Empresários do Sindroupas visitam unidades prisionais

Empresários associados ao Sindicato das Industrias de Confecções de Roupas e Vestuário do Ceará (Sindroupas) visitaram no dia 4/7 unidades prisionais localizadas na região metropolitana de Fortaleza.  Durante a programação eles conheceram como funciona o projeto de implantação de empresas nessas unidades para produção de materiais por meio da mão de obra carcerária. A visita foi acertada após o Secretário de Administração Penitenciária do Ceará, Luis Mauro Albuquerque, ter participado de encontro na Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) com empresários filiados ao Sindroupas, quando fez um relato de suas ações nestes primeiros seis meses à frente da pasta e apresentou as possibilidades de empresas virem a utilizar a mão-de-obra de detentos dos presídios cearenses. Segundo ele, neste ano serão oferecidas quatro mil vagas em cursos de capacitação profissional aos internos do sistema prisional cearense e a intenção é que em cinco anos toda a população carcerária do Estado, hoje em torno de 25 mil detentos, seja qualificada.

A iniciativa faz parte do programa “Sou Capaz”, que surgiu de uma parceria entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e o governo do Ceará. Eles vão receber instruções de como atuar em diversos ofícios, como eletricista, encanador, pedreiro e marceneiro. O programa tem como objetivo capacitar profissionalmente internos de 14 unidades prisionais do Ceará. De acordo com Mauro Albuquerque, a qualificação dos detentos está dentro da estratégia de atuação da secretária que trabalha em duas frentes. Uma, afirmou, refere-se a regras rígidas de comportamento dentro dos presídios e tolerância zero com indisciplina. Nesse sentido, o secretário citou como exemplos do que qualificou como tolerância zero, a retirada de tomadas e interruptores das celas e a extinção de regalias como visitas íntimas. A outra frente, destacou, é a qualificação dos detentos. É através dessa qualificação, explicou, que as unidades têm abrigado empresas nas unidades prisionais colaborando no processo de reinserção.

 

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