engajamento de todos, será possível impulsionar a transformação digital e a inovação no Sistema FIEC”, destacou.

Segundo Veridiana Sales, gerente da Unidade de Saúde e Segurança para a Indústria do SESI Ceará, a iniciativa de capacitação em Inteligência Artificial amplia o alcance da instituição e gera benefícios diretos para o setor industrial. “Esse momento reforça o potencial da FIEC e de suas casas em serem referência no que entregam às indústrias e à sociedade. As ferramentas apresentadas contribuem para otimizar nossas atividades, ampliar a estratégia e, sobretudo, colocar as pessoas no centro de tudo o que fazemos, garantindo uma indústria cada vez mais competitiva, saudável e segura”, disse.

Para Eros Pessoa, gerente de TI do Sistema FIEC, o curso de capacitação já demonstrou resultados práticos. “No primeiro dia, tivemos contato com conceitos de letracia em IA e conhecemos diversas ferramentas capazes de simplificar o nosso dia a dia e gerar impacto real. As atividades práticas e os estudos de caso foram fundamentais para visualizar os benefícios concretos que a Inteligência Artificial pode oferecer”, afirmou.

O vice-presidente da FIEC, André Montenegro, avaliou que a ação coloca a entidade em posição de vanguarda. “A FIEC dá um passo à frente ao preparar gestores para essa ferramenta poderosa. Na construção civil, que é a área do meu negócio, enfrentamos desafios de mão de obra, e a IA pode nos ajudar a resolver esse problema, trazendo ganhos reais de produtividade”, destacou.

Algumas empresas também participaram da formação. Para André Siqueira, empresário do setor de alimentos e diretor do Sindialimentos, o curso oferece uma oportunidade única de aprendizado prático. “É um nível diferente de profundidade e conexão. Muitas vezes sentimos até uma angústia por pensar no quanto já poderíamos estar aplicando a IA em nossos negócios. Essa formação nos ajuda a enxergar claramente onde podemos ganhar eficiência e competitividade”, disse.