Presidente Beto Studart discorre sobre a reforma da previdência em artigo no O Povo

Em artigo publicado hoje, (26/4), no jornal O Povo, o presidente da FIEC, Beto Studart, reflete sobre a importância da reforma da previdência. Confira:

Chamado à responsabilidade

Inicio com um chamado à responsabilidade. É disto que precisamos neste momento. O Brasil não pode esperar. Uso o mote em referência ao que acompanhamos na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados quando da discussão da admissibilidade da proposta de reforma da Previdência Social.

Vencida essa etapa, começa de fato, na Comissão Especial, o grande embate em torno do projeto, pois estará na pauta a discussão de mérito. Mas a julgarmos pelo que foi visto na CCJ, muita água vai correr por baixo da ponte até alcançarmos a entrada em vigor das medidas propostas. Isso ficou claro no desenrolar das discussões onde o debate foi relegado a segundo plano a partir de questões que nem sempre priorizaram o melhor para o País.

O Brasil atravessa grave crise econômica que teima em se perpetuar apesar dos avanços recentes alcançados. Ainda levaremos tempo para recuperarmos o que foi perdido pelo descalabro administrativo a que fomos submetidos por governos descompromissados com a nação. Para essa retomada, é essencial a aprovação da reforma da previdência para que possamos startar o novo momento nacional.

Esta é a nossa pauta prioritária e precisa ficar claro à classe política sob pena do Brasil continuar patinando em terreno de risco incalculável. A previdência é a mãe de todas as reformas que esperamos ver adotadas. Sem elas, e aqui incluo a tributária, a política, entre tantas outras, continuaremos sendo um País envelhecido e fora do mundo dos negócios globais.

A sociedade foi às urnas em outubro e promoveu profunda mudança nas casas legislativas, na expectativa de renovarmos as pessoas, mas também e, principalmente, o método de fazer política. Muitos dos eleitos, todavia, parece que não entenderam ou estão se fazendo de moucos aos reclamos do povo brasileiro, sobrepondo interesses partidários aos do nosso País.

Esquecem esses representantes do povo, que ao negligenciarem os interesses maiores da população, estão na verdade empurrando o País para o caos, desperdiçando um grande momento na história para fazer essa mudança profunda que todos nós ansiamos.

Confira o artigo no site do O Povo.

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