Futuro dos profissionais de biotecnologia é discutido na FIEC
As características que serão demandadas dos profissionais do setor de biotecnologia até 2035 foram discutidas hoje, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC). Atualmente, o Ceará possui nove cursos ligados ao segmento, totalizando 8.232 estudantes.
O painel reuniu especialistas, pesquisadores e empresários para traçar os perfis profissionais que o setor necessitará no futuro. A iniciativa é do Observatório da Indústria da FIEC e do Sebrae Ceará. O encontro contou com a contribuição de especialistas do Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP).
Em um primeiro momento, os participantes conferiram uma apresentação de tendências técnicas e tecnológicas do setor. Depois, divididos em cinco grupos, eles analisaram e validaram os perfis apresentados. "Nós apresentamos protótipos, mas quem diz se eles são ou não um perfil profissional do futuro são os participantes. Daí o nosso esforço em mobilizar um grupo que represente bem o segmento", explicou Guilherme Muchale, gerente do Observatório da Indústria.
O projeto Perfis Profissionais do Futuro tem o objetivo de identificar as aptidões e perfis profissionais, com enfoque multissetorial, com abordagem participativa e visão de longo prazo, subsidiando a modernização dos currículos de formação e da oferta de educação no Estado.
Confira o que foi discutido pelos grupos:
Biotecnologia aplicada a cosméticos
Biotecnologia para a farmacoindústria
Desenvolvimento de insumos e imunobiológicos
Engenharia de tecidos e órgãos
Biocombustíveis
Biotecnologia aplicada ao Meio Ambiente
Soluções biotecnológicas para o tratamento de resíduos
Bioinformática
Biomateriais
Biotecnologia eletrônica
Design aplicado à Biotecnologia
Biotecnologia de processos industriais
Biotecnologia para a indústria de alimentos
Biotecnologia agrícola
Gestão da inovação e criatividade
Regulamentações em Biotecnologia
Diagnóstico e terapias gênicas
Melhoramento animal
Melhoramento vegetal