Diretor da CNI fala na FIEC sobre reforma da previdência e os efeitos para a indústria
O gerente de Política Fiscal e Tributária da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Mário Sérgio Telles, é convidado desta terça-feira (2/6), da reunião de diretoria plena da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC). O encontro acontece às 18h30 no auditório Luiz Esteves Neto, do quinto andar da Casa da Indústria e na ocasião, Mário Sérgio demonstrará aspectos mais diretamente relacionados aos interesses da indústria com a reforma da previdência.
Mário Sérgio tem percorrido o país para abordar o tema, por considerar a reforma fundamental para a indústria. Em sua avaliação, a medida contribuiria para reverter a trajetória deficitária da poupança interna, tornando o Brasil menos dependente de recursos externos, o que traz impactos no câmbio. Telles afirma ainda que reforma garante a sustentabilidade do sistema previdenciário e corrige as principais distorções hoje existentes. “O atual modelo foi elaborado considerando a expectativa de vida de então, porém, essa realidade mudou”. O gerente da CNI ressalta que o Brasil é um país jovem, mas que integra o grupo das nações que mais gastam com Previdência, totalizando 14% do PIB. Ele lembra que, até 2040, o País triplicará o número de idosos. “Se não fizermos a reforma, teremos um aumento de 8% de gastos em relação ao PIB até 2060. Essa elevação teria que ser coberta com aumento de carga tributária ou inflação alta”.