Sindquímica realiza palestra sobre gestão segura de produtos químicos

Com a presença de empresários do setor químico, o Sindicato das Indústrias Químicas Farmacêuticas e da Destilação e Refinação de Petróleo no Estado do Ceará (Sindquímica) realizou nesta quarta-feira (11/11) palestra com o tema “Produtos Químicos: Classificação GHS, Rotulagem e FISPQ”. O evento contou também com a presença de representantes do sindicato.

A palestra foi ministrada por Fabriciano Pinheiro, diretor técnico da Intertox, empresa referência nacional no segmento de segurança química, gestão ambiental e tecnologia da informação. Durante a palestra foram apresentados os conhecimentos profissionais envolvidos em gestão segura de produtos químicos para o melhor entendimento e aplicação da MTE-NR 26 e ABNT-NBR 14725, que estabelecem o GHS (Sistema Globalmente Harmonizado para a Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos) como sistema de classificação de perigo de produtos químicos e definem um modelo para a elaboração e preenchimento da Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ), como também as informações de segurança a serem incluídas na rotulagem de um produto químico perigoso.

Segundo Fabriciano Pinheiro, o correto gerenciamento dos produtos químicos gera benefícios para toda a sociedade, garantindo menos acidentes, doenças e impactos ao meio ambiente. “O objetivo do GHS é que todos – seja consumidor ou trabalhador – tenham informação e conduzam o contato com químicos tomando os devidos cuidados, seja na nossa casa, para evitar que algum produto perigoso esteja ao alcance de uma criança, ou nos locais de trabalho, onde um trabalhador terá a informação clara que se ele inalar o produto por muito tempo poderá desenvolver uma doença e, por isso, a importância de usar o EPI adequado. Portanto, esse assunto se estende para a sociedade como um todo, por exemplo, caso aconteça um acidente com um produto classificado como perigoso ao meio ambiente, as equipes de atendimento terão conhecimento de que tal produto não deve ter contato com corpos hídricos para evitar maiores impactos ambientais”, enfatiza.

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