SENAI Ceará reforça atuação em Moçambique


A presença do SENAI Ceará será reforçada a partir desse mês de setembro em Moçambique. Devido aos bons resultados iniciais de capacitações junto ao Governo de Moçambique, entre os meses de julho e agosto, uma comitiva formada pelo diretor Regional do SENAI Ceará, Paulo André Holanda, e técnicos da unidade de educação da instituição chegou aquele país africano no último fim de semana e permanece até o dia 21 de setembro. Uma representante da CNI, da área de relações internacionais, acompanha o grupo. O objetivo é durante os próximos três anos e meio, implantar um sistema de aprendizado técnico profissionalizante, como forma de auxiliar os moradores a desempenharem funções que ajudem nas áreas mais necessitadas do país.

A primeira ida oficial a Moçambique ocorreu em julho deste ano, quando a iniciativa foi apresentada aos estudantes. Aconteceram reuniões e visitas pela manhã no Instituto de Formação de Instrutores de Maputo; e à tarde, na sede da JICA, foi selado  de vez a parceria entre a Confederação Nacional da Indústria, Sistema FIEC e Agência japonesa JICA, esta representada por Hiroaki Endo. " Um momento importante para a FIEC. Além dessas parcerias, estamos prospectando parcerias no setor de energias renováveis", destaca Paulo André Holanda.

A primeira ida ocorreu em julho deste ano, quando a iniciativa foi apresentada aos estudantes. Dessa vez, o analista educacional Jonas Rolim ficará no país e será o representante permanente da unidade de Educação do SENAI Ceará em Moçambique. São  vários cursos distribuídos nas áreas de eletromecânica, construção civil, alimentos, tecnologia da informação e energias renováveis. A escolha das áreas de estudo se deu com uma pesquisa acerca de quais setores estavam mais necessitados de profissionais. O processo funciona com técnicos brasileiros indo até o país para capacitar professores locais a reproduzirem o conhecimento para os alunos. De julho para cá, já foram 43 capacitados nas turmas de mecânica industrial e eletricidade industrial. A meta é fechar os três anos de atuação com 2 mil novos profissionais.

Dois mil novos profissionais serão formados em três anos

O projeto surgiu por meio da Agência Japonesa de Cooperação Internacional (JICA), que representa o governo nipônico e foi responsável pela pesquisa. Em parceria com o governo de Moçambique, eles solicitaram o auxílio do Brasil, também falante de língua portuguesa. O SENAI -CE foi selecionado pelo SENAI nacional e pela Confederação Nacional da Indústria(CNI) após apresentar os projetos mais representativos dentro das áreas de conhecimento. Três cidades moçambicanas são atendidas pelo projeto: a capital Maputo, Nampula e Nacala. De acordo com Paulo André Holanda, dois contratos já foram firmados, um de US$ 300 mil, que serão pagos pelo governo de Moçambique e outro de US$ 3,5 milhões, financiado pela JICA.  

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