SENAI Ceará comemora Dia Mundial da Propriedade Intelectual com seminário voltado para o papel da mulher nessa temática

A Unidade de Inovação e Tecnologia (UNITEC) do SENAI Ceará promoveu hoje, (27/04), o seminário “Mulher e a Propriedade Intelectual: Acelerar a Inovação e a Criatividade”, com a realização de quatro painéis, na Casa da Indústria, em Fortaleza. O evento marcou o Dia Mundial da Propriedade Intelectual comemorado, ontem, (26/04) e trouxe importantes debates sobre o papel da mulher no cenário empreendedor e de inovação.

O Superintendente do SESI Ceará e Diretor Regional do SENAI Ceará, Paulo André Holanda, apontou o encontro como um marco na justa homenagem às mulheres que têm prestado excelentes serviços na instituição. “O tema do empreendedorismo é super atual, uma vez que está ligado aos conceitos da inovação e da criatividade das mulheres. Nas nossas relações cotidianas, nós constatamos, visivelmente, a ascensão das mulheres no mercado de trabalho, além de se destacarem na área da pesquisa. Nesse sentido, podemos citar, como exemplo, o envolvimento de várias mulheres no Sistema FIEC: a nossa Consultora do Núcleo de Inovação e Tecnologia (NIT) do SENAI Ceará, Ronara Marques, assim também como a Assessora Especial do SENAI Ceará na área do Hidrogênio Verde, Isabela Maciel, a Coordenadora do Núcleo ESG da FIEC, Alcileia Farias, a Gerente do Centro Internacional de Negócios da FIEC (CIN), Karina Frota, além da Gerente de Educação do SESI Ceará (Unec), Ana Paula Pinho, e da Gerente da Unidade de Educação do SENAI Ceará (UNED), Sônia Parente, a Responsável pela Seção de Difusão Regional Nordeste 2 no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), Carla Freitas”, disse.

A Consultora do Núcleo de Inovação e Tecnologia (NIT) do SENAI Ceará, Ronara Marques, mediou o seminário. “Essas ações são importantes para o Núcleo de Inovação Tecnológica do SENAI Ceará, porque o tema da Propriedade Intelectual é disseminado e, este ano, com o tema das mulheres na Propriedade Intelectual, nós queremos fortalecer e incentivar a participação das mulheres na inovação. Nós pretendemos seguir no ano de 2023 o plano de ação disponibilizado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) para impulsionar a participação das mulheres”, contou.

O primeiro painel abordou a atuação feminina no Hidrogênio Verde e contou com a participação da Pesquisadora e Doutoranda em Engenharia Elétrica, Natasha Esteves; a Coordenadora da Pós-Graduação da Universidade de Fortaleza (UNIFOR) em Energias Renováveis, Camylla Melo e a Engenheira Ambiental e Sanitarista, Amanda Melo. As três dissertaram sobre as potencialidades naturais apresentadas na área de energias renováveis, como muito sol e vento, e associaram toda a riqueza com o HUB do Hidrogênio Verde (H2V), do qual a FIEC faz parte e tem incentivado muito o fomento da nova indústria.

Já no segundo painel, a Fundadora do DX Advogados, Débora Ximenes; a Coordenadora de Projetos do Instituto SENAI de Tecnologia, Camila Forte e a Founder da Lovel devdos, Erika Pelaez, falaram sobre a diferença quantitativa entre homens e mulheres a frente de startups.

A Tecnologia da Inovação, trazendo os temas da equidade, diversidade e inclusão foi o assunto do terceiro painel, que contou com a participação da Médica Geneticista Maria Denise; a Coordenadora do Núcleo ESG da FIEC, Alcileia Farias, e a Responsável pela Seção de Difusão Regional Nordeste 2 no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), Carla Freitas. “É muito importante que a gente compreenda que a Propriedade Intelectual é resultado da capacidade humana e, quando a gente olha os indicadores, é importante que a gente faça a constatação a reprodução da diversidade e tematizarmos a participação da mulher, para podermos incrementar o uso do sistema por essas mulheres”, ressaltou Carla.

A Coordenadora do Núcleo ESG da FIEC, Alcileia Farias, fez menção às práticas ESG consideradas imprescindíveis para o desenvolvimento econômico e social da iniciativa privada. “Garantir a Propriedade Intelectual é creditar o devido respeito ao criador da obra. E, em se tratando do universo feminino, a garantia de que o trabalho realizado pelas mulheres da Propriedade Intelectual é, simplesmente, uma necessidade. Quando a gente fala do universo feminino no tema ESG, a gente está falando desse desafio de desenvolver esse estar presente no processo decisório das empresas ao gênero feminino. A gente sabe que a grande maioria dos cargos de gestão do Conselho de Administração de grandes empresas ainda está nas mãos dos homens e precisamos atender a um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) número cinco, que é o da igualdade de gênero”, contou.

A Professora Titular de Fisiologia do Departamento de Fisiologia e Farmacologia da Universidade Federal do Ceará (UFC) Cláudia do Ó Pessoa; a Consultora de Serviços Técnicos e Tecnológicos e Responsável Técnica do Laboratório de Química no Instituto SENAI de Tecnologia, Isabelly Silveira e a Professora Titular do Departamento de Engenharia Química da UFC, Luciana Rocha Barros, formaram o quarto painel que trouxe o tema da Mulher na Ciência.

Pela importância do seminário, o Diretor de Inovação e Tecnologia da FIEC, Líder do Observatório da Indústria e Presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico no Estado do Ceará (SIMEC), Sampaio Filho, enalteceu o evento. “Eu avalio positivamente, porque cada vez mais a gente vê a ascensão das mulheres não só nessa parte da inovação da Propriedade Intelectual, mas também em várias outras posições de gestão estratégica, que a gente observa na sociedade. Então, é importante a gente estar sempre incentivando e apoiando essas ações, conforme assertiva orientação do Presidente da FIEC, Ricardo Cavalcante”.

Na mesma linha, o Gerente de Inovação e Tecnologia do SENAI Ceará, Tarcísio Bastos, enfatizou o papel da mulher na sociedade brasileira. “Esse evento constata tudo aquilo que nós já sabemos e que precisamos, enquanto cidadãos, propagar para o máximo de pessoas possível: a importância da mulher no mercado de trabalho. Já passamos da hora, enquanto sociedade, de ficarmos assistindo a tantas injustiças sociais e não nos levantarmos e afirmarmos o quanto as mulheres são fundamentais no processo de desenvolvimento político, econômico, social e cultural deste país”, finalizou.

 

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