Ceramistas buscam apoio para implementar novas tecnologias em eficiência energética

Empresários do setor de cerâmica estão querendo implementar novas tecnologias em busca de eficiência energética para os fornos. Nesta quarta-feira, 15/7, na sede da FIEC, em Fortaleza, os ceramistas acompanharam atentamente a apresentação do Projeto Eela, do Governo Suíço, feita pelo consultor Emerson Dias, diretor da Emerson Dias Consultoria.

O presidente do Sindicerâmica, Marcelo Tavares, coordenou a reunião e perguntou como a iniciativa realizada, em parceria com o Instituto Nacional de Tecnologia, pode ser inserida e apoiar o setor no Ceará. O consultor Emerson Dias esclareceu que o Projeto Eela, de Eficiência Energética de Ladrilheiros, já está atuando na América Latina e quer chegar fortemente ao Brasil, em estados da Região Nordeste, onde há uma grande concentração de indústrias cerâmicas.

O objetivo do projeto é colaborar com a redução dos gases do efeito estufa possibilitando também o aumento dos lucros dos ceramistas. Para isso, estrutura ações para implementar alternativas tecnológicas para melhoria da qualidade de produção dos produtos; acesso facilitado ao crédito para compra de fornos mais ecológicos e sustentáveis; estímulo para que políticas públicas promovam o desenvolvimento do setor ceramista e compensação dos gases emitidos; e intercâmbio de informações entre os ceramistas. A meta é atender 1600 cerâmicas no Nordeste. A região já está mapeada, inclusive com dados sobre o perfil das empresas e quais tipos de fornos elas utilizam. Aos ceramistas, o consultor entregou um manual comparando os produtos e serviços dos fabricantes de fornos.

Sobre custos e preços

Após a apresentação, os empresários assistiram uma palestra sobre gestão de custos e preços. Para o consultor, o grande problema do setor é ter uma gestão participativa e produtiva que possa dar um retorno financeiro. “A crise econômica pode se agravar pela incapacidade do empresário gerir seu negócio de forma ativa. O produto cerâmica é bom. Temos que ver como nos apresentamos ao mercado. Logo, precisamos rever conceitos internos de gestão”, aconselha. 

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