BNB planeja alocar R$4,8 bilhões em recursos do FNE para o Ceará em 2020

A Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) foi sede de reunião do Banco do Nordeste com setor produtivo cearense e entidades parceiras realizada na sexta-feira, 20/9, para programar a alocação de recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) para 2020. A reunião resultará no plano de destinação do crédito, por volume, setores econômicos, portes dos empreendimentos e região em que se encontram os projetos atendidos.

para o Ceará, o banco planeja investir R$243 milhões na agricultura, R$450 milhões na pecuária, R$670 milhões na indústria, R%40 milhões na agroindústria, R$79 milhões no turismo, R$900 milhões no comércio e serviços e R$2,5 bilhões em infraestrutura. O total é de R$4,8 bilhões.

O vice-presidente da FIEC, Carlos Prado, disse que a reunião é muito importante por ouvir os setores produtivos cearenses. Para ele, o BNB tem papel fundamental no desenvolvimento do Nordeste. Carlos Prado lembrou ainda da necessidade de dar atenção à regularização das empresas no Fundo de Investimentos do Nordeste (FINOR).

O presidente do BNB, Romildo Rolim, informou que o BNB investirá R$30 bilhões do FNE em 2020. "Queremos investir em projetos de mais impacto, ter a colaboração e ouvir os setores produtivos. Após esse momento, vamos compilar os dados e levar ao ministério para fazer a melhor aplicação possível para gerar mais impacto na nossa missão, que é desenvolver o Nordeste", explica.

Essas reuniões são promovidas em toda a área de atuação do BNB, que inclui o Nordeste e o norte de Minas Gerais e do Espírito Santo, e seguem diretrizes e orientações gerais do Ministério do Desenvolvimento Regional, do Conselho Deliberativo da Sudene, do Novo Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE), dentre outros normativos e documentos de planejamento de referência.

A programação leva em conta ainda preceitos legais de alocação mínima de recursos no Semiárido e nos demais espaços priorizados pela Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) e de acordo com o porte do cliente, garantindo crédito para as regiões menos favorecidas e para os mini e pequenos empresários e produtores rurais. 

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