Empresa cearense do setor têxtil é destaque no site da Confederação Nacional da Indústria pelo sucesso nas exportações

Em abril, aconteceram as primeiras rodadas de negócios entre micros e pequenas empresas brasileiras e compradores internacionais de 2022. Os eventos marcaram o retorno das imersões presenciais para pesquisa de mercado e negociações após a pandemia de Covid-19. Ao todo, 63 MPEs do setor têxtil participaram dos encontros, e dessas, 12 fecharam negócios e geraram R$1.252.175,00 em negócios. Isso mesmo, mais de R$ 1 milhão de reais em exportações de artigos de vestuário e acessórios brasileiros para países como Alemanha, Argentina, Bolívia, Equador, Israel, Itália, Paraguai, Reino Unido e Venezuela.

Uma das empresas que teve sucesso nas negociações é a Vila Sol. A marca de moda praia foi representada por Luciana Pequeno de Araújo Mendes nas rodadas do Encontro Internacional de Negócios Virtuais de Moda, realizado em parceria com o Sebrae, em formato on-line. A empresa, criada em 2006, em Fortaleza (CE), já exportava para sete países - EUA, Itália, Portugal, França, Cabo Verde, Angola, Bolívia -, mas essa foi a primeira vez que contou com o apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI), por meio do Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC).

“Tivemos todo um preparo antes com o técnico, que nos passou todas as informações referentes ao processo de negociações para a exportação. O conhecimento que adquirimos com ele foi fundamental. Apesar das barreiras da língua, tivemos ajuda de um intérprete e saímos com um novo cliente”, conta a gerente comercial da marca cearense.

A empresa atualmente possui 48 funcionários distribuídos nas lojas do Ceará, de São Paulo e na fábrica. As peças que chamam atenção por manter a "brasilidade" em todas as peças, como diz Luciana, já são comercializadas por todo Brasil, e a meta da equipe é conquistar o comércio exterior.

“Queremos participar de novas rodadas e fechar cada vez mais negócios com compradores internacionais. Também pegamos os contatos de potenciais clientes para futuras negociações. Esse tipo de evento nos dá confiança para querer conhecer mais países”, relata Luciana sobre os planos para o futuro da empresa.
A estimativa, segundo a Rede CIN, é que ainda sejam gerados mais de R$28 milhões para o setor têxtil e de confecção nos próximos meses. As ações são promovidas em parceria com a Apex-Brasil e o Sebrae.

O que é a Rede CIN

Coordenada nacionalmente pela CNI, a Rede CIN promove a internacionalização das empresas brasileiras por meio de um conjunto de serviços customizados a suas necessidades.

Presente nas 26 federações de indústria dos estados e no Distrito Federal, ela conta com especialistas de comércio exterior que desenvolvem soluções encadeadas e complementares para os diversos níveis de maturidade das empresas brasileiras.

Fonte: Confederação Nacional da Indústria

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