Alexandre Furlan discute as perspectivas das relações de trabalho no Brasil em reunião na FIEC

As modernas relações de trabalho brasileiras exigem novos elementos que garantam competitividade, produtividade e sustentabilidade em paralelo a garantia de direitos dos trabalhadores. A análise é do presidente do Conselho Temático de Relações do Trabalho da CNI, Alexandre Furlan, que participou da reunião da Diretoria Plena da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), na segunda-feira, 16/11, para tratar das perspectivas das relações de trabalho no Brasil.

Segundo dados apresentados por Furlan, a produtividade do trabalho no Brasil caiu de 1,8% em 2013 para 0,3% em 2014. Para 2015, a previsão é de queda de 2,3%. “O problema da produtividade soma-se ao aumento da burocracia, insegurança jurídica e aumento da carga fiscal sobre o trabalho”.

Alexandre Furlan aconselhou os empresários a ter relação mais próxima com trabalhadores. “Precisamos parar de reclamar do que está acontecendo da porta para fora. A única maneira de melhorar é dentro da empresa, com os próprios colaboradores”, disse. Furlan criticou a legislação trabalhista brasileira, que julga estar em descompasso com as modernas relações de trabalho.

Mais de 8 milhões de processos trabalhistas estavam em tramitação na Justiça do Trabalho em 2014, segundo Furlan. O Brasil está na posição 128 entre 144 países quanto a cooperação em relações de trabalho, de acordo com o Global Competitiviness Report 2014. 

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