[Discurso] Jorge Parente Frota Júnior

PRONUNCIAMENTO DO PRESIDENTE DA FIEC, DR. JORGE PARENTE FROTA JÚNIOR, POR OCASIÃO DA SOLENIDADE DE POSSE DA NOVA DIRETORIA DA FIEC

FORTALEZA, 20.09.2002
 

Boa noite a todos.

Eu gostaria de inicialmente agradecer ao governador Beni Veras pela oportunidade que nos dá, de conceder pela primeira vez na história do Ceará, aqui na nossa Casa da Indústria, a concessão da Medalha da Abolição, a maior comenda desse Estado, a dois ex-presidentes desta casa, José Flávio Costa Lima e Luiz Esteves Neto, pelo muito que eles fizeram não só pelo setor industrial do Estado do Ceará, mas por toda nossa sociedade.

Excelentíssimo Senhor governador Beni Veras;

Excelentíssimo Senhor doutor Haroldo Rodrigues, Presidente do Tribunal de Justiça, que dirige com muito aprumo, correção e moralidade aquela Corte Judicial do nosso Estado;

Excelentíssimo Senhor deputado Nelson Otoch, aqui representando o Presidente da Câmara dos Deputados, o deputado Aécio Neves;

Excelentíssimo Senhor doutor Carlos Eduardo Moreira Ferreira, deputado, Presidente da Confederação Nacional da Indústria e que em todos os momentos tem prestigiado e apoiado as ações da Federação das Indústrias do Estado do Ceará;

Magnífico Reitor Roberto Cláudio Frota Bezerra, em nome de quem saúdo todos os reitores das universidades aqui presentes;

Comandante Queiroz Ferreira, em nome de quem saúdo também todos os comandantes das unidades militares aqui presentes;

meu companheiro Ivan Bezerra, 1º Vice-presidente eleito desta casa, empresário de lutas e de glórias na nossa terra e que recentemente inaugurou uma fábrica, proporcionando aquilo que mais o Brasil precisa, empregos e geração de divisas;

meu companheiro Torres de Melo, Presidente da Federação da Agricultura;

em nome de quem saúdo todos os presidentes de federações aqui presentes, de associações;

minha caríssima companheira também de Diretoria, Verônica Perdigão, em nome de quem eu saúdo todas as mulheres e as mulheres industriais do Ceará.

Senhores, queira saudar a todos sos secretários de Estado aqui presentes na pessoa do amigo Secretário Ednilton Soárez;

saudar a todos os presidentes de federações que aqui estão na pessoa do companheiro José Carlos Lira, Presidente da Federação de Alagoas;

saudar as primeiras-damas também das federações aqui presentes na pessoa da dona Miriam Andrade; queria saudar os empresários do Sul do país na pessoa do empresário Ricardo Penof; os empresários do exterior Dom Jaime Estevez e Mário Ballester, empresários estrangeiros da Espanha que aqui se encontram;

o empresário José Dias de Macedo, em nome de todos industriais do Ceará;

o doutor Hélio Barros, Diretor do Ministério de Ciência e Tecnologia, que também nos honra com a sua presença;

o doutor Evandro Pedro Pito, assessor do Ministério da Fazenda, recém-nomeado para uma missão no estrangeiro;

o doutor Marcos Salomão, Presidente da Associação Brasileira da Indústria da panificação, que também nos dá a satisfação de sua presença;

Doutor Osmundo Rebouças, representando aqui a Presidência e a Diretoria do Banco do Nordeste do Brasil.

 

Minhas senhoras e meus senhores estão iniciando uma nova gestão na Federação das Indústrias do Estado do Ceará, mas gostaria de inicialmente fazer um pequeno relato e um pequeno balanço do que foi essa primeira gestão à frente da nossa Federação das Indústrias.

