Gerente do CIN, Karina Frota, aponta crescimento de exportações e variedade de mercados no Ceará
O Ceará tem se consolidado como um dos protagonistas da recuperação da economia brasileira, com um crescimento consistente das exportações, diversificação de mercados e a abertura de novas frentes estratégicas. É o que comenta Karina Frota, presidente do Conselho de Relações Internacionais da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) e gerente do Centro Internacional de Negócios (CIN), em entrevista concedida nesta quarta-feira (09/07) ao programa Conexão Verdinha, da TV Diário, do Sistema Verdes Mares.
Karina destacou que o mês de maio de 2025 foi considerado o melhor resultado do acumulado dos primeiros meses do ano, em que as exportações cearenses somaram US$ 770,48 milhões, um avanço expressivo de 49,3% em relação ao mesmo período de 2024.
“As exportações cearenses vêm crescendo de forma consistente, o que mostra a força do nosso empresariado e das políticas de incentivo que vêm sendo desenvolvidas. Mesmo em um cenário global de instabilidade, o Ceará conseguiu manter sua relevância no comércio exterior", disse.
Os destaques apontados são para produtos tradicionais, como cera de carnaúba, rochas ornamentais, calçados e frutas. Além disso, ela cita setores em ascensão como agronegócio, energias renováveis, moda, economia criativa, água de coco, mel natural e também no setor de minérios.
Apoio a internacionalização
Segundo a gerente do CIN, ações de promoção comercial no exterior, através da participação em feiras e eventos internacionais, são fundamentais para a inserção em diferentes mercados. "Temos produtos típicos que exigem uma análise mais cuidadosa até mesmo para a nomenclatura, como pão de queijo, rapadura, goma de tapioca. Para isso, estratégias específicas são indispensáveis para apresentar essas matérias para as diferentes nações do mundo.
Para isso, ela falou sobre a importância de estudos de viabilidade por parte de todos os tipos de empresas para potencializar as exportações de seus produtos. "Com o suporte adequado, empresas de menor porte estão começando a se inserir mais no cenário exportador. Muitas vezes, falta apenas o conhecimento técnico ou o apoio inicial”, disse.
Ela destacou o empenho do Centro Internacional de Negócios da FIEC, que completa 30 anos de fundação em 2025, com o objetivo de levar mais empresas ao mercado internacional, com suporte técnico e capacitação. “Temos atuado diretamente na preparação das empresas, desde a adequação de produtos até a participação em eventos. Oferecemos estudos de mercado, capacitações específicas e fazemos a ponte com os compradores internacionais”.