[Discurso] Jorge Parente Frota Júnior

DISCURSO DO PRESIDENTE DA FIEC,JORGE PARENTE FROTA JÚNIOR, POR OCASIÃO DO 2º ANIVERSÁRIO DE SUA GESTÃO.
Fortaleza, 17/09/2001.

Boa noite a todos. Eu gostaria de saudar a mesa inicialmente na pessoa do nosso Vice-governador Beni Veras, que é realmente o mentor intelectual de toda essa mudança que se processou no Estado do Ceará e que todos nós somos partícipes e também autores com grande ênfase nessa mudança ocorrida no Ceará. Meu caro Secretário Mário Lima, Subsecretário do Desenvolvimento Econômico do Estado do Ceará; Professor Roberto Cláudio Frota Bezerra, magnífico Reitor da UFC; Professor Manassés Claudino Fonteles, magnífico Reitor da UECE; meu caro companheiro e amigo Fernando Cirino Gurgel, meu antecessor nessa casa e nosso 1º Tesoureiro na CNI, que tem dado um apoio extraordinário a nossa gestão naquela confederação nacional; meu parceiro e amigo Francisco Régis Cavalcante Dias, Presidente do SEBRAE; Sérgio Alcântara, companheiro, Presidente do Centro Industrial do Ceará, convivendo conosco aqui nessa casa; meu Professor e Mestre Geraldo da Silva Nobre; queria saudar todas as mulheres presentes na pessoa da Doutora Mônica Amorim, Diretora do Conselho Estadual de Estratégia, que já é uma parceira nossa; o companheiro Luís Esteves, ex-presidente da FIEC, em nome de quem saúdo todos os ex-presidentes dessa casa; meu prezado e querido companheiro Iran Ribeiro, ex-presidente do CDL, representando aquela entidade, também parceiro nosso desde o inicio do PLANEFOR, quando Fernando Cirino nos deu todo apoio para o inicio daquele movimento que tem representado uma mudança efetiva na forma de administrar Fortaleza e a sua região metropolitana; meus companheiros de diretoria da FIEC e minhas senhoras e meus senhores.

Eu começaria dizendo que ao ouvir esse coral da FIEC o meu coração bate feliz e os meus olhos ficam sorrindo. De fato é um dia de muita alegria para nós e de satisfação por estarmos nesse momento comemorando, em conjunto com a diretoria da qual fazemos parte, o 2º ano de gestão, uma gestão onde nós procuramos dar segmento ao que vinha sendo feito pelos companheiros antecessores imediatamente ao Fernando Cirino Gurgel e procurando dar aquele grau de integração na entidade, que possibilita, com as duas criações feitas aqui hoje, do Conselho e do Centro, para que nós possamos cada vez mais fortalecer a integração e essa reforma que nós estamos procurando dar, nessa linha de modernidade que todos nós buscamos e que os avanços ocorridos no mundo inteiro exigem que sejam feitas. Eu gostaria de ressaltar também que nesses dois anos existe uma coisa que nos deixa bastante satisfeitos é a interatividade que procedemos em relação às entidades de classe, ao Governo do Estado do Ceará, aos governos municipais, à sociedade como um todo, como disse o Professor Geraldo Nobre em relação ao que disse o Comandante da Capitania dos Portos, na linha de que nós queríamos que a FIEC fosse uma entidade reativa, na medida em que nós não nos conformaríamos com as coisas que viessem a ferir os interesses do setor industrial do Estado do Ceará, mas seriamos também pró-ativos, apresentando as soluções que julgarmos necessárias ao dimensionamento e ao equacionamento desses problemas e não ficaríamos apenas na parte pró-ativa de colocar o que seria solução, mas seríamos também interativos, na medida em que buscaríamos as ações para que aqueles problemas que nos afetavam fossem corrigidos. Exemplarmente, eu queria que a Doutora Mônica Amorim, a quem eu citei, que já está discutindo conosco, interagindo com o Governo do Estado e a FIEC, a nova política industrial que será implementada no Estado do Ceará, num sentido moderno, onde os agentes que formam o setor produtivo e econômico devem discutir, buscando uma solução harmoniosa.