 

Nós elegemos com a nossa Diretoria quatro pilares básicos para apoiar o setor industrial do Estado do Ceará, o primeiro deles foi a questão do financiamento, sabemos que o financiamento é importante em qualquer economia do mundo para apoiar os investimentos no setor produtivo, no Brasil se ressalta mais importante ainda a questão do financiamento pela falta de poupança privada interna e mais ainda no Ceará, um estado pobre, que detém apenas 2,5% do PIB brasileiro.

Fomos buscar, além do apoio que temos tido do Banco do Nordeste e do Banco do Brasil, o Banco do Nordeste sozinho é responsável por cerca de 77% dos financiamentos do setor produtivo no nosso Estado, é muito concentrado no Banco do Nordeste, fomos buscar então, através do BNDES, o maior órgão de financiamento da economia brasileira, que tem neste ano de 2002 um orçamento previsto de R$ 28 bilhões e trouxemos para cá, com o apoio do então Presidente doutor Francisco Gros, um posto avançado do BNDES para que tivéssemos um maior apoio de financiamento para o setor industrial e empresarial do Estado do Ceará.

A nossa surpresa foi tão grande, que em menos de dois anos de operações desse posto avançado do BNDES, nós temos a constatação pelo próprio BNDES, que o posto da FIEC é um dos postos mais emblemáticos, é um paradigma dos postos avançados do BNDES, temos uma demanda de mais de R$ 2,4 bilhões em menos de dois anos, o que é mais importante, mais de 2.100 empresas tiveram acesso a esses pedidos e o BNDES, nesses quase dois anos, nesses 22 meses de atuação no posto avançado, liberou mais de R$ 700 milhões para o setor produtivo do Estado do Ceará, esse número se ressalta de importância maior se nós compararmos com o orçamento do FINOR, que foi aprovado para esse ano para todo o Nordeste apenas R$ 4,4 milhões, então é uma vez e meia o orçamento do FINOR. Então a implantação do posto avançado do BNDES, com suas linhas também de capital de giro voltadas para a exportação...

... grande parte dos recursos da FINEP, Financiadora de Estudos e Projetos, tem um Diretor nosso tratando especificamente do setor da tecnologia, o companheiro Lima Matos, que ficou afeto ao IEL, que é o nosso braço de relação da entidade de classe industrial do Ceará, FIEC, com as universidades, e aí, com essa interseção forte com as universidades, trazendo para cá a Rede Metrológica do Brasil através do IEL e com a atuação também com o UNIEMP, o Instituto Universidade Empresa, que faz uma articulação de todas as universidades de São Paulo com os maiores empresários de São Paulo, trouxemos para cá a primeira reunião de Diretoria do UNIEMP fora de São Paulo, então a tecnologia tem sido um fator determinante para que as nossas empresas industriais tenham competitividade. Através da FINEP fizemos realizar esse ano aqui na Federação das Indústrias todo o prêmio de Inovação Tecnológica que a FINEP colocou para o Nordeste e entregamos aqui neste auditório, no mês passado, o prêmio para aquelas empresas contempladas. Uma linha importante foi a questão da qualificação dos recursos humanos e da capacitação, aí tivemos um apoio extraordinário do SENAI nacional, que nessa oportunidade agradeço ao professor Martins o apoio que a CNI tem nos dado através do SENAI, que possibilitou que nesses nossos três anos de mandato nós capacitássemos 274 mil colaboradores do setor industrial do Estado do Ceará, essa ação do SENAI, efetivamente, veio corroborar decisivamente no sucesso do meio empresarial industrial do Ceará. Através do IEL, não nos preocupamos também só com a qualificação do pessoal de fábrica e relativamente da qualificação dos nossos empregados do setor industrial, buscamos com o IEL treinamento de gestão para os executivos das nossas empresas e também, por que não dizer? Para os nossos próprios empresários. A quarta coluna básica foi a internacionalização da economia cearense, assumimos a FIEC em 1999 e as exportações do Ceará havia cinco anos que estavam estabilizadas em US$ 350 milhões, um ano era US$ 330 milhões, um ano era US$ 320 milhões, um ano era US$ 370 milhões, era quase que uma linha uniforme, com a globalização então em andamento, não nos conformamos com aquilo, procuramos então dar uma nova conotação ao Centro Internacional de Negócios, e com o apoio também da CNI buscamos uma internacionalização forte da nossa indústria e temos a satisfação de anunciar que fechamos o ano de 2001, nada obstante, a crise de energia que nos atingiu a todos, com US$ 527 milhões, com um aumento da ordem de 51% nas exportações do Ceará em três anos.

