Cearense de Cascavel, iniciou sua atividade empresarial nos anos 50, em Jaguaruana, Ceará, cidade natal de sua mulher, Nenzinha Rocha Silva. Fundou a Fábrica de Redes Santana, destinada à fabricação de redes de dormir.
Em 1960, motivado pela ameaça de arrombamento do açude Orós, mudou-se para Fortaleza. No Montese, montou a fábrica de redes, que veio a se tornar a maior do Estado.
A marca "Santana" ganhou prestígio nacional e internacional. Em 1980, com o apoio incondicional de seus filhos, criou a Fiação Santana, voltada para a produção de fios de algodão.
Ainda em 1980, fundou, em Jaguaruana, a Usina Santana, beneficiadora de algodão e fabricante de fios.
Incentivou a volta do cultivo do algodão no Ceará e se tornou um dos seus principais produtores.
A pequena fábrica de redes constituiu-se o nascedouro do grupo Santana, que, hoje, gera mais de 2 mil empregos diretos.
Em reconhecimento à sua visão empreendedora, recebeu os títulos de Cidadão de Jaguaruana, Cidadão de Aquiraz e Cidadão de Fortaleza, mantendo-se, até os dias atuais, como empresário tradicional e fiel às suas origens.
A FIEC reconhece no industrial Raimundo Delfino, o cearense forte, com decisiva personalidade de homem-cidadão e empresário que marcou o segmento da indústria têxtil cearense, em termos indeléveis, sobretudo com a sua histórica participação no processo de crescimento, valorização e consolidação da indústria têxtil do Ceará, ajudando, assim, a alavancar riquezas naturais, superar deficiências históricas e mudar a face industrial do Estado do Ceará.
Agraciado com a Medalha do Mérito Industrial/FIEC, em 2008