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Presidente da FIEC diz que Brasil precisa se libertar da mediocridade política e econômica e do jogo rasteiro de interesses pessoais

26/05/2017 - 15h05

O empresário do setor do agronegócio, Carlos Prado; o engenheiro civil e construtor Carlos Gama; e o agrônomo e presidente do Grupo Telles, Everardo Telles, foram os homenageados da noite de quinta-feira (25/05) com a Medalha do Mérito Industrial, durante solenidade de comemoração do Dia da Indústria, realizada tradicionalmente pela FIEC no La Maison Dunas, em Fortaleza/CE. O governador Camilo Santana foi agraciado com a Ordem do Mérito Industrial, concedida pela CNI. Entregue desde 1974 a mais de 90 agraciados, a medalha do mérito industrial presta homenagem a empresários e personalidades com atuação marcante no impulso do desenvolvimento econômico do Ceará por meio de relevantes serviços prestados ao setor industrial cearense. Em 2016, foram homenageados o ex-presidente da FIEC, Roberto Macêdo; o então CEO da Companhia Siderúrgica do Pecém, Sérgio Leite; e o membro do Conselho de Administração da OCS Mineração e Empreendimentos Ltda, Orlando Cerneiro de Siqueira.

Ao abrir a solenidade, o presidente da FIEC, Beto Studart, ressaltou o aspecto festivo da noite, mas afirmou ser necessária uma visão alargada em relação aos acontecimentos que atormentam o país. Ele lembrou que a economia brasileira dá sinais de recuperação, mas que para a consolidação desse processo é preciso que haja a estabilidade política e o andamento das votações no Congresso Nacional das reformas trabalhista e previdenciária. "O país está mergulhado em uma grave crise política, mas vamos seguir reagindo, porque a economia não pode estar permanentemente a reboque da política que insiste em criar amarras ao desenvolvimento".

O presidente da FIEC destacou que o setor produtivo precisa se "libertar das correntes pesadas da recessão, da mediocridade política e econômica, do jogo rasteiro de interesses pessoais. Vamos continuar com nossas energias voltadas para competitividade, gestão, empreendedorismo, inovação e crescimento". Beto Studart disse ter esperança de que o desfecho para o atual momento será breve e em obediência à Constituição. "Por outro lado, esse desfecho não pode prescindir de pessoas que, acima de inclinações políticas ou ideológicas, se apresentem com credibilidade e forças necessárias para dar continuidade às mudanças que darão um novo rumo ao nosso país", afirmou.

Em nome dos homenageados o empresário Carlos Prado lembrou de sua trajetória classista na FIEC, desde a gestão do então presidente Fernando Cirino, quando foi o criador do Centro Internacional de Negócios. Prado fez referência também a atuações no Pacto de Cooperação e no projeto Integra Brasil, fóruns que geraram importantes debates em relação ao Ceará e ao Brasil. Já o governador Camilo Santana fez um balanço de sua gestão à frente do Governo do Ceará, ressaltando que somos o Estado em que se encontra em uma das melhores situações fiscais na comparação com os demais do país.

O presidente da CNI, Robson Andrade, foi homenageado na solenidade pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEP), Chico Gadelha, cabendo a ele a saudação ao governador Camilo Santana, homenageado pela entidade. Como parte da noite festiva os presentes assistiram a performance desenvolvida pelo grupo Araras Criação e Produções Artísticas, na qual se tratou do conceito de transformação.

Leia o discurso do presidente Beto Studart na íntegra clicando AQUI

HOMENAGEADOS COM A MEDALHA DO MÉRITO INDUSTRIAL

Carlos Prado

Um dos maiores empresários do ramo do agronegócio brasileiro, Carlos Prado nasceu em Marília, São Paulo, em fevereiro de 1941.Terceiro dos sete filhos do agricultor João Horta do Prado e de Lupérsia Bernandes Prado, chegou ao Ceará em agosto de 1973, quando fundou a Cemag. Desde então, aliado a sua atuação empresarial, tem colaborado fortemente com as atividades classistas. Podemos citar entre essas atividades: Participante/fundador do Pacto de Cooperação do Ceará e participante/fundador do Agropacto – Pacto de Cooperação da Agropecuária do Ceará. Em 1995, durante a gestão de Fernando Cirino Gurgel na presidência da FIEC, liderou a criação do Trade Point do Ceará, como braço do Ministério de Relações Exteriores. Em 1998, o Trade Point foi transformado em Centro Internacional de Negócios (CIN), para desenvolver a cultura exportadora no Ceará. Em 2002, liderou a Plataforma Regional do Agronegócio do Caju, que abrangeu todo o Nordeste, e foi coordenada pela FIEC. Em 2012/2013, colaborou com a coordenação do Movimento Integra Brasil – O Nordeste no Brasil e no Mundo, iniciativa do CIC, com apoio da FIEC. Carlos Prado presidiu ainda a Comissão Nacional de Fruticultura da Confederação Nacional da Agricultura (CNA). Foi membro do Conselho de Integração Nacional da CNI, como representante da FIEC.

Carlos Gama

José Carlos Braide Nogueira da Gama nasceu no Rio de Janeiro, mas tem o Ceará como sua terra desde os 10 anos de idade. Educou-se no Colégio Militar de Fortaleza e formou-se em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Ceará. Em 2007, formou-se também na escola de Direito da Universidade de Fortaleza. Trabalhou como engenheiro de obra, engenheiro estrutural e desde 1985 é sócio proprietário da Construtora Placic, empresa com mais de 39 anos e 100 obras entregues nos mercados cearense e alagoano, sempre juridicamente perfeitas e no prazo, como gosta de ressaltar. Também atua no setor hoteleiro, em Alagoas. Com seu espírito de associativismo, desde 1990 participa de entidades classistas, em especial, no Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE), onde foi conselheiro e atualmente ocupa a vice-presidência da Área Imobiliária. A Construtora Placic é também empresa fundadora do Inovacon e Coopercon - Ceará. Na Câmara Brasileira da Industria da Construção (CBIC), é o atual presidente do Fórum dos Advogados. Na gestão Roberto Macêdo, na Federação das Indústrias do Ceará, também deu sua colaboração como diretor financeiro da entidade.

Everardo Telles

A história da Ypióca se inicia em 1843 com a vinda do português Dario Telles de Menezes para o Brasil, trazendo consigo um alambique de cerâmica com o qual, já instalado na cidade de Maranguape, na fazenda Ypióca, começa a produção de aguardente de cana de açúcar no ano de 1846. Como filho primogênito e da quarta geração da família Telles, Everardo Ferreira Telles consolidou o legado deixado por seus antepassados. Foi ele que, a partir da década de 1970, iniciou o maior período de expansão e diversificação dos negócios da empresa. Sob seu comando, o Grupo Telles cresceu em produção, além de ter ampliado seu raio de atuação para sete diferentes áreas: água mineral, etanol, pecuária, agricultura, medicamentos, embalagens de papelão e de plástico e entretenimento. Com sede localizada em Messejana, o uso de tecnologia de ponta e a busca pela qualidade em produtos e serviços são fatores que norteiam os negócios do Grupo Telles nos mais diversos segmentos. Em agosto de 2012, Everardo passou o comando do negócio de bebida alcoólica para uma multinacional líder mundial na produção de bebidas premium e uma nova época iniciou-se para o Grupo que, além dos produtos acima citados, empreendeu novos negócios investindo em pesquisas nas áreas de defensivos agrícolas orgânicos, de energia e saúde.

HOMENAGEADO COM A ORDEM DO MÉRITO INDUSTRIAL

Camilo Santana

Filho de Eudoro e Ermengarda Santana, Camilo Sobreira de Santana, engenheiro agrônomo, nasceu no Crato, em junho de 1968. Casado com Onélia Leite e pai de Pedro e Luisa, ainda na faculdade de Agronomia da UFC, deu os primeiros passos na vida política ao participar do movimento estudantil. Servidor público federal do Ibama, Camilo disputou um cargo político pela primeira vez em 2000, quando se candidatou à prefeitura de Barbalha. No primeiro Governo Cid Gomes (2007/2010), tornou-se secretário do Desenvolvimento Agrário do Estado, onde implantou importantes projetos que melhoraram as condições de vida dos agricultores, proporcionando linhas de crédito, equipamentos, assistência técnica e seguro safra para milhares de produtores rurais. Em 2010, foi o deputado estadual mais votado do Ceará, eleito com mais de 131 mil votos. Já no segundo Governo Cid Gomes, assumiu a secretaria das Cidades, quando impulsionou no Ceará o programa “Minha Casa, Minha Vida” e grandes projetos urbanos e ambientais, como os dos rios Maranguapinho e Cocó. O passo seguinte seria o Governo do Estado, cargo para o qual foi eleito em 2012 com 2.417.668 votos, alcançando 53,35% dos votos válidos.

      

  

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5 Igualdade de gênero 8 Trabalho decente e crescimento econômico 9 Indústria, inovação e infraestrutura 11 Cidades e comunidades sustentáveis 12 Consumo e produção responsáveis 13 Ação contra a mudança global do clima 16 Paz, justiça e instituições eficazes 17 Parcerias e meios de implementação
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