 

Então com isso aí, nós procuramos dar com esses quatro pilares um apoio para o setor industrial do Estado do Ceará, mas tivemos algumas ações adjacentes, a questão da responsabilidade social, procuramos trazer para cá, criamos o Grupo de Ação da Responsabilidade Social, dirigido pela companheira de Diretoria Wânia Dummar, e algumas ações pontuais, como o plano “Pão, Educação e Arte”, voltado para as crianças, que foi através do nosso companheiro Alexandre Pereira, do Sindicato da Panificação, tirando as crianças da rua para trazê-las para serem integradas no processo de acompanhamento pela responsabilidade social. Responsabilidade social que nós fizemos uma complementação e um coroamento no último dia da nossa gestão, na sexta-feira que hoje faz uma semana, aqui neste auditório, fizemos um convênio com todas as faculdades privadas do Estado do Ceará, onze faculdades privadas, colocando nessas faculdades e aqui elas presentes, os reitores presentes, a cadeira de Responsabilidade Social na grade curricular da faculdade, isto é, fazendo com que o acadêmico, o estudante universitário possa interagir na comunidade, procurando prestar serviços para melhorar a questão da responsabilidade social, quer dizer, responsabilidade social no sentido mais amplo e não aquele puro e simples da obrigação, responsabilidade na plenitude das ações da empresa, voltada para o respeito aos seus consumidores, aos seus clientes, aos seus fornecedores, aos seus colaboradores, ao governo contribuindo com seus impostos, com respeito ao meio ambiente, enfim, respeitando a sociedade e a comunidade.

Outra questão adjacente foi a questão que nós tivemos com apoio aos sindicatos e a questão do racionamento de energia elétrica, que já me referi no ano passado, tivemos aqui, criada no Ceará, através de uma ação da FIEC, a Bolsa de Energia, que foi exemplo para todo o Brasil para que nós tivéssemos melhorado os problemas do racionamento de energia. A responsabilidade social a que eu me referi e eu esqueci de citar uma ação desenvolvida com a direção do nosso companheiro Ivan Bezerra no interior do Estado, em Juazeiro do Norte, com o “Caldeirão da Criança”, onde cerca de 300 a 400 crianças recebem o apoio através da ação do companheiro Ivan Bezerra.

Tivemos uma participação efetiva também no Fórum das Relações Interfederativas, quando trouxemos para cá, para dentro da Federação, que a Federação das Indústrias do setor empresarial, as quatro federações dos trabalhadores do setor laboral, e aqui interagimos e pactuamos as ações desenvolvidas de comum acordo. A Plataforma do Caju, que era o setor de maior exportação na economia cearense, trouxemos para cá, para dentro da FIEC, com um resultado extraordinário, com cinco ministérios interagindo e seis estados do Nordeste articulando essa questão da Plataforma do Caju.

