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Revista da FIEC destaca parceria com Sebrae para fomentar negócios entre setor da panificação e Cegás

11/10/2017 - 12h10



Ancorados na Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), 40 sindicatos de diferentes segmentos industriais e suas empresas filiadas podem encontrar entre si diversas oportunidades de negócios, ampliando a sua competitividade e a força da indústria cearense. A partir dessa premissa, a FIEC em parceria com o Sebrae desenvolve o Programa de Geração de Negócios com a Indústria com o objetivo de aproximar compradores e fornecedores e alargar a rede de contatos das empresas participantes com potenciais parceiros e clientes.

O primeiro encontro de negócios do programa foi realizado em agosto na Casa da Indústria. Na ocasião, o diretor administrativo da FIEC, Ricardo Cavalcante, ressaltou a força da parceria entre as duas instituições para impulsionar negócios e desenvolver a indústria cearense. “Desde que iniciamos essa parceria, em 2015, temos obtido excelentes resultados, inclusive uma mudança de mentalidade dos empresários que é fundamental para o crescimento das empresas”, destacou.

O encontro foi dividido em duas rodadas de negócios. Uma delas entre empresas filiadas ao Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Ceará (Sindpan) e a Companhia de Gás do Ceará (Cegás), que apresentou como as panificadoras podem fazer uso do gás natural nas padarias e as vantagens econômicas, operacionais e ambientais desse combustível para as empresas.

De acordo com o superintendente do Sebrae, Joaquim Cartaxo, a rodada de negócios faz parte de ação que já vinha sendo construída em parceria com a FIEC e que casou com o interesse da Cegás de apresentar os serviços da empresa para os pequenos negócios. “A realização da rodada coroa um trabalho que já vem sendo desenvolvido junto com a FIEC no sentido de trazer melhorias para as indústrias cearenses. Com o interesse da Cegás, resolvemos buscar inicialmente o Sindpan por entender que as empresas de panificação poderiam ser beneficiadas com esta aproximação”, afirmou o superintendente.

O presidente da Cegás, Hugo Figueiredo, acentuou a importância do encontro para o desenvolvimento do Ceará à medida que gera negócios e dá a oportunidade da Cegás de se aproximar das indústrias com um serviço que pode reduzir custos e aumentar a competitividade das empresas. O presidente do Sindpan, Ângelo Nunes, declarou que muitas empresas associadas já tinham manifestado interesse em comprar gás natural, mas não tinham acesso à Cegás. “Agora vislumbramos chances reais de negócios”, comentou.

"Desde que iniciamos essa parceria, em 2015, temos obtido excelentes resultados, inclusive uma mudança de mentalidade dos empresários que é fundamental para o crescimento das empresas."
Ricardo Cavalcante

Participaram do encontro 25 empresas. Segundo o articulador da Unidade Setorial da Indústria do Sebrae, Herbart Melo, a rodada de negócios foi um primeiro passo no sentido de aproximar as empresas do segmento industrial de fornecedores e parceiros estratégicos visando o aumento da produtividade e redução de custos. “Nossa expectativa agora é estender esta experiência para outros segmentos industriais”.

Dana Nunes, gerente do Núcleo de Convênios e Parcerias da FIEC (Nucop), informa que a ideia é ampliar o programa atraindo todos os segmentos industriais dos sindicatos associados à federação. De acordo com ela, “existe um potencial enorme de geração de negócios aqui dentro do Sistema através dos nossos 40 sindicatos”. Para isso, é preciso intensificar a integração entre eles, pois a partir dessa interação muitos negócios podem ser gerados “animando a economia e quem sabe atraindo novas empresas para se associarem aos sindicatos”.

O programa contempla ainda a formação de centrais de negócios de empresas do setor industrial para a realização de compras conjuntas. No Ceará, já existem cinco centrais de negócios deste tipo criadas e outras duas em processo de criação. As centrais que já são atuantes são do Sindsorvetes, do Sindpan – Fortaleza, do Sindpan – Cariri, do Simec – Limoeiro do Norte e do Sindmóveis.

Para o diretor técnico do Sebrae, Alci Porto, a proximidade entre FIEC e Sebrae é mais que uma parceria estratégica. “Estabelecemos, durante os últimos anos, uma integração de ações, programas, projetos e objetivos que vai muito além de acordos e apoios mútuos. Representa uma cultura construída com trabalho conjunto, que tem o desenvolvimento do estado como bem e motivação maiores”.

GÁS NATURAL PARA A INDÚSTRIA

Vantagens do Gás Natural para a indústria
Participando da primeira rodada de negócios do Programa de Geração de Negócios com a Indústria como fornecedor, o presidente da Companhia de Gás do Ceará (Cegás), Hugo Figueirêdo, defendeu o uso do gás natural como fonte de energia alternativa ou complementar para diversos segmentos industriais. De acordo com ele, além de mais econômico, o gás natural é mais seguro e vantajoso que outros tipos de combustíveis.

Como a Cegás pode colaborar para o desenvolvimento da indústria?
A Cegás é provedora de soluções para melhorar a eficiência das empresas na fabricação de seus diversos produtos. O gás natural propicia a fabricação de produtos de maior qualidade e melhora os processos para as indústrias. Então, principalmente nesse momento em que o país vem buscando uma recuperação econômica, é importante que os empresários possam contar com essa opção para ter uma gestão mais eficiente. O uso do gás natural é uma solução para as empresas melhorarem a sua eficiência.

Quais as vantagens do Gás Natural?
A Cegás opera com a distribuição do gás natural canalizado, que é uma fonte de energia importante, alternativa, ambientalmente correta e com um preço normalmente mais barato do que muitas outras fontes, além de ser mais segura. As vantagens variam de acordo com o segmento. Atuamos, além do segmento industrial, no comercial, veicular, cogeração de energia, residencial e na geração de energia térmica. Para cada segmento, nós temos fontes alternativas de energia. O gás natural pode ser também utilizado como uma fonte complementar. No caso de empresas que usam energia elétrica, por exemplo, em momentos de pico de consumo quando a tarifa sobe, o gás se torna ainda mais competitivo.

Que segmentos podem ser beneficiados?
Os segmentos cerâmico e de panificação são alguns exemplos. Neste semestre, estamos fechando um contrato com a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) que vai propiciar à empresa uma economia muito grande e tornar os seus produtos ainda mais competitivos no mercado internacional. No caso das cerâmicas, que são nossos grandes clientes, é preciso levar em conta não só a economia energética propiciada pelo uso do gás natural, mas também a qualidade do processo gerado a partir da queima do gás. O empresário ganha uma maior estabilidade do processo e uma qualidade maior do produto. Isso faz com que nosso cliente consiga acessar mercados que antes não eram possíveis. Outros segmentos importantes são o têxtil, de calçados e o químico, além das próprias usinas térmicas.

Leia essa e outras matérias na Revista da FIEC.

 

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