Ceará ocupa 11ª posição no Índice de Inovação dos Estados

Na manhã desta quinta-feira, 29/09, foi lançada a terceira edição do Índice de Inovação dos Estados. A publicação, do Observatório da Indústria, da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), tem o apoio da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e traz informações estratégicas que revelam o nível de inovação nas cinco regiões brasileiras.

De acordo com o estudo, o Ceará ocupa atualmente a 11ª posição no ranking nacional, ocupando, assim, o 2º lugar entre os estados da região Nordeste. Em relação à edição anterior do Índice, o estado manteve-se na mesma posição tanto no ranking nacional, como no regional.

Na dimensão de Capacidades, o Ceará aparece na 9º colocação nacional, ganhando uma posição com relação ao Índice anterior. Já na dimensão Resultados, o estado ficou em 14º lugar, perdendo duas posições. A posição inferior na dimensão Resultados, em comparação a dimensão Capacidades, denota que o Ceará tem um nível de capacidade promotora de inovação que não se reverte em resultados promissores.

Resultado nas Regiões

O Nordeste foi apontado como a terceira região mais inovadora do Brasil, atrás somente do Sul e do Sudeste. Entre os estados nordestinos, destacam-se Pernambuco (10º), Ceará (11º) e Rio Grande do Norte (13º). No Centro-Oeste, os melhores colocados foram o Distrito Federal (7º) e Goiás (12º). Apesar dos empecilhos à inovação que o Norte sofre, o estado do Amazonas se mostra um líder na região, sendo o oitavo estado mais inovador do país.

São Paulo foi apontado, mais uma vez, como o estado mais inovador do Brasil, posição que ocupa desde a primeira edição do Índice. Santa Catarina e Rio Grande do Sul aparecem na segunda e terceira colocação, respectivamente, e completam o "pódio".

"A edição 2021 do Índice FIEC de Inovação dos Estados traz algumas novidades metodológicas, com a inclusão de novas dimensões e indicadores. Uma dessas novidades é a inclusão de um indicador chamado Empreendedorismo, que captura o ecossistema de inovação por meio das startups. Esses avanços dão mais insumos para os gestores trabalharem políticas públicas voltadas para o desenvolvimento e para a inovação”, aponta Elton Freitas, Gerente de Produtos do Observatório da Indústria da FIEC.

“A proposta do estudo é gerar um entendimento: não existem exemplos internacionais de economias que conseguem alto padrão de desenvolvimento sem avanço em ciência, tecnologia e inovação”, reforça Guilherme Muchale, Gerente do Observatório da Indústria da FIEC.

Sobre o Índice de Inovação dos Estados

O Índice de Inovação dos Estados tem como propósito identificar os principais pontos relacionados à inovação, bem como mensurar o patamar em que os estados brasileiros se encontram.

O Índice oferece farto conteúdo que pode ser usado como base para o desenvolvimento de políticas públicas que fomentem um ecossistema inovador no Brasil. Ele é calculado tendo como base dois índices – Capacidades e Resultados – que avaliam o ambiente inovador (Capacidades) e as medições da inovação em si (Resultados). Como os dados são desagregados em doze indicadores e duas dimensões, a solução dos entraves fica mais direcionada.

O Índice ‘Capacidades’ considera os seguintes indicadores: Investimento Público em Ciência e Tecnologia, Capital Humano (Graduação e Pós-Graduação), Inserção de Mestres e Doutores, Instituições, Infraestrutura e Cooperação.
Já o Índice ‘Resultados’, avalia os aspectos de Competitividade Global, Intensidade Tecnológica, Propriedade Intelectual, Produção Científica e Empreendedorismo.

Confira todos os detalhes da pesquisa AQUI.

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