Resultados de abril reforçam dificuldades da indústria cearense

A Sondagem Industrial de abril revela queda da atividade da indústria cearense, mas de menor intensidade em relação ao mês anterior. A produção industrial registrou novamente retração e o setor operou com capacidade abaixo do usual para o mês, registrando ainda alta ociosidade. E  consonância com a queda da atividade, observa-se no quadro de funcionários da indústria cearense e aumento dos estoques de bens manufaturados.

Apesar de apresentarem um leve recuo em comparação ao mês de abril, as expectativas dos industriais cearenses ainda sinalizam cenário de crescimento para os próximos seis meses no que se refere à demanda e exportações de industrializados, além da compra de insumos e matérias--primas. Espera-se também que haja uma leve expansão do quadro de funcionários do setor industrial ao longo do ano.

Por último, a intenção de investimentos na esfera produtiva dos industriais cearenses apresentou um leve acréscimo ante abril, alcançando 58,6 pontos e situando-se acima da média histórica de 51,75 pontos (contabilizada desde novembro de 2013). No entanto, tendo em vista o cenário de incerteza política e econômica para os próximos meses somado à alta ociosidade do setor industrial, não há estímulos suficientes para a realização de investimentos produtivos, dificultando a alavancagem da economia cearense no que se refere à criação de emprego e renda.

Essas foram as principais conclusões da pesquisa Sondagem Industrial, realizada mensalmente pelo Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (SFIEC) em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Confira a pesquisa na íntegra AQUI

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