ZPE pode ser alternativa para setor têxtil e de vestuário cearense aumentar exportações

Com quatro empresas instaladas, a Zona de Processamento de Exportação do Ceará (ZPE) tem como meta este ano ampliar esse quadro, com foco nos segmentos de petróleo e gás e em áreas mais específicas. O objetivo para 2016 foi apresentado hoje (19/1) pelo secretário Antonio Balhmann, da secretaria de Assuntos Internacionais do Estado, e Mário Lima, presidente da ZPE do Ceará, aos representantes do Sindicato da Indústria de Fiação e Tecelagem em geral no Estado do Ceará (Sinditêxtil), do Sindicato das Indústrias de Confecções de Roupas de Homem e Vestuário no Estado do Ceará (Sindroupas) e do Sindicato das Indústrias de Confecção de Roupas e Chapéus de Senhora no Estado do Ceará (Sindconfecções).

O encontro, que aconteceu durante almoço na FIEC, reuniu representantes de órgãos públicos e do setor produtivo, além da secretária executiva do Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE), Thaíse Dutra, para discutir a possibilidade de implementar as exportações dos setores têxtil e de vestuário através da ZPE.
Para Balhmann, o modelo tributário brasileiro tem nas ZPEs uma excelente oportunidade de ganhos de competitividade em termos de exportação, dado aos diversos gargalos que afetam a produtividade das empresas brasileiras. Mário Lima destacou que "além da infraestrutura, nós vamos dar um enfoque aos benefícios fiscais e às facilidades logísticas, que são fatores muito importantes para esses investimentos".

Na visão do presidente do Sindiroupas, Aloisio Ramalho Filho, o Ceará já tem uma boa base para exportação no segmento de vestuário e têxtil, mas que com o tempo vem perdendo espaço em vista de diversas dificuldades. No caso das exportações via ZPE, a alternativa seria viável, desde que fosse amadurecida a ideia no sentido de superar essas barreiras.

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