FIEC participa de encontro do Lide Ceará com governador Camilo Santana

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Beto Studart, participou hoje (23/3), no Palácio da Abolição, de encontro-debate do Lide Ceará com o governador Camilo Santana. O evento teve como tema “Metas para o crescimento do PIB do Ceará – Desafios para o futuro”.

Em sua fala, Beto Studart ressaltou o papel da inovação na atual gestão. “Estamos atentos aos desafios que temos pela frente. A sociedade tem pressa, quer novos produtos e novas soluções de forma imediata. É nossa obrigação fazermos essa roda girar para manter nossas indústrias dinâmicas e atentas aos apelos de forma global”, disse.

O presidente da FIEC afirmou que o Ceará talvez seja hoje o estado que oferece ambiente mais propício para pensar em um polo de produção intelectual como norte para futuras conquistas nos campos da ciência e da tecnologia. “Nos últimos dois anos, demos passos largos através da boa aplicação dos recursos de editais da Funcap. Precisamos ampliar essa disposição governamental para consolidar a aplicabilidade do conhecimento gerado nas universidades e nos centros de ciências do nosso estado”, sugeriu.

O governador Camilo Santana destacou investimentos em infraestrutura e o lado social. Ele ressaltou ainda os esforços em segurança hídrica, com construção de poços e outras ações que têm garantido o abastecimento apesar de seis anos de seca. No que diz respeito à área social, o governador fez questão de lembrar o estágio atual em Educação citando que o Ceará possui escolas entre as melhores do Brasil.

Em relação ao social, disse que o problema da Segurança Pública precisa ser encarado de frente. Nesse sentido, citou como exemplos o problema carcerário, que segundo ele, é um ponto de dimensão nacional. No que diz respeito ao Ceará, afirmou que o estado possui cerca de 28 mil presos, sendo que 77% desses são provisórios que poderiam estar fora das unidades penitenciárias. Camilo Santana disse ainda que para se ter uma ideia do problema carcerário, cada preso custa, em média, R$2500 ao estado.

               

 

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