Centro Internacional de Negócios apresenta dados sobre mercado mundial de ovos à Associação Cearense de Avicultura

O Centro Internacional de Negócios da FIEC quer potencializar a cultura exportadora no Ceará. Para tanto, presta auxílio a indústrias interessadas em se relacionar com o mercado internacional. Nesta quinta-feira (8/10), foi a vez da Associação Cearense de Avicultura (Aceav) conhecer as possibilidades de internacionalização para empresas cearenses produtoras de ovos, em reunião realizada pelo CIN e pela diretoria de Comércio Exterior da FIEC.

Na ocasião, foi apresentado um dashboard com dados atualizados do mercado mundial de avicultura. Participaram representantes das empresas Avine Alimentos, Granja Santa Lúcia, Emape, Granja São José, Regina Alimentos e J. Reis Avícola.

"Estamos impressionados com a qualidade do trabalho desenvolvido aqui. Tivemos, em duas horas, acesso a informações que levaríamos semanas para conseguir. Essa reunião plantou um semente em nós", disse o presidente da Aceav, João Jorge Reis.

A criação de aves para a produção de alimentos, principalmente carne e ovos, representa hoje a terceira maior produção agropecuária do Ceará. Mesmo com a já evidente importância para a economia local, o segmento da avicultura ainda almeja aumentar a produção em dez vezes e começar a exportar.

Em setembro, o México anunciou o início da importação de ovos produzidos no Brasil, o que provocou a Aceav a procurar informações sobre este mercado. A autorização, válida para produtos processados no País, foi concedida pelo Serviço Nacional de Sanidade, Inocuidade e Qualidade (Senasica) do governo mexicano.

"Nós mostramos que existem muitos outros mercados a serem explorados além do mexicano. A indústria de avicultura cearense é muito forte e produtiva. Diversos estados brasileiros já exportam, como Mato Grosso e Minas Gerais, e são estados que não têm portos. Nós queremos provocar as empresas a pensar sobre isso", explicou o diretor de Comércio Exterior da FIEC, Marcos Soares.

Karina Frota, gerente do Centro Internacional de Negócios da FIEC, pontuou que muitos mercados já foram conquistados a partir da provocação de empresas, a exemplo da água de côco e de redes de dormir. "Há um trabalho a ser desenvolvido, inclusive com a solução de entraves logísticos, mas o desejo das empresas é fundamental", afirmou.

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