Não posso deixar de registrar com bastante ênfase o papel que as universidades têm proporcionado anos aqui, nesse trabalho na FIEC, desde a nossa época de dirigentes do CIC e o Fernando, na época Presidente da FIEC, já formava uma interação grande com a Universidade Federal do Ceará e nós fizemos um fortalecimento e uma ampliação disso e temos feito, de fato, uma linha de interação forte e de interseção com todas as universidades do Ceará, nó temos hoje, ligados ao sistema FIEC e às universidades tradicionais do Ceará, mais de 1.500 alunos em treinamento de interação e de articulação com a universidade. Na linha corporativa da FIEC, defendendo os interesses do setor industrial, uma coisa fundamental, que tem sido necessária ao desenvolvimento do setor industrial e do setor empresarial como um todo é a questão do financiamento, essa questão nós atacamos de frente, ao trazermos para cá um posto avançado do BNDES, inauguramos no final do não passado e temos a satisfação e alegria de anunciar hoje para os que estão aqui presentes que esse posto ultrapassou a barreira de R$ 1 bilhão em pedidos de financiamento, o pedido em si não diz muita coisa, é importante, mas o que é mais importante ressaltar é que as liberações do BNDES para o setor produtivo do Ceará, até o final de agosto último, totalizaram a importância de R$ 257 milhões, isso representa mais do que tudo que foi aplicado pela SUDENE no corrente ano em todo o Nordeste do Brasil e significa também 49% a mais de liberações em relação ao que o BNDES havia liberado no ano anterior, nós sabemos, o companheiro Lima Matos, ex-presidente do CIC, sempre levantou essa questão, que nós somos uma economia pobre, que não temos poupança e que precisamos do financiamento para proporcionar o desenvolvimento requerido pela sociedade moderna, e o BNDES veio aqui reforçar essa carência que nós tínhamos em relação ao financiamento, não temos ainda hoje então, aqui vai uma crítica, uma taxa de juros compatível com as necessidades e com a competitividade que o comércio internacional e o mundo globalizado requerem, porque enquanto nós temos taxas de juros na União Européia de 3,5%, nos Estados Unidos hoje mesmo baixaram novamente as taxas de juros para 3%, nós temos no Brasil novamente o viés de alta das taxas de juros, que nós não podemos aceitar e temos que estar permanentemente reclamando. Nessa mesma linha de financiamento, fizemos várias parcerias com o Banco do Brasil, não só aqui em Fortaleza, na FIEC, mas fomos ao interior, fomos a Sobral, fizemos convênios através da nossa delegacia de lá, fizemos convênios com o Banco do Brasil em Juazeiro, com a nossa delegacia de lá, a qual foi dado um novo dinamismo, com a posse do Marcos Tavares, em Sobral também houve um dinamismo grande, com a posse do nosso companheiro Jocely Dantas, de maneira que nós estamos procurando equacionar a questão do financiamento paralelamente às ações que o Banco do Nordeste executa, sendo hoje o maior financiador da economia do Nordeste e do Ceará, que tem mais de 75% dos financiamentos feitos através do banco do Nordeste, nós então temos procurado, com essas ações dos organismos financiadores proporcionar para os nossos empresários essa complementação de financiamento. Ainda nessa mesma linha, falei na SUDENE, nós tivemos aqui um trabalho muito pró-ativo, apresentando para a SUDENE, quando se falava em reformulação e modernização da SUDENE, tão reclamada pelo nosso Beni Veras quando era Senador da República, que apresentou um trabalho extraordinário sobre o desequilíbrio regional e econômico desse país e essa modernidade da SUDENE que nós reclamamos e defendemos está aí por merecer por parte do Governo Federal uma ação mais efetiva, porque o que nós vimos foi que pura e simplesmente de uma canetada o Governo extinguiu a SUDENE e criar por uma medida provisória uma agência de desenvolvimento para substituí-la e que continua no papel e as liberações estão totalmente paradas. A FIEC através de uma ação dirigida com as demais entidades de classe, discutiu ações e como poderíamos apresentar uma proposta para essa SUDENE moderna e através de uma aprovação do nosso Conselho Estratégico, do qual faz parte o meu amigo Humberto Fontenele, 1º Vice-presidente, a quem eu saúdo também e mais os ex-presidentes Fernando Cirino, José Flávio, o companheiro Waldyr Diogo, o Luís Esteves e mais o Amarílio Macedo, nós então contratamos o ex-deputado, ex-diretor do Banco do Nordeste, ex-superintendente da SUDENE, Doutor Firmo de Castro, para numa interação conosco e as entidades de classe, sugerir para a SUDENE o que seria a proposta da FIEC e eu tenho a alegria de dizer também hoje aqui que o Deputado Pinheiro Landim, que é o relator da medida provisória escolhida pelo Congresso Nacional, na semana passada esteve aqui discutindo conosco, na presença do Danilo Pereira e do Firmo de Castro, de que apesar de está com a proposta de todos os governadores do Nordeste em mãos, encabeçada e liderada pelo Governador Jarbas Vasconcelos, de Pernambuco, disse-nos o Deputado Pinheiro Landim que a proposta da FIEC seria a que ele encaminharia para o Congresso Nacional, isso nos estimula e nos engrandece, eu digo isso com muita satisfação porque, de fato, nós temos que continuar defendendo uma SUDENE moderna para o desenvolvimento da região, já que hoje, com todo os percalços, com todos os erros, a SUDENE é responsável por grande parte do financiamento da nossa região. Eu registro também que na linha da capacitação, saindo da linha de financiamento, a FIEC tem feito um esforço gigantesco para que nós tenhamos, na base da capacitação dos nossos colaboradores aquela linha de apoio à competitividade internacional, também requerida afora a linha do financiamento e num esforço grande da equipe comandada pelo Magalhães, nós estamos também comemorando o fato de termos atingido 80.000 treinamentos para os colaboradores do setor industrial do Estado do Ceará e o treinamento, todos sabem, não vamos nos vangloriar e ficar satisfeitos com esses 80.000, no ano passado também fizemos 80.000, é que o treinamento tem que ser contínuo, evolutivo e permanente, é o que a capacitação exige diante das mudanças do mundo todo. O IEL e o COMPI, que também fazem essa interação com as universidades como um todo, têm proporcionado a capacitação e treinamento para nós empresários e industriais, para que através de cursos oferecidos pelo IEL nós também passemos a nos reciclar, para enfrentarmos essa competitividade e os novos padrões de administração e desenvolvimento que o mundo globalizado e a economia moderna requerem, através do IEL também desenvolvemos aqui o projeto “Inovar”, que é uma fusão do capital com o conhecimento, para que nós tenhamos os empresários capacitados numa nova conceituação, assinamos também na linha da capacitação um convênio com as duas montadoras, a Fiat e a Renault, que ainda não tínhamos agregadas ao nosso sistema de treinamento do nosso Centro de Treinamento Automotivo da Barra do Ceará, que representam mais de R$ 500 milhões, se computarmos todos os valores que serão injetados nesses convênios com as montadoras.

