FIEC participa do diálogo da rede sindical sobre reforma tributária

Com o propósito de debater mais um tema prioritário da agenda da indústria, a Confederação Nacional da Industria (CNI), a Federação das Indústrias do Estado do Ceará, por meio do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA), realizou no dia 4/7 o 5º Dialogo da Rede Sindical da Indústria com o tema “Reforma Tributária: como resolver as distorções do sistema tributário brasileiro?”. Participaram do evento representantes do Sindbebidas, Simec, Sindsorvetes, Sindmest, Sindialimentos, Sindiverde, Sindilaticínios, Sindgráfica, Sindiembalagens, Sindcalf, Sindcerâmica, bem como de técnicos de várias áreas da FIEC.

A programação do diálogo contou com abertura do diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Eduardo Abijaodi, que afirmou que, após a aprovação da reforma da previdência, a reforma tributária será o tema mais importante para a economia brasileira.  Para Abijaodi o dialogo tem como objetivo promover maior aproximação e alinhamento do pensamento dos sindicatos, das federações e da CNI  sobre um tema relevante que integra a Agenda da indústria. Em seguida  o diretor do Centro de Cidadania Fiscal – CciF, Bernand Appy discorreu sobre “Reforma Tributária: proposta do CciF, aprovada pela CCJ/Câmara dos Deputados”. Na sua abordagem ele ressaltou que a PEC 45/2019 consolida o resultado do trabalho desenvolvido pelo CCif nos últimos três anos na qual se propões em encontrar uma boa proposta de reforma tributária dos bens e serviços no Brasil, como também defendeu as alterações no sistema tributário nacional com o objetivo de promover a competitividade das empresas brasileiras.

Já o gerente de Políticas Fiscal e Tributária do CNI, Mário Sérgio Carraro Telles, abordou distorções do sistema tributário brasileiro e seu impacto sobre a indústria. De acordo com Mario Sergio, a PEC 45/2019 atende a diversos pleitos da indústria no que diz respeito as alterações do sistema tributário, porém ressalta, alguns pontos de atenção para o aperfeiçoamento da proposta, dentre eles, a necessidade de se explicitar condições especiais para investimento na Zona Franca de Manaus. O diálogo teve como moderadora Camilla Cavalcanti, gerente-executiva de Desenvolvimento Associativo da CNI.


 

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