Inovação, transformação digital e tecnologia definem a 6ª edição da jornada pedagógica nacional de educação profissional e tecnológica do SENAI Ceará

Com o objetivo de promover insights que incentivem mudanças de mindset e o desenvolvimento de novas competências técnicas na docência, a 6ª edição da Jornada Pedagógica Nacional de Educação Profissional e Tecnológica, que aconteceu nos dias 03 e 04 de janeiro, reuniu, virtualmente, profissionais ligados à Educação do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI Ceará) de todo o Brasil.

Docentes, equipes de coordenações pedagógicas, gestores, equipe técnica dos Departamentos Regionais e profissionais do Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil do SENAI Ceará participaram. Mais de 8 mil pessoas estiveram conectadas a cada dia.

Palestras com convidados nacionais e internacionais, painéis de especialistas, oficinas variadas, depoimentos e vídeos fizeram parte da programação, além da interação do público em tempo real com os palestrantes e participantes do encontro.

O protagonismo dos Departamentos Regionais em vários momentos da programação foi outro destaque desta edição da Jornada, que possibilitou explorar a realidade educacional sob diferentes perspectivas, considerando o papel que cada ator do SENAI Ceará exerce nesse momento de significativas mudanças no modo de pensar e fazer educação.
A Jornada iniciou com as boas-vindas do Superintendente Regional do Serviço Social da Indústria (SESI Ceará) e Diretor Regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI Ceará), Paulo André Holanda. “Estou muito feliz! É um momento importante, pois conseguimos unir todas as cabeças pensantes da nossa Educação, e ela é o pilar para qualquer desenvolvimento de um país. Não consigo entender como uma nação não consegue investir fortemente na Educação. Quando estive ontem na Escola SESI SENAI Parangaba, vi as crianças com sonhos de se formarem pedagogas, professoras, advogadas, engenheiras, veterinárias, psicólogas, arquitetas e, para que esses sonhos se tornem realidade, só por meio da Educação, ” lembrou Paulo André.

Junto ao Diretor Regional do SENAI, estavam também a Gerente da Unidade de Educação (UNED) do SENAI Ceará, Sônia Parente, a Coordenadora do Núcleo de Procedimentos Educacionais, Maria Rosendo Brandão, e a especialista educacional Carla Sousa Braga. “As temáticas abordadas na Jornada são importantíssimas. Elas servem de reflexão para trazer a inovação para dentro dos muros da Escola e na educação profissional do SENAI não é diferente. Quero agradecer a todos pelo empenho”, disse Sônia Parente.

A 6ª Jornada trouxe temas como ‘Criatividade e Inovação na Docência', 'Competências Técnicas do Docente Digital’, ‘Mudança de Hábitos e Comportamentos: Contribuições da Neurociência e ‘A Cultura da Startup na Educação’, com as propostas de promover insights para a construção de um mindset de crescimento, impulsionar o desenvolvimento de novas competências técnicas para a docência e valorizar iniciativas educacionais no contexto da transformação digital.

Começando a programação do Diretório Nacional, Rafael Lucchesi, Diretor Geral do SENAI Ceará, deu as boas-vindas. “O SENAI é uma das instituições mais importantes no cenário industrial brasileiro. Somos uma instituição decisiva para a indústria do nosso país. Já fizemos muitas mudanças. Temos que saber o que fizemos no passado para construirmos o futuro. Temos várias janelas de oportunidades. Estamos antenados com a transformação digital”, salientou Lucchesi. O diretor geral também apresentou os vencedores do concurso ‘Foi aí que eu usei a criatividade’.
Em seguida, o professor da New York University, escritor e crítico cultural, Steven Johnson, foi o convidado internacional que deu o pontapé inicial com a palestra ‘Criatividade e Inovação na Docência’. Muito simpático e didático em suas palavras, o escritor trouxe ao debate os momentos de ‘eureka’. “ De todas as minhas pesquisas sobre a história da inovação na ciência e na tecnologia, ficou claro que os momentos eureka criavam narrativas dramáticas, mas não constituíam representações específicas de como as ideias surgiram. Em vez disso, o que vi repetidas vezes foi que grandes ideias tendiam a vir ao mundo como palpites – dicas de algo maior, não totalmente concretizado. E tendiam a permanecer nesse estado por meses, até anos, antes de se cristalizarem em algo mais útil”, ressaltou o professor americano.

Steven Johnson lembrou, ainda, que “pensar é uma atividade social fundamental; até mesmo nossas melhores ideias são, em algum nível, amálgamas de outras ideias de outras mentes com as quais nos deparamos em nossa própria jornada intelectual. Portanto, um mundo repleto de ferramentas que amplificam esse tipo de pensamento em rede provavelmente levará a ideias mais interessantes a longo prazo”, pontuou.

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