A interiorização da FIEC com o nosso posto de Pacajus, dirigido pela doutora Verônica, com o posto de Juazeiro pelo Marcos Tavares, posto de Sobral, enfim, procuramos levar para o interior do Estado as ações da Federação. Na questão da cultura, nós tivemos a satisfação de implantar a primeira Orquestra Filarmônica do Estado do Ceará, em aliança com a Secretaria de Cultura do Estado do Ceará e com a UECE, Universidade Estadual do Ceará, essa orquestra filarmônica será denominada Orquestra Eleazar de Carvalho em homenagem ao grande maestro cearense. Por fim, para não ser cansativo, eu diria a grande atuação que fizemos foi na criação dos grupos de ação, onde procuramos não só a Presidência trabalhar, através da descentralização e não-centralização, como fomos criticados por alguns, criamos dez grupos de ação, trabalhados cada um... coordenado por um diretor da FIEC e interagindo os demais diretores da casa, esses grupos tiveram um trabalho extraordinário, demonstrando que foi um trabalho compartilhado, a exemplo do que nós já tínhamos feito com o PLANEFOR, o Planejamento Estratégico de Fortaleza, quando nós, havendo aquela oportunidade, nós fizemos um trabalho de articulação com mais de 2.200 pessoas.

Eu queria nessa oportunidade aqui, fazer um... um esquecimento que eu tive de saudar o doutor João Melo, Secretário de Planejamento da Prefeitura de Fortaleza, que no começo eu esqueci, aqui representando o Prefeito Juraci Magalhães, eu peço desculpas, mas agora eu faço a saudação ao João Melo, que aqui representa o Prefeito Juraci Magalhães e que hoje está aniversariando. Em realizações passadas, objetivamente, foi isso.

Toquemos para as metas do planejamento 2002/2006.

Fizemos um planejamento estratégico, todo dirigido por uma empresa de consultoria, para que tivéssemos a participação de todos os sindicatos no estabelecimento das metas de fortalecimento da Federação das Indústrias do Estado do Ceará nesses próximos quatro anos, dali surgiram as linhas mestras e estratégicas dessa próxima gestão, vamos continuar na linha de apoiar o financiamento, que é importantíssimo, esse resultado do BNDES foi importante, mas vamos, com essas novas linhas, cobrar capital de giro, que é um gargalo na expansão das indústrias do nosso Estado, vamos procurar trabalhar na implantação de uma nova agência de desenvolvimento regional que venha substituir a SUDENE, o Nordeste não pode prescindir de uma agência de desenvolvimento, os índices de desigualdade regionais voltaram a nos afetar, a renda per capta do Nordeste voltou a crescer a diferenciação em relação às regiões Sul e Sudeste.

Vamos lutar para implementar e criar aqui no Ceará um fundo de empresas emergentes, para isso já estamos em entendimentos com a Bolsa de Valores do Ceará, com o Raimundo Padilha, com o BNDES, para que tenhamos novas fontes de financiamento para nossa indústria.

