CIN divulga estudos em comércio exterior sobre 10 setores da indústria cearense; veja quais

O Centro Internacional de Negócios (CIN), da Federação das Indústrias do Ceará (FIEC) publicou, na última semana, uma série de estudos setoriais com foco no comércio exterior, os chamados Setoriais em Comex. Os dados são relativos ao período entre janeiro e setembro e foram coletados até o dia 13 de outubro. Os documentos fazem uma análise relativa aos setores Químico, de Energias Renováveis, Pescados, Castanha de Caju, Cera de Carnaúba, e Rochas Ornamentais, Bebidas, Massas, Móveis e Redes.

No setor químico, houve um crescimento nas exportações de 44% entre 2021 e 2022. No ano anterior, eram exportados o equivalente a mais de US$ 4,4 milhões; nos nove primeiros meses deste ano, o valor subiu para US$ 6,3 milhões. As importações também apresentaram forte incremento, subindo cerca de 139% em igual período. O sucesso nas exportações se deve, principalmente, ao herbicida a base de glifosato, comercializado fortemente pela indústria cearense.

Já na análise do comércio exterior voltada às energias renováveis, houve queda nas exportações de aproximadamente 75% quando são comparados os períodos de janeiro a setembro de 2021 e 2022. No ano passado, foram comercializados com outros países o equivalente a US$ 144,8 milhões; neste ano, o valor caiu para US$ 35,3 milhões. A queda se deu sobremaneira no produto relativo a partes de outros motores, geradores ou grupos eletrogeradores.

No setor de pescados, houve uma queda nas exportações entre 2021 e 2022 de 5,2%. No ano passado, foram comercializados US$ 70,8 milhões; no atual, foram US$ 67,1 milhões. Já as importações subiram 55,1%, saltando de US$ 5,9 milhões para US$ 9,1 milhões. Os principais produtos exportados no período foram lagostas, peixes congelados e o peixe pargo.

O setor que compreende a cera de carnaúba também apresentou queda nas exportações. Em 2021, foram enviados para o exterior o equivalente a US$ 42,6 milhões; já neste ano, foram US$ 40,1 milhões. Os principais mercados que receberam a cera cearense foram Estados Unidos, Alemanha e Japão.

As exportações de castanha de caju apresentaram igualmente queda nas exportações nos nove primeiros meses de 2022 (US$ 55,1 milhões), em comparação com o ano anterior (US$ 76,1 milhões), o que equivale a uma redução de 27,5% na sua comercialização. Por outro lado, as importações cearenses dispararam de US$ 28,9 mil para US$ 15,7 milhões. A castanha cearense nutre principalmente mercados de países como Estados Unidos, Holanda e Argentina.

Veja os estudos setoriais completos no site do Centro Internacional de Negócios, clicando AQUI.

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