Economistas apresentam cenário de retomada da economia em reunião do SIMEC

As economias brasileira e cearense estão retomando de forma lenta e gradual os seus ciclos de crescimento após dois anos de instabilidade. Para tanto, é preciso rever alguns aspectos quanto às reformas, burocracia, diminuição dos gastos públicos e melhoria da confiança do empresariado em utilizar a sua capacidade ociosa de produção. Essas análises econômicas foram comuns nas apresentações feitas pelos economistas Ênio Leão e Daniel Suliano, durante a primeira reunião do ano com os associados do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e de Material Elétrico no Estado do Ceará (SIMEC), ligado à Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC).

O encontro, realizado nesta segunda-feira (22/1), na sede da FIEC, em Fortaleza, foi conduzido pelo presidente do SIMEC, Sampaio Filho, pelo diretor administrativo da FIEC, Ricardo Cavalcante, e por outros empresários presidentes e diretores dos sindicatos das áreas de alimentos, lacticínios, energia, tecnologia da informação e comunicação, também interessados nos temas econômicos.

O presidente do SIMEC, Sampaio Filho, afirmou ser importante começar o ano com essas projeções econômicas para que os empresários se planejem para 2018, que será de muitos feriados, eleições e Copa do Mundo, eventos que impactam no ritmo da produção industrial.

Ao abordar as perspectivas Econômicas para 2018 e o Cenário Mundial e Brasileiro, o mestre em Economia e Advogado, Ênio Leão, disse que o cenário econômico é um pouco mais positivo dos que os anos anteriores no entendimento de que para voltar a crescer o empresário não se depende de buscar mais investimentos, mas sim de utilizar a capacidade ociosa na produção das empresas. "Nessa perspectiva o Brasil poderá crescer acima dos 3% esse ano", avaliou.

O analista de Políticas Públicas do IPECE, Daniel Suliano, mostrou o cenário econômico do Ceará em 2017 e as perspectiva para esse ano. Em sua fala, apresentou dados sobre PIB Industrial, empregos gerados, produção física da indústria, consumo de energia, ICMS, exportações, entre outros. Para ele, a economia cearense está acompanhando a brasileira na retomada de um crescimento cíclico da economia. Alguns sinais podem ser vistos na agropecuária e no setor industrial. "A indústria cearense está em recuperação lenta e começa a crescer novamente por conta da produção da Companhia Siderúrgica do Pecém, por exemplo", analisou.

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