Vamos procurar o fortalecimento dos sindicatos, que são a base de nossa Federação, do sistema federativo, procurar estimular a sua expansão, a interiorização e criar uma maior participação dos empresários através das reuniões da Federação, dos empresários que vão só às reuniões do sindicato. O caso da tecnologia, que eu já me referi, é outro pilar da nossa gestão, vamos avançar no setor tecnológico com essa interação com todas as universidades que temos convênios com elas, mas vamos buscar agora uma ação focada na inovação, nós entendemos que falar em globalização é coisa do passado, não tem mais sentido está falando em globalização, já é uma realidade, o que temos que buscar hoje é a inovação tecnológica, para que através dessa inovação as nossas empresas sejam cada vez mais competitivas, então vamos buscar na inovação, com a implantação da primeira universidade corporativa do Nordeste, vamos inaugurar ainda este ano, também com o apoio do SENAI e também com o apoio do Presidente Carlos Eduardo Moreira Ferreira, que foi fundamental, e vamos inaugurar ali no CENTREM, no Centro de Treinamento de Moagem, lá no Mucuripe, a primeira universidade corporativa do Nordeste. Vamos aprofundar nossas interseções com a CAPES, que eu sou membro do Conselho deliberativo da CAPES e poderei colaborar muito com as universidades cearenses, com a FUNCAP, com a nova formatação que o governador Beni Veras deu, com o UNIEMP, enfim, com a interação com os centros de referência e excelência, como diz o Tom Peter: O problema não é criar idéias novas em nossas cabeças, é tirar as velhas. Então a inovação será fundamental. Vamos estimular o empreendedorismo, no mundo desenvolvido, nos Estados Unidos, na Itália, na Europa de uma forma geral, o empreendedorismo é hoje responsável pela maior geração de empresas novas e criação de empregos. Vamos procurar dar uma maior participação do empresário industrial e buscar nos jovens fortalecer o empreendedorismo. E por fim, nessa linha de estratégia, eu diria que vamos colaborar com o novo Governo do Estado do Ceará e vamos apresentar ao governador eleito, ou no início de outubro, se for primeiro turno, ou no final de outubro, se for no segundo turno, vamos apresentar uma política de desenvolvimento industrial para o Estado do Ceará. Não vamos trazer os candidatos a governador para debater aqui, as propostas dos candidatos estão sendo colocadas no programa eleitoral que não é gratuito, é pago pela sociedade, mas trazer sim, o governador eleito para apresentar esse trabalho que foi discutido amplamente com as bases do setor industrial do Estado do Ceará, discutido com os empresários, com os industriais do interior do Estado também, o pequeno empresário e o médio foram ouvidos. E vamos então, com quatro linhas básicas, apresentar o que seria essa proposta de plano de industrialização do Estado do Ceará para, interagindo com o governador eleito, procurarmos adaptar, claro, que às peculiaridades do governo, porque entendemos que o governador tem liberdade, tem autonomia para estabelecer a política que bem entender e que seja mais estratégica em relação ao seu plano de governo, mas não nos furtaremos de compartilhar na formulação dessa política. Essa política contemplará basicamente quatro linhas mestras, primeiro, apoiar a implementação de empresas estruturantes para o Estado do Ceará, criar empresas de tecnologia de informação, empresa de software, implantar empresas de base tecnológica que, aliás, o governador Beni Veras já vem implantando uma empresa semelhante nessa linha que nós colocamos, que é, por exemplo, o caso da floricultura irrigada, através do desenvolvimento genético, através da biotecnologia, através dos novos materiais implantar empresas de base tecnológica no nosso Estado. E a quarta linha, apoiar, por que não? O parque industrial atualmente existente, para que ele continue tendo competitividade e não só tendo competitividade, aumentando essa competitividade do parque industrial atual. Então com essas quatro vertentes nós procuraremos discutir com o governo uma nova política industrial do Ceará para os próximos dez anos. Eu não poderia encerrar sem fazer uma pequena avaliação do quadro político-econômico do país, porque é uma oportunidade rara de nós nos pronunciarmos e dizer que toda política macroeconômica que vem de Brasília é adversa para o setor produtivo, convivemos com a maior taxa de juros do planeta, a carga tributária é crescente, nos últimos seis anos cresceu de 27% para 33%, quer dizer o seguinte, de cada R$ 3 produzidos pelo setor produtivo no Brasil, R$ 1 vai ser pago como imposto. As reformas das relações trabalhistas e do setor previdenciário, a contribuição previdenciária da forma que está aí é ingrata e é injusta para o trabalhador, para o colaborador e é ruim para o empresário, porque ela penaliza também os nossos produtos na exportação. A questão da reforma fiscal, a reforma tributária que todos falam, eu acho que tem que partir do princípio primeiro da distribuição entre as três esferas, a municipal, a estadual e a federal, enquanto isso não for resolvido, não vai haver reforma tributária, porque cada um quer tirar para si porque o orçamento é curto, então tem que primeiro centrar nesse ponto de vista fiscal. E tem que ter nesse país uma política de desenvolvimento industrial, agropecuário e uma política de desenvolvimento regional, que hoje não temos mais, foi... (inaudível)... a política de desenvolvimento industrial no nosso país. Eu espero que os novos governantes tenham realmente a lucidez para que voltemos a crescer e o Brasil, que já foi a 8ª ou 9ª economia do mundo, hoje está no 11ª lugar, que r dizer, estamos decrescendo em nossa participação, precisamos de uma política para realmente voltarmos a crescer e o Brasil ter uma posição de destaque na economia mundial. Eu queria fazer uns agradecimentos especiais, primeiro ao companheiro Ivan Bezerra, em nome de quem eu gostaria de agradecer todos os companheiros dessa Diretoria eleita e os membros do Conselho de Representantes; à Diretoria anterior, por que não dizer? Que compartilhou da gestão; ao governador Beni Veras e todo o seu secretariado, que nos deu todo apoio, vem dando todo apoio, temos feito um trabalho de articulação e de compartilhamento nas ações do governo com a FIEC; um agradecimento especial ao Presidente da CNI, doutor Carlos Eduardo Moreira Ferreira, pelo apoio irrestrito que dispensou a nossa gestão, nos 36 meses de gestão da FIEC Carlos Eduardo foi Presidente da CNI durante 31, nunca negou um pedido da FIEC, da Federação das Indústrias do Estado do Ceará, eu quero dizer isso aqui, tem outros companheiros de federações do Brasil, pode até o Carlos Eduardo não se sentir satisfeito porque outros podem ter negado, mas da nossa parte, como ele está no Ceará. Eu queria, Carlos Eduardo, fazer uma homenagem a você em reconhecimento a isso, eu vou propor para os meus novos companheiros de Diretoria que no próximo ano, no mês de maio, que p mês que nós concedemos aqui a comemoração do aniversário da FIEC e o Dia da Indústria, eu vou propor então e creio que será aprovada por unanimidade, a concessão da Medalha do Mérito Industrial para você. Já agradeci ao Martins pelo SENAI, o Rui do SESI, o Asinelli do IEL, aos presidentes das demais entidades de classe aqui representados pelo Torres de Melo, que sempre trabalhamos em conjunto, fortalecendo o elo da cadeia produtiva, a todos os reitores das universidades, ao SEBRAE, na pessoa do nosso aliado Régis Dias, queria Régis, inclusive trazer uma mensagem para você: que o Presidente Moreira, Sérgio Moreira, do SEBRAE, nos ligou hoje à tarde pedindo que trouxesse a mensagem dele de apoio, porque ele tinha um compromisso em São Paulo e não podia está aqui, mas seria representado pelo Régis Dias, que é nosso aliado de todas as horas.

