Pesquisa da CNI aponta o Ceará como segundo no ranking de indústrias do Nordeste

No dia dedicado ao setor industrial, a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) celebra um grande feito. De acordo com levantamento apresentado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Ceará ocupa a segunda colocação entre os Estados do Nordeste em relação à quantidade de estabelecimentos industriais, ficando atrás apenas da Bahia.

Hoje, o Ceará concentra 14.027 indústrias. O setor é responsável  por 18,1% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado. Ainda segundo a CNI, os principais segmentos da indústria cearense são: construção civil (26,7%), serviços industriais de utilidade pública (20,3%), couros e calçados (9,5%), alimentos (8,8%) e metalurgia (7,3%).

Outro destaque do levantamento diz respeito à energia elétrica gasta nas indústrias. De acordo com a CNI, a tarifa média de energia elétrica do Estado para consumidores industriais é de 609,25 R$/MWh, ou seja, 6,2% menor se comparada à tarifa média do País.

Levando em conta o panorama nacional, o Estado aparece em 13º lugar do ranking, sendo responsável por 1,9% da atividade industrial do Brasil. As três primeiras colocações são ocupadas por São Paulo, que responde por 29,8% da indústria nacional, Rio de Janeiro (11,4%) e Minas Gerais (10,9%).

Mais de 360 mil empregos

Ainda segundo a pesquisa da CNI, a indústria cearense emprega hoje 360.553 pessoas. O número representa 20,3% do emprego formal estadual. O Estado responde ainda por 21,1% do emprego industrial da região Nordeste.

Segundo o Presidente da FIEC, Ricardo Cavalcante, os resultados trazidos pelo levantamento da CNI ressaltam o quanto a indústria cearense tem avançado e o grande potencial do setor. “Ficamos muito felizes com os resultados do estudo produzido pela CNI. Ver o Ceará na segunda colocação do ranking Nordeste, no que diz respeito à quantidade de estabelecimentos industriais, só nos mostra o quanto estamos no caminho certo, o quanto nosso Estado aposta no empreendedorismo e na competência profissional, e o quanto a FIEC tem apoiado e defendido a indústria local.”

De acordo com o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, apesar de todas as oportunidades desperdiçadas pelo país ao longo dos anos, o Brasil continua dispondo de uma boa base industrial. “Temos uma estrutura industrial diversificada, com empresas inovadoras; competência acumulada na área de ciência e tecnologia; e empresários e trabalhadores que sempre foram capazes de realizar grandes feitos quando confrontados com ambientes propícios e políticas adequadas”, disse.

Confira o levantamento completo AQUI.
 

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