Observatório da Indústria da FIEC divulga 9º Boletim Econômico do Coronavírus

O Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Estado do Ceará divulgou nesta quarta-feira (15/7) o 9º Boletim Econômico do Coronavírus, que apresenta um monitoramento dos números de combate ao coronavírus a partir da reabertura gradual das atividades econômicas.

A publicação traz infográficos que ilustram o comportamento dos indicadores da pandemia no Ceará em relação às cinco macrorregiões de saúde: taxa de ocupação das UTIs, taxas de internações nas enfermarias, número de óbitos e número de casos. A retomada das atividades conduzida pelo governo estadual requer queda nos três primeiros indicadores para averiguar a possibilidade de flexibilização em cada macrorregião.

Nos últimos sete dias, a maioria das macrorregiões de saúde tiveram piora em algum dos indicadores de monitoramento. A macrorregião que apresentou um quadro melhor até a data de 13/07 foi a do Sertão Central, a qual apresentou reduções nos casos e óbitos, porém estagnou no indicador hospitalar de internações, perfazendo
a mesma taxa da semana anterior. A macrorregião de Fortaleza melhorou alguns indicadores, mas aumentou os óbitos em 6% e um pouco da taxa de internações (0,7 p.p.), o que diminui a probabilidade de avançar para a Fase 4 na semana que vem, possivelmente se mantendo na Fase 3 com algumas expansões. Contudo, vale ressaltar que tais indicadores podem mudar até o final desta semana, alterando o quadro das macrorregiões. Além disso, o governador Camilo Santana já anunciou que mesmo que Fortaleza prossiga para a Fase 4, não liberará ambientes com aglomerações, como as aulas presenciais e cinema, por exemplo.

O boletim também apresenta indicadores econômicos, a exemplo dos resultados da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF) de maio, segundo a qual o Ceará registrou uma nova queda na indústria geral de 0,8% em comparação ao mês anterior. Considerando os meses de março, abril e maio, a queda acumulada já registra 63% para o estado. Para efeitos de nível, o resultado de maio é 50,8% menor do que o mesmo mês do ano anterior. Os resultados da pesquisa apontam um descompasso entre os ritmos de retomada dos estados muito em virtude dos diferentes ritmos de liberação dos decretos estaduais - enquanto Ceará, Pará e Espírito Santo continuaram a trajetória de queda, todos os outros estados apresentaram uma reversão positiva para a Indústria Geral.

Confira o boletim da íntegra AQUI.

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