Aos colaboradores da FIEC, que em todas as horas nos apoiaram.

Um agradecimento especial aos doutores Luís Henrique, Samuel e Diana Facó e Valmir Pontes.

E a minha família, minha mulher, meus filhos, minha mãe, meus irmãos, nos momentos difíceis sempre estiveram junto conosco, nesses momentos difíceis aí recentes.

E aos amigos solidários, que também nesse passado recente sempre estiveram conosco.

Eu queria nessa oportunidade, estou me referindo a esse passado recente, conclamar a todos os companheiros ex-adversários, passada a refrega eleitoral, que foi recente, eu queria conclamar aquele ⅓ dos delegados votantes da FIEC que estavam do outro lado e que agora, passada a eleição, que viesse somar conosco, já que somos uma casa una, as dificuldades são grandes, mas democraticamente buscar esquecer a refrega eleitoral e ter em mente que o compromisso formal de soerguer a imagem da FIEC, a FIEC como instituição forte do setor industrial do Estado do Ceará, a união de toda classe industrial, para juntos implantarmos um novo sentido de desenvolvimento, com harmonia e fortalecer e engrandecer a FIEC. E eu queria encerrar com uma frase e essa frase eu queria cunhar e vou encerrar com essa frase e chamar todos os meus companheiros: “A prática da construção diária com a arquitetura da audácia é um sólido compromisso nosso para a sustentação das bases da história da Federação das Indústrias do Estado do Ceará”.

Muito obrigado.

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