Especialistas do SENAI Ceará discutem programa de fomento do governo alemão que prevê implementação de laboratórios de hidrogênio verde

Os Especialistas do SENAI Ceará, Isabela Maciel e Felipe Frutuoso, participaram de reuniões em Brasília com a GIZ e o Departamento Nacional do SENAI para definir as próximas etapas do Programa H2V Brasil. O Programa, do Governo alemão, irá financiar a estruturação de centros de referências em hidrogênio verde, por meio da implementação de laboratórios educacionais e da formação de docentes.

Durante o evento, foram apresentadas as análises do estudo de demanda, os resultados do Comitê Técnico Setorial do hidrogênio, o Desenho do Plano de Negócios dos Centros de Referência em Hidrogênio, o layout padrão dos laboratórios, os equipamentos a serem adquiridos e deu-se início ao desenho de um programa de divulgação das ações de Hidrogênio Verde pelas unidades do SENAI no Brasil.

Representantes de seis Departamentos Regionais participam do projeto: Ceará, Rio Grande do Norte, Bahia, Paraná, Santa Catarina e São Paulo. No Ceará, a escola selecionada pela agência de cooperação alemã (GIZ) para participar do projeto foi o SENAI Barra do Ceará.

Segundo Isabela Maciel, essa ação da FIEC, por meio do SENAI, é muito importante e fará do SENAI Ceará uma instituição de referência no Hidrogênio Verde. Segundo ela, a parceria mostra também o compromisso do SENAI em formar com qualidade a mão de obra local, utilizando-se de estratégias de benchmarking com instituições europeias que já possuem expertise no assunto.

Sobre o Hidrogênio Verde


O chamado Hidrogênio Verde (H2V) vai ser uma resposta às emissões do Dióxido de Carbônico (CO2), gás que tem provocado consequências drásticas ao meio ambiente. O Hidrogênio Verde vai ser produzido a partir de fontes renováveis de energia (energias eólica e solar, principalmente). Por isso, é considerado o combustível do futuro.
Nessa busca por uma economia mais sustentável, a produção de Hidrogênio Verde (H2V) tem levado algumas multinacionais a investirem pesado em vários Estados brasileiros, que, pelas condições climáticas, são produtores de energias renováveis em potencial. O Ceará é um deles.

O Hidrogênio Verde é produzido através de um processo chamado eletrólise, no qual as moléculas de oxigênio e hidrogênio da água são separadas. E a energia utilizada nesse processo é considerada sustentável, porque vem a partir de fontes renováveis de energia.

O Hub do Hidrogênio Verde vai reunir as multinacionais, no Porto do Pecém, em São Gonçalo do Amarante, a 60 quilômetros de Fortaleza.

A necessidade de se produzir energia limpa, a chamada transição energética, tem fomentado muitos debates entre as autoridades governamentais e especialistas por um motivo simples de ser entendido: todos concordam ser esse o ponto de partida para o Ceará se viabilizar, de fato, como um Estado com todas as condições possíveis para a produção do Hidrogênio Verde (H2V) - o combustível do futuro na visão de cientistas do mundo inteiro.

 

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