Exportações de castanha de caju registram retração em 2017 no Ceará

As exportações cearenses de castanha de caju registraram retração no ano de 2017. As vendas externas caíram 11,1%, passando de US$ 103,2 milhões em 2016 para US$ 91,7 milhões em 2017. O resultado é explicado em grande parte pela baixa produtividade do setor, fruto da combinação da escassez da oferta hídrica com o envelhecimento dos cajuzeiros. O parceiro comercial que apresentou a queda mais expressiva no valor total exportado pelo estado foram os EUA (20,0%), todavia, o país norte americano continua sendo o principal destino das vendas externas do Estado. Os dados são do estudo Ceará em Comex, produzido pelo Centro Internacional de Negócios da FIEC, com base em informações do Mdic.

Apesar da queda nas exportações, o Ceará continua sendo o maior exportador de castanha de caju do Brasil, respondendo por mais de 80% das exportações brasileiras. Como forma de atender a demanda interna e externa, o setor vê-se impelido em importar o fruto. A alta nas compras externas atingiu o ápice de US$ 28,4 milhões - alta de 183,2% frente os US$ 10,0 milhões registrados em 2016. A Costa do Marfim foi o único fornecedor do Ceará. Apesar de importar a amêndoa da África, o fruto necessita de beneficiamento, gerando assim atividade industrial.

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