Na linha da tecnologia, que é outro fator importante e vetor fundamental para a competitividade industrial, temos avançado, temos discutido com as universidades, é nelas que nós devemos buscar o aporte, o conhecimento e o saber dessa era do conhecimento que atravessamos, a universidade tem que nos subsidiar e ela tem feito, ela tem respondido, aqui realizamos o Fórum da Tecnologia quinzenalmente, temos mais de quinze convênios celebrados com as universidades, a Federal aqui representada pelo Roberto Cláudio, a UECE pelo Manassés e as demais universidades, enfim, esse convênio que o IEL tem feito, buscando uma tecnologia, implantando aqui a Rede de Tecnologia, a RETEC Ceará, que vai dar um novo dimensionamento à tecnologia do Estado do Ceará e aí eu quero ressaltar também o trabalho extraordinário que temos feito de interação, com a coordenação que o companheiro Lima Matos tem feito no Grupo da Tecnologia, interagindo na Secretaria da Ciência e Tecnologia, com o Doutor Ariosto Holanda, tivemos essa semana uma reunião importantíssima, trazendo aqui o CNPQ, para que a tecnologia seja um fator determinante nas ações que a FIEC tem desenvolvido. A metrologia, tão importante hoje, que o consumidor é tão exigente e para que o nosso setor industrial não ficasse relegado, não ficasse de uma forma pagã em relação à metrologia, nós estamos implantando também o Centro de Metrologia Regional do Nordeste aqui no Ceará. Na linha de buscar a internacionalização da FIEC, do setor industrial do Ceará, já que as nossas exportações precisavam crescer, a economia globalizada, que já repeti duas ou três vezes hoje, exige que o setor industrial do Ceará participe dele, nesse setor, o CIN, Centro Internacional de Negócios, dirigido pelo Doutor Eduardo Bezerra, teve uma expressividade extraordinária nesse aumento das exportações do Ceará, atingindo no ano passado mais de US$ 500 milhões, foi um crescimento de 33,4% em relação aos anos anteriores e nesse ano de 2001, com todo o problema do apagão, com todo o problema das taxas de juros elevadas, com todo o viés da instabilidade cambial, até agosto, as exportações do setor industrial do Ceará apresentam uma linha positiva de mais de 12% e é porque o setor que era o mais pujante da exportação do Ceará, a castanha de caju, está atravessando uma crise que tenho certeza, é momentânea, esse primeiro semestre foi muito grave, mas nós temos certeza que deveremos superar essa crise e aí, com o acréscimo das exportações da castanha de caju, nós possamos atingir o US$ 600 milhões como meta estabelecida. Criamos as câmaras de comércio e indústria Portugal/Espanha, Itália/Ceará, vamos criar agora a Holanda, com o apoio do nosso companheiro Luciano Montenegro.

