SENAI Ceará forma colaboradores da EBSERH em curso de Simulação de Ataques Cibernéticos

Duas turmas do curso "Simulação Hiper Realista de Ataques Cibernéticos", realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI Ceará), tiveram início no último dia 1/12, no formato EAD. As aulas seguem até dia 16/12, nos turnos tarde e noite, com aulas síncronas, num ambiente virtual de prática que prepara os alunos para combater ataques cibernéticos e atuar nas empresas de todos os tamanhos.

Uma das turmas é formada por colaboradores da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), com sede em Brasília. A outra turma contém alunos de diversos estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Paraíba) que buscam fazer parte do time de profissionais capacitados em segurança cibernética. Os docentes envolvidos no curso são César Viana e Thiago Alencar.

No curso, os alunos são divididos em times, Blue Team (defesa) e Red Team (ataque), para que todos tenham domínio de Defesa contra Ataques Cibernéticos. O curso foi desenvolvido com metodologia focada no trabalho em equipe, em habilidades de liderança, técnicas de comunicação e conhecimento técnico. É totalmente prático, com exercícios interativos, possibilitando que os alunos sejam desafiados em uma série de cenários cada vez mais complexos, em uma intensa experiência imersiva em um ambiente cibernético extremamente aplicável a incidentes do mundo real.

Nas dinâmicas do curso, o aluno é capacitado a identificar sistemas comprometidos e afetados, detectar como e quando ocorre uma violação ou um ataque no sistema, aprender a mitigar os danos nos ataques sofridos, reverter ataques e evitar novos, realizar avaliação de danos e determinar o que foi roubado ou alterado, conter e corrigir incidentes como defesa, e treinar as habilidades de defesa e ataque, por meio de diversas técnicas para burlar proteções, identificação e bloqueios de ataques.

O simulador hiper-realista de ataque e defesa cibernética (SIMOC Cyber Range) utilizado no curso foi criado pela RUSTCON para o Exército brasileiro e escola CCOMGEX/CIGE (Centro de Instrução de Guerra Eletrônica) e é utilizado em exercícios multi-forças do Ministério da Defesa.

Mercado de trabalho
De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), até 2023 serão criadas 7.300 novas vagas de analista de segurança cibernética. Entre as três profissões de destaque do setor – programador, cientista de dados e analista de cibersegurança – o analista de cibersegurança é o que tem maior gap entre a projeção de profissionais formados e a demanda do mercado de trabalho. Nos próximos 10 anos, o país deve ter 15,2 mil profissionais de segurança cibernética, enquanto a demanda será de 83 mil, uma lacuna de 81,7%.

Saiba mais sobre o curso AQUI.

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