Jornal O Estado publica artigo de Ronara Marques sobre Propriedade Intelectual

Em artigo publicado hoje, (26/4), no jornal O Estado, a consultora do Instituto SENAI, Ronara Marques, fala sobre a importância deste dia para a inovação. Confira:

Dia Mundial da Propriedade Intelectual

No dia 26 de abril, o mundo comemora o Dia da Propriedade Intelectual. Todos os anos a Organização Mundial de Propriedade Intelectual – OMPI lança um tema para ser trabalhado com o objetivo de disseminar o papel que os direitos de propriedade intelectual (PI) desempenham no incentivo à inovação e à criatividade. Neste ano, o tema foi “Propriedade Intelectual e Esportes: Traçando as Conexões”.

Com o surgimento da indústria 4.0, o avanço tecnológico nesse ambiente tende a aumentar ainda mais, proporcionando a operação em tempo real, a virtualização, a descentralização, a orientação à serviços, a modularidade. Dessa forma, o avanço tecnológico nesse ambiente implica na aplicação da propriedade intelectual, uma vez que esta é necessária para garantir a segurança da exploração e competitividade.

Atualmente, algumas empresas investem no desenvolvimento de novas tecnologias para ajudar a melhorar o desempenho atlético e envolvimento do público. Elas realizam a proteção intelectual por meio de patentes e desinger, pois além de contribuir com o seu crescimento, garante ganhos econômicos por meio da transferência de tecnologia. Outra estratégia é o uso das marcas que superestimam as receitas comerciais dos contratos de patrocínio, merchandising e licenciamento, além dos direitos de transmissão que sustentam a relação entre esporte e televisão e outras mídias.

Aproveito a campanha proporcionada pela OMPI para conscientizar que a indústria esportiva tem um grande potencial para a inovação e, apesar do seu considerável avanço tecnológico e transversalidade, muitas outras indústrias podem crescer e se desenvolver a partir de produtos inovadores aplicados a ela. No entanto, a proteção intelectual é o fator decisivo para o desenvolvimento econômico e social sustentável.

A proteção intelectual é importante porque permite que o criador crie barreiras de entrada para outros concorrentes, além de proporcionar inúmeros benefícios como assegurar a exclusividade de uso e exploração da criação e impedir que terceiros se beneficiem indevidamente dos esforços intelectuais e financeiros dispendidos pelos inventores. O Brasil tem criado um ambiente de negócios de modo a proporcionar às empresas a proteção ao investimento, ao estímulo, à inovação e à capacitação tecnológica. No entanto, os agentes que compõem o ecossistema da inovação no país também aguardam ansiosos pela melhoria no processo de concessão da patente junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial–INPI, o que proporcionará maior segurança do negócio.

Confira o artigo no site do O Estado.

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