Estamos formando os primeiros consórcios de exportação, eu sempre disse que não precisa ser uma empresa grande para exportar, então já temos dois consórcios em implantação, o de confecção, que o companheiro Moreira já levou inclusive para o interior, para Sobral e Juazeiro, e nós vamos então, formando o consórcio de exportação, agregar as pequenas e médias empresas de confecções para acessar o mercado internacional.

Também na linha de móveis, o companheiro Osterno Júnior está representando o SINDMÓVEIS, já foi a Itália conosco, está exportando para os Estados Unidos, o Pedro Jacson voltou da Itália hoje, enfim, deveremos também, com o consórcio dos móveis, tornar internacional o setor de móveis do Estado do Ceará.

Promovemos aqui, com o apoio da APEX – Agência de Promoção de Exportações, a rodada de negócios do caju, trouxemos para cá mais de 50 importadores de castanha de caju do mundo inteiro, que não sabiam nem como era plantado ou o que era um cajueiro ou sequer como era processada a castanha de caju, numa indústria moderna como é a indústria do companheiro Humberto Fontenele, onde eles ficaram maravilhados diante de como se processava a industrialização na indústria de castanha.

Na questão da internacionalização estamos investindo bastante e um companheiro nosso está à frente disso, o Alcântara Macedo, que está hoje na Espanha, estamos com a energia eólica, que é a energia menos poluente do mundo e o Ceará tem uma potencialidade extraordinária para isso, que é complementar para hidrelétrica, porque na época em que cessam as chuvas, quando as reservas das nossas hidrelétricas ficam baixas, o vento é mais forte, então a energia eólica é um fator de grande potencialidade no Ceará e a FIEC está apoiando fortemente esse desenvolvimento do parque eólico do Ceará.

Na área social a FIEC, está procurando demonstrar para a sociedade as ações do SESI, que tinha uma ação muito efetiva no passado, mas se pronunciava, e agora nós temos o SESI com a marca da responsabilidade social, então, nós queremos com a ação do SESI, na linha da educação, onde temos mais de 43.000 alunos matriculados, dizermos que a educação é a essência da cidadania, o SESI tem procurado fazer essa complementaridade nas ações do SENAI, que capacita os colaboradores, mas também precisamos da educação fundamental que é fornecida pelo SESI.

O SESI proporcionou esse ano mais de 14 milhões e 400 mil ações sociais nas áreas de educação, saúde e lazer para os colaboradores do setor industrial do Estado do Ceará, estamos agora terceirizando as ações do SESI, com experiência, para que a sociedade como um todo recebe também essa ação do SESI. Promovemos aqui o Seminário de Responsabilidade Social, nessa linha moderna, o Grupo de Ação Social, dirigido pela Dona Vânia Dummar, procurando aguçar as empresas à ação da responsabilidade social, na linha do balanço social e na DVA, distribuição do valor agregado.

O SESI também deu uma expressividade maior à Olimpíada do Trabalhador, onde nós temos, nesse ano de 2001, a presença de mais de 3.500 colaboradores do setor industrial, com mais de 100 empresas participando dessa olimpíada.

Instituímos na FIEC o troféu “Cidadania”, que no ano passado concedemos ao Pacto de Cooperação e que nesse ano, já posso assegurar, pelo número de votos que recebeu, que está bem próximo de ser a Fundação Deusimar Queirós a entidade agraciada com o troféu “Cidadania” da FIEC.

Estamos também desenvolvendo um plano social, FIECPREV e FIECVIDA, em parceria com a Icatu e o Banco Hartford. Em ações institucionais temos a Cadeia Produtiva, com o convênio da FIEC, FAEC e FECOMÉRCIO, tivemos uma ação efetiva nas emergências que houve em fortaleza, nas enchentes que tivemos no início do ano e tivemos uma ação forte, com a participação efetiva dos nossos sindicatos, distribuindo alimentos, roupas, cimento, tijolos e redes para a população de 25.000 cidadãos fortalezenses de Caucaia e Aquiraz, numa ação que a FIEC promoveu nesse momento de emergência pelo qual passou a nossa sociedade.

No desfile de 7 de setembro último, nós participamos com a 10ª Região Militar, procurando mostrar, numa ação cívica, que a sociedade, a comunidade e a população como um todo tem que ter no 7 de setembro uma data magna e não ser só um desfile militar ou estudantil integrando a sociedade e para isso fizemos um chamamento com um grande show, para que a comunidade estivesse presente e assim foi.

No plano da energia, nós desenvolvemos aqui na FIEC o primeiro plano que foi apresentado no Brasil inteiro, sugerindo ao Governo Federal ações efetivas para que nós tivéssemos superado, pelo menos em parte, o problema do racionamento de energia e tivemos então contempladas pelo Governo três ações básicas de resposta a esse plano, que foram a Bolsa de Energia, a qual o nosso assessor César Cals Neto tem dado uma colaboração extraordinária, nós já temos hoje 58 empresas participando, flexibilizando para as empresas a compra e venda de energia durante o racionamento, a Câmara de Gestão, através do Ministro Pedro Parente, que possibilitou também que houvesse uma flexibilização estabelecendo a questão da sazonalidade da energia, para que as metas trimestrais estabelecidas fossem flexíveis, de acordo com o setor de atividade e temos tido mudanças em várias empresas, em vários setores da atividade, que a COELCE tem atendido dentro daquela resolução que nós conseguimos com o Ministro Pedro Parente, conseguimos também a flexibilização fiscal, com taxação diferenciada nas compras de geradores a óleo diesel ou gás natural, com a promessa do Governo também de que essas compras de óleo diesel e de gás natural para energia teriam um tratamento diferenciado, como conquista fiscal nossa. Na linha da cultura fizemos, em parceria com a UECE, com o Reitor Manassés, a Orquestra Filarmônica do Ceará e o Instituto de Música Thomás Pompeu, além dos cultos aos símbolos nacionais, sobre o que o Danilo Pereira está lançando esse livro que será autografado por ele após esse evento, e aí temos também a presença do Professor Geraldo Nobre, que deverá lançar aqui hoje o livro “O processo histórico da industrialização do Ceará”, para que essa história dos 50 anos da FIEC e todo o processo industrial que ocorreu no Estado do Ceará seja resgatado.

Como ações institucionais também de política, eu ressalvo os novos estatutos que fizemos, era um projeto antigo, o companheiro Fernando Cirino, desde a sua época, iniciou o trabalho para reformular o estatuto da FIEC e nós reformulamos, estabelecemos um novo regulamento eleitoral e implantamos a Comissão de Ética na casa através desses novos estatutos, regulamentamos as novas delegacias regionais, criamos o Comitê da Ouvidoria, composto pelos colaboradores do setor FIEC, para que eles dissessem como estamos sentindo as ações da Diretoria da entidade, vamos criar um plano de cargos e salários, com base numa remuneração estratégica, através de uma liderança do nosso companheiro Aluísio Ramalho, estamos desenvolvendo o setor da empregabilidade das pessoas com deficiências físicas e ele dirige também o Fórum das Relações Interfederativas, é também uma forma da gente tratar o setor de colaboradores, as pessoas que trabalham, antigamente havia uma divergência forte, um antagonismo entre patrões e empregados, e a visão moderna é de discussão sim, cada um tem seus interesses, há divergência, mas na discussão temos que buscar as convergências.

Estamos implantando a consolidação prévia, o sindicato da panificação já está avançando aí, com a experiência que tem Minas Gerais, a plataforma do caju foi uma coisa criada que abrangeu cinco ministérios e seis estados do Nordeste, que é dirigida pelo companheiro Carlos Prado, que foi também um sucesso extraordinário.

As criações do INDI e do CODESIC também são ações que estamos procurando fazer para tornar mais modernas as ações da FIEC. Eu citei vários nomes de colaboradores aqui, mas não quero fazer injustiça aos demais, há aqui um trabalho conjunto e coletivo, o que nós estamos buscando, na verdade, é a referência para que o modelo da FIEC seja um modelo de expressividade e referência nacional.

Eu nesse momento queria agradecer a todos os dirigentes dos grupos de ação e eu não citei alguns aqui, quero agradecer pessoalmente a eles, sem cometer injustiças, não citei o Roberto Macedo, do Grupo das Relações Internacionais, não citei o Waldyr Diogo Neto, do Grupo de Turismo, não citei o Fernando Castelo Branco, que fez um trabalho extraordinário nessa linha de reformulação da SUDENE e da energia, aliás, continua fazendo, enfim, eu quero agradecer a todos os dirigentes dos grupos de ação, que deram um apoio muito grande a essa nossa gestão e a esse trabalho efetivo de participação que estamos fazendo aqui na casa. Eu por fim, quero agradecer a essa diretoria que esteve conosco desde o primeiro instante e está completando 2 anos, queria agradecer ao César Neto, que nos levou à modernidade com o portal da FIEC, que agora mesmo, com esse problema dessa grande crise internacional, o César Cals Neto coloca uma tarja preta sinalizando o luto da FIEC e as condolências para as pessoas que perderam a vida nesse atentado aos Estados Unidos.

Eu quero agradecer, repito, a toda a Diretoria, pelo apoio, pela harmonia com a qual temos trabalhado aqui, eu não vejo nenhum diretor reclamar das ações, das missões que lhes são dadas, são diretores que a toda hora estão presentes. Quero agradecer também aos colaboradores pela dedicação e os esforços desprendidos, sem hora extra, todo mundo compartilhando para o engrandecimento da FIEC.

Agradeço de forma efetiva à imprensa, que tem dado uma divulgação excelente às nossas ações e é através dela que a sociedade tem tomado conhecimento das nossas ações. Aos parceiros, o SEBRAE com o nosso companheiro Régis, às universidades, que eu já citei, o Governo do Estado, aqui representado pelo nosso Beni, pelo Mário Lima e a Doutora Mônica Amorim, às outras entidades de classe, aos bancos, enfim, a todos os nossos parceiros, que têm sido autênticos aliados nesse trabalho de confiabilidade recíproca que existe entre nós.

Eu quero encerrar dizendo que todo esse esforço é buscando um mundo melhor, um mundo que tenha menos injustiças. Vou citar, para encerrar, o Padre Antônio Vieira, que em seus sermões dizia “Que o Nordeste do Brasil tem tanta luz, que às vezes cegava tanto as pessoas, principalmente os dirigentes do Brasil”, mas eu espero que essa luz ilumine os dirigentes do mundo, nesse momento em que estamos atravessando um problema gravíssimo, e ilumine os dirigentes do mundo para que o fogo de uma guerra eventual não se transforme em trevas para a sociedade.

Muito obrigado.

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