Ricardo Cavalcante transmite cargo de presidente da Associação Nordeste Forte e cumpre agendas da CNI em Brasília
O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) e vice-presidente executivo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Cavalcante, esteve em Brasília no início desta semana para cumprir agendas institucionais. Na última segunda-feira (24/03), Cavalcante transmitiu o cargo de presidente da Associação Nordeste Forte, da qual esteve à frente por dois mandatos, ao presidente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEPB), Cassiano Pereira, em solenidade na sede da CNI. Formaram comitiva da FIEC na viagem o vice-presidente, André Montenegro; o conselheiro fiscal, Pedro Alfredo; o presidente do SINDCALF, André Pinto; e o coordenador Legislativo, Darlan Moreira.
O evento contou com a presença do presidente da CNI, Ricardo Alban; de presidentes de federações e associações industriais; do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Vital do Rêgo Filho; do governador de Goiás, Ronaldo Caiado; além de parlamentares e outras autoridades.
Em seu discurso de despedida, o presidente da FIEC agradeceu pelo apoio recebido de dirigentes e colaboradores da associação ao longo dos últimos anos e apresentou as principais ações e conquistas para as indústrias do Nordeste durante sua gestão.
"Quero aproveitar este momento para ressaltar alguns feitos que acredito terem resultado em conquistas importantes para a nossa região, como, por exemplo, as discussões que promovemos sobre as taxas a serem respeitadas pelo Banco do Nordeste do Brasil para as operações do FNE; as renegociações das dívidas dos fundos constitucionais do Centro-Oeste, do Nordeste e do Norte – principal instrumento de financiamento de políticas nacionais de desenvolvimento regional –, que há mais de 25 anos não conseguíamos negociar; a implantação do programa BNDES Mais Perto de Você, quando conseguimos reduzir o teto mínimo para os projetos do Nordeste, que era de R$ 20 milhões e hoje está em R$ 10 milhões, proporcionando um crescimento de 35% nas aplicações do BNDES na região; a luta que empreendemos pela renovação do prazo de cinco anos para os incentivos fiscais às empresas instaladas na área da Sudene e também da Sudam; os debates em torno da Reforma Tributária; e a apresentação da lei que regulamenta a produção do hidrogênio verde", detalhou o industrial.
Ricardo Cavalcante agradeceu nominalmente ao ex-presidente da Associação Nordeste Forte, Amaro Sales; ao ex-presidente da CNI, Robson Andrade; e ao atual presidente da CNI, Ricardo Alban, pela parceria e pelo companheirismo em torno de pautas que fortalecem o desenvolvimento regional.
"Este é um momento de celebração da nossa união. Sem ela, o nosso sonho em comum de ver o Nordeste rico e pujante, repleto de oportunidades para todos que nele vivem, seria apenas um sonho. É gratificante saber que nós, industriais nordestinos, somos protagonistas de primeira linha na construção dessa nova realidade", destacou.
Ao novo dirigente da associação, Cassiano Pereira, Cavalcante desejou sucesso em seu primeiro mandato e enalteceu suas qualificações como determinantes para a continuidade de um grande trabalho à frente da instituição.
"Ao meu querido amigo Cassiano Pereira, que me sucede nesta caminhada, desejo muita sorte – se é que vai ser preciso, porque carisma e competência ele tem de sobra. Saiba que você, Cassiano, pode contar comigo para o que for preciso, sempre", afirmou.
Cassiano Pereira destacou o potencial em constante crescimento da indústria no Nordeste e garantiu que seguirá o legado deixado por Ricardo Cavalcante.
"À frente da Associação Nordeste Forte, vamos promover ainda mais o desenvolvimento e o crescimento da maior e mais promissora região do Brasil. Vamos ajudar a fazer do Nordeste a região mais competitiva e desenvolvida do nosso país", projetou.
Lançamento da 30ª edição da Agenda Legislativa
Na última terça-feira (25/03), o presidente da FIEC participou do lançamento da 30ª edição da Agenda Legislativa da Indústria, realizado em sessão solene conjunta no Plenário da Câmara dos Deputados. O documento reúne 135 projetos de lei acompanhados e monitorados pela CNI – 90 de interesse geral do setor industrial e 45 que atendem a demandas de setores industriais específicos, com destaque para temas como tributação, sustentabilidade, política industrial, inovação, comércio exterior e relações do trabalho.
Para a elaboração da agenda, foram apreciadas 1.041 proposições de interesse da indústria, das quais 368 foram incluídas e debatidas em seminário realizado pela CNI, com a presença de 150 entidades – 27 federações estaduais das indústrias, nove sindicatos nacionais industriais e 114 associações setoriais.
Das 135 proposições legislativas que compõem a agenda, 14 estão destacadas como prioritárias na Pauta Mínima da Indústria. Entre elas, estão o projeto de lei que institui a Política Nacional de Economia Circular, a regulação da inteligência artificial, a modernização das regras do licenciamento ambiental e a nova Lei Geral de Concessões.
No Distrito Federal, Ricardo Cavalcante também participou da reunião da Diretoria da CNI. Na ocasião, o vice-presidente da Confederação realizou uma apresentação sobre o cenário das energias renováveis e os potenciais da transição energética